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Módulo 6 - Oratória e Mediação - Coggle Diagram
Módulo 6 - Oratória e Mediação
Introdução
A
mediação
é o processo pelo qual duas ou mais pessoas tentam buscar um consenso que venha a permitir manter o relacionamento entre elas e, para tal, buscam na figura do
mediador
esse objetivo
A
oratória
se refere a um tipo de comunicação que trata em falar bem em público e, no nosso caso, falar bem em sala de aula (seja ela presencial ou virtual)
Os princípios da oratória
Saber se comunicar de forma eficiente é importante independente da área de atuação nossa
A boa comunicação é exigida nas diversas frentes sociais onde atuamos e ainda mais nos dias de hoje se faz necessário desenvolver essa capacidade de oratória
Essa capacidade da oratória pode ser desenvolvida
Acreditava-se: a pessoa nasci com esse dom
Mesmo pessoas que não nascem com essa habilidade podem desenvolvê-la
Tenha entusiasmo (paixão) no que vai fazer
Imagine você assistindo a uma palestra onde o orador entra desmotivado, sem entusiasmo, sem a paixão nos olhos... não dá vontade de sumir?!
José Roberto Marques (2017) aprenseta 5 dicas para desenvolver a técnica de oratória
Domine a linguagem
Dominar o seu idioma é fundamental para se falar bem, aprimorar o seu vocabulário, dominar técnica de gramática e saber pronunciar corretamente as palavras
Evite gírias e jargões
Apesar das gírias fazerem parte do nosso cotidiano, elas podem tirar a credibilidade na sua apresentação
Preparação é fundamental
Estude o assunto que vai tratar, estude o conteúdo e prepare o material (se achar necessário) para que não haja imprevistos e, para finalizar com chave de ouro, treine antes
Cuide da sua aparência
Só cuidar da oratória também não é o suficiente. Para completar o sucesso, você precisa cuidar de sua aparência: cabelos aparados, barba feita (para os homens), roupas com cores sóbrias
Cuidado com movimentos repetitivos
Fique atento nos "toques": mexer as mãos, mexer no cabelo, cruzar os braços ou balançar as pernas, pois a comunicação corporal também é importante e passa uma imagem positiva ou negativa para quem está lhe ouvindo
Os princípios da mediação
A mediação permite que se descortinem formas pacíficas que ajudem os indivíduos a resolverem os conflitos com base na cooperação e na flexibilidade, eliminando ou diminuindo a desconfiança e a animosidade entre eles (CUNHA & LOPES, 2012)
A mediação pode ser entendida como um processo social (deve haver ao menos duas partes interessadas) que se insere numa tradição de tempos remotos visando estabelecer e/ou manter a relação entre esses
O mediador
Controlador do processo
Identificação e satisfação / interesses mútos
Compreensão e ponderação / pontos de vistas mútos
Apresentação / proposta / procedimentos para busca de soluções
À medida que os indivíduos passam a ter experiência em um processo de desenvolvimento pessoal e social, os conflitos podem surgir e com eles também se pode incrementar a oferta de formas de decisão que evitem o confronto aberto
na escola... essa apresenta-se como um local de socialização entre pessoas e passível de surgir conflitos (onde o diálogo não seja capaz de reverter)
As principais características da mediação apontam para a seguinte sistematização (PARKINSON, 2008; RIBEIRO, 2008. WILDER % GAIBROIS, 2003)
Confidencialidade e privacidade
As pessoas em conflito e o mediador devem fazer um acordo de confidencialidade, criando um clima de confiança necessário a um diálogo franco para ajudar as negociações
Voluntariedade e liberdade das partes
As pessoas devem ter a liberdade de escolher esse método como forma de lidar com seu conflito
Participação de terceiro imparcial
Há que destacar que cabe ao mediador manter uma equidistância face aos mediados
Informalidade/oralidade
A mediação comparada com o processo judicial possui um procedimento informal, simples, no qual é valorizada a oralidade
Reaproximação das partes
Autonomia das decisões/Autocomposição
O acordo é obtido pelas próprias pessoas em conflito, auxiliadas pelo mediador (o qual apenas estimula o diálogo, mas não tem poder decisório)
Não competitividade
Estímulo ao espírito integrativo entre as partes envolvidas (evitar lógicas de vencedores e vencidos), possibilitando, desse modo, que as partes cheguem a resultados viáveis no contexto do ambiente escolar
A crença da mediação se baseia nos seguintes princípios (GIRÓ PARÍS, 1997)
Humildade de admitir que se precisa de ajuda externa
Responsabilidade dos próprios atos e das suas consequências
Procura em satisfazer os próprios desejos, necessidades e valores
Necessidade de privacidade nos momentos difíceis
Capacidade para aprender nos momentos críticos
Reconhecimento de momentos de dificuldade e dos conflitos como algo inerente ao ser humano
Compreensão de desejos, necessidades e valores do outro
Importância de potenciar a criatividade com uma base realista
Compreensão do sofrimento que produz o conflito
Crença nas próprias possibilidades e nas da outra parte
Administração do conflito
Não adversarial
Procedimento
As partes não objetivam "vencer o conflito", mas sim encontrar uma solução para a questão que atinge os seus interesses
Resultado
Ganha / Ganha
Satisfação
Mútua e parcial
Ultimamente com a crise no sistema econômico, o mercado, desemprego, a concorrência etc. tem ocasionado comportamentos com base na competição, o que parece se refletir nos relacionamentos interpessoais gerando novos conflitos e acirrando disputas nas mais diversas relações
Adversarial
Procedimento
As partes posicionam-se como oponentes, cujo interesse para prevalecer, deve chocar-se com o da outra parte (adversário)
Resultado
Ganhe / Perde
Vencedor / Perdedor
Os conflitos são importantes para crescimento e desenvolvimento de qualquer sistema, seja ele social, político, familiar ou organizacional
A escola é um dos locais de formação humana no sentido de convivência social e tendo inúmeras relações interpessoais deveria ter no diálogo a forma de administrar os conflitos passíveis de existir
Os conflitos geram repercussão positiva quando
Servem de termômetro e indicam que algo não está bem e precisa ser "tratado"
Atuam como molas propulsoras do crescimento individual e organizacional
Funcionam como catalisadores para atingir metas
São bons elementos de socialização, oferecendo aos participantes de uma equipe a sensação de envolvimento com alguma causa
Proporcionam a união de equipes em busca de soluções e motivam pessoas a resolverem problemas em conjunto
Levam à descoberta de novidades que resultem em benefícios para a escola
Os conflitos geram repercussão negativa
Causam tensão excessiva nos envolvidos, provocando danos físicos e mentais
Criam ambientes improdutivos, gerados por desmotivação e incertezas
Desviam a atenção dos reais objetivos
Prolongam-se por tempo demais sem solução, causando desgaste nas partes envolvidas, mobilização de recursos e perda de produtividade
Criam situações que resultam em desperdício de tempo e esforços
Distorcem comportamentos individuais
Formas de lidar com conflitos
Evitando
Negando
Ignorando
Enfrentando
Tentando vencer a outra parte
Disputa, competição, "rixas"
Tentando unir as partes