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MECANISMOS DE AÇÃO DOS HERBICIDAS - Coggle Diagram
MECANISMOS DE AÇÃO DOS HERBICIDAS
Inibidores de ACCase
São três grupos químicos: os ariloxifenoxipropanoatos (FOPs), as ciclohexanodionas (DIMs) e as fenilpirazolinas (PPZ)
Esses herbicidas atuam, dentro da planta, no cloroplasto, inibindo a enzima Acetil-Co A carboxilase, que irá impedir a síntese de lipídios e consequentemente a formação de membranas
Movimentação nas plantas: apossimplásticos
Principais sintomas: São mais visíveis nas regiões meristemáticas, onde ocorre a desintegração dos meristemas, que sofrem descoloração, ficam marrons e desintegram-se
Clorose nas folhas recém-formadas; bem como amarelecimento
Ocorre paralisação do crescimento, mas os sintomas demoram a aparecer
Local de aplicação: folhas
Nomes comercias: Select, Poast, Falcon, Aura, Podium, Galant
Herbicidas Sistêmicos
Inibidores da ALS
Local de aplicação: folhas
Altamente seletivos
Movimentação nas plantas: apossimplásticos
Fazem parte de 5 grupos químicos, 4 deles com registro no Brasil: imidazolinonas, sulfoniluréias, triazolopirimidinas, pirimidinil(tio)benzoatos
Controle de gramíneas e folhas largas e são usados em pré e pós-emergência
Nomes comerciais: Spider, Classic, Invest, Gladium, Ally
Principais sintomas: após a aplicação, as plantas definham e morrem geralmente 7 a 14 dias após a aplicação dos herbicidas
Os sintomas iniciam com a murcha das partes jovens da planta
Em plantas de folha larga podem ser vistas a presença de nervuras avermelhadas na parte de baixo das folhas
Encurtamento da raiz principal e proliferação de raízes laterais
Nas gramíneas ocorre redução do comprimento dos entrenós e espessamento do colmo
Com a inibição da enzima ALS, não há formação dos aminoácidos ramificados valina, leucina e isoleucina
Os herbicidas Inibidores da ALS, atuam inibindo a enzima acetolactato sintase (ALS)
Inibidores do FSII
Local de aplicação: solo
Movimentação nas plantas: apoplástica
São muito adsorvidos pelos coloides orgânicos e minerais do solo
São divididos em 3 grandes grupos: C1 (Triazinas), C2 (Uréias e Amidas) e C3 (Nitrilas e outros)
Nomes comerciais: Graslan, Diuron, Primoleo, Gesapax
Apresentam maior atividade sobre plantas daninhas de folhas largas
Quando esses herbicidas são usados em pós-emergência, necessita-se de boa cobertura foliar da planta e adição de adjuvante
O local de ação destes herbicidas é na membrana do cloroplasto, onde ocorre a fase luminosa da fotossíntese, mais especificamente no transporte de elétrons
Estes herbicidas são caracterizados por reduzirem a taxa de fixação de CO2 em poucas horas após a aplicação em plantas suscetíveis, já em plantas tolerantes há retorno desta taxa a níveis de normalidade
Principais sintomas: clorose foliar, devido a rompimentos na membrana dos pigmentos causados pela peroxidação de lipídios da membrana
A clorose geralmente começa nas nervuras das folhas e depois se espalha entre as nervuras
Quando aplicados sobre plântulas, os sintomas aparecem primeiro nas folhas mais velhas, podendo ser observadas necroses nas internervuras e nas bordas da folhas
Inibidores da EPSPS
Este grupo é representado pelo herbicida
glyphosate
Movimentação nas plantas: apossimplásticos
Agem inibindo esta enzima na rota de síntese dos aminoácidos aromáticos essenciais fenilalanina, tirosina e triptofano, que são precursores de outros produtos, como lignina, alcalóides, flavonóides e ácidos benzóicos
Controla folhas largas e estreitas
Usado apenas em pós-emergência, não seletivo e sistêmico
Local de aplicação: folha
Absorção no solo: forte
Principais sintomas: Ocorre a paralisação do crescimento, mas os sintomas demoram a aparecer
Lentamente vão aparecendo cloroses e necroses nas folhas, com a morte da planta em dias ou semanas
Herbicidas Não Seletivos
Nomes comerciais: Glifosato, Roundup, Agrisato