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Aula dia 17/03 - Infraestrutura - Coggle Diagram
Aula dia 17/03 - Infraestrutura
Capítulo 4 - Transporte Ferroviário
Características
Contato Metal-Metal
Contato direto das rodas metálicas com os trilhos metálicos, provocando desgaste devido a grande carga
Eixos Guiados
Não possui mobilidade quanto à direção do veículo, sempre guiado por trilhos
Bitola
Distância entre os trilhos da via, podendo ter mais de um tipo de bitola
No mundo, padronizou-se bitolas de 1m, 1.435m e 1.6m
Elementos das Ferrovias
Trilhos
Elementos da via permanente que guiam o veículo, funcionam como viga contínua e transferem os esforços para os dormentes
Designados pelo peso que apresentam em metros (TR - 37, TR - 45)
Talas de Junção
Atuam na emenda mecânica dos trilhos, feita por duas talas de junção justapostas, montadas na alma do trilho
Nas dormentes, podem ser apoiadas ou em balanço
Fixações
Tem como função manter o trilho e bitola na posição correta, resistem à deslocamento longitudinal e horizontal do trilho
Placa de Apoio
Distribui a tensão do trilho no dormente
Dormentes
Principais funções
Distribuir carga no lastro
Manter bitola
Dar suporte adequado
e seguro para o trilho
Garantir a estabilidade vertical, horizontal e longitudinal da via
Amortecer parcialmente as vibrações
Tipos
Dormente de Madeira
Utiliza-se madeira dura (aroeira, ipê) e madeira mole (pinho, eucalipto)
Durabilidade ligada com qualidade da madeira, clima, tráfego, grau de secagem, entre outros fatores
No Brasil:
Madeira dura: 15 a 20, dependendo do preservativo
Madeira comum: 5 a 6 anos, se tratados
Não tratados: 2 a 5 anos
No mundo:
Tratados com pentaclorofennol: 25 a 30 anos
Tratados com sais: 15 a 20 anos
Não tratados: 3 a 18 anos
Dormente de Concreto
Usados após a Segunda Guerra Mundial, de concreto armado, monobloco, não protendido
Atualmente, são usados dormentes de dois blocos com haste metálica interligando-os
Pode ser armado ou protendido
Concreto Protendido
Pós-tensionado: protenção após a cura do concreto
Pre-tencionados: formas continuas, formas individuais
Dormentes monoblocos (vantagens)
Maior peso = mais estabilidade
Resistente à flexão no centro
Maior área de apoio sobre lastro
As fissuras sob efeito de carga acidental se fecham
Absorve e transmite esforços horizontais e verticais
Lastro
Funções
Distribuir esforços do dormente
Drenagem
Resistir esforço transversal
Reconstituição de nivelamento
Esforços
Empuxo passivo na lateral do dormente
Esforço horizontal (vento)
Sub-Lastro
Função
Bombeamento de finos do subleito e diminuição de altura necessária de lastro
Bombeamento de Finos: enrijecimento do lastro e posterior ruptura devido à secagem da lama do sub-leito
Camada siutada entre o lastro e sub-leito, para filtração de lama. Em vias menos importantes é usado bica corrida
Sub-Leito
O subleito recebe compactação, a fim de aumentar sua resistência
Quanto à drenagem, devem ser usado trincheiras e drenos para rebaixa o nível d´água
Aparelho de Mudança de Via (AMV)
Para desviar veículos com segurança e velocidade
Dá flexibilidade ao traçado, sendo peça chave na segurança da operação
Possui alto custo em manutenção e aquisição
Capítulo 5 - Transporte Aquaviário
Historia
Embarcações eram de pequeno porte e impulsionadas por vento ou força muscular
A partir do séc. XIX, a máquina a vapor entrou em ação, permitindo seleção de rotas, maior velocidade e segurança
Atualmente, representam 95% do comércio internacional, sendo peça indispensável da economia mundial
Via
Calculada como uma linha a ser seguida, no mar aberto, grandes rios e lagos, sendo essa mesma linha conhecida como rota
Não existe via materializada, apenas canais artificiais e/ou naturais
Navegação astronômica, usando astros como o sol ou a lua como pontos de referência
A tecnologia atual, permite o uso de satélites especializados, oferecendo a posição precisa do navio
Cartas nauticas, mostradas em monitores, que indicam faróis, boias de sinalização e refletores de radar