Instituto Federal catarinense Curso de Pedagogia – Campus Blumenau
Aluna: Dione Barbosa De Souza
Professora: Bruna Raiol
Data: 24/06/2021 Fase: 05/2021
Seminário
Arte, Ludicidade, Música e Neurociência
Apresentação do 1º dia.
Andréia Azevedo.
Música “O que o seu cérebro diz sobre a música é uma maneira de entender os mais profundos mistérios da natureza humana”. Daniel J. Levitina neurociências vai nos trazer para nós através da música. A neuropsicológica ou neurociência cognitiva entendida como ciência que investiga a relação entre comportamento, cognição e sistema nervoso, muito valorizado por suas descobertas a estimulação na musicalidade na primeira infância, sendo o período mais propício de desenvolvimento cognitivo infantil. (MUSZKAT, 2000, 2008), A música potencializa as habilidades. Melhora a concentração, a memória, a atenção, auxilia no processo de alfabetização. Regular e modular as emoções, e estudo recente tem demonstrado as associações entre as músicas as sociedades música com a associação com as habilidades fonológicas. A Azevedo nos diz que os bebês já no ventre da mamãe poderão ouvir as ondas sonoras, e quando nasce ele começa a se comunicar, quando parece que o bebê não está entendendo nada, ele está sim, já nasce ativo. Viver significa participar do diálogo: interrogar, ouvir, responder, concordar, etc. Nesse diálogo, o homem participa inteiro e com toda a vida: com os olhos, lábios, as mãos, a alma, o espírito, todo o corpo, os atos. “Aplica-se totalmente na palavra e essa palavra entra no tecido dialógico da vida humana, no simpósio universal (Bakhtin, 2011, P.348)”. Para os bebês, a música em sua constituição, destaca-se pela escuta (sensibilização sonora, audição como entrada sensorial para os circuitos neurocognitivos) e a projeção espontânea e livre (expressão rítmica, sonora e corporal, organização psicomotora do movimento corpóreo). A musicalidade possui caráter universal. Não se trata de um dom para alguns. É um dom para todos. (PEDERIVA & TUNES, 2008). Trazer a música para o ambiente de trabalho exige, prioritariamente, uma formação musical pessoal, atenção para observar as crianças, para perceber como se expressam musicalmente em cada fase do desenvolvimento, o apoio de pesquisas e estudos teóricos que fundamentam o trabalho. (BRITO, 2003, p. 35) Desenho e ludicidade. Nancy Rebello. “Desenhar é levar uma linha para passear” (Paul Klee). O desenho é uma linguagem acessível a todos, é uma maneira específica de comunicar uma imagem ou uma ideia. A Autora nos apresenta que na antiguidade o homem das cavernas já desenhava para contar o que tinha acontecido, então eles se comunicavam através dos desenhos no modo de fala. A Arte segundo Read (1977) é um instrumento essencial para a humanidade. Ela pode unir elementos opostos: Consciente e Inconsciente, Fantasia e realidade, Sentimentos e pensamento, verbal e não verbal. A arte atua diretamente sobre os sentimentos e emoções. O termo lúdico, segundo Walton é sinônimo de infância, a maioria das atividades da criança são lúdicas. A cultura lúdica seria composta de diferentes esquemas que dão início às brincadeiras. A arte e as atividades lúdicas são bases importantes da formação da criança. Quando a criança a desenhar está trabalhando com sua ludicidade, visto que conta, brinca com seus traços, conversa com seus desenhos, além de trazer nos seus traços a sua imaginação, seus desejos, sentimentos. Os seus traços podem nos indicar seus estados emocionais, como raiva, alegria, tristeza, dor. O desenho é uma atividade lúdica, onde há um aspecto imaginário e o operacional. O operacional é composto de papel, físico, temporal e espacial. O imaginário, o idealizar, pensar, agir. Quando a criança brinca de repetir formas, ela tenta dominar um gesto criado, e que lhe trás uma satisfação diferente de ganhar um doce, e algo que vem de seu íntimo, Ao repetir, busca se apropriar e está em uma ação mental.