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Cirurgia torácica - TO - Coggle Diagram
Cirurgia torácica - TO
Conceitos
Toracotomia:
Incisão no tórax, cirurgia.
Traqueostomia:
Abertura na traqueia entre 2º e 3º aneis.
Toracostomia:
Abertura peq no tórax.
Cricostomia:
Abertura na laringe, entre cartilagens tireoidea e cricoidea, na memb cricotireoidea.
Toracocentese:
Punção do tórax.
Anatomia
Lugar da cricostomia.
Pela íntima conexão entre traqueia e esôfago, qq lesão na região pode fazer uma fístula esofágica.
Espaço pleural é virtual e, a partir do momento que passa a ser real, há alguma patologia.
Movimentos respiratórios
Inspiração
Diafragma contrai e abaixa, músc intercostais contraem-se e elevam costelas, vol da caixa torácica aumenta
Pulmões distendem-se
Pressão interna < Pressão atm ⇒ Ar entra e chega aos pulmões.
Expiração
Diafragma relaxa e eleva-se, musc intercostais relaxam e abaixam as costelas, vol caixa torácica diminui
Pulmões contraem-se
Pressão int > Pressão atm ⇒ Ar sai.
Derrame pleural
Semiologia
Inspeção
Abaulamento do hemitórax acometido e seus espçs intercostais.
↓ expansib torácica.
Palpação
↓ ou ausência do frêmito tóraco-vocal (qd o pct fala 33).
Desvio do ictus card e da traqueia.
Percussão
Maciça ou submaciça sobre a região com líq.
Ausculta
MV↑ em limite com parênquima pulm.
Pleurite (atrito pleural).
↓ ou abolição do MV.
Exames
Rx tórax Laurell
Ver se líq está livre (fica pra baixo) ou preso.
Decúbito lat com raios horizontais.
Rx tórax AP
Elevação e alt da conformação do diafragma, com retificação da porção medial.
Obliteração do seio costofrênico (vol entre 175 - 500mL em adultos).
Rx normal (vol < 175mL).
USG ou TC
Identificar e caracterizar o derrame.
Sintomas princ
Dor torácica (se sangue, pus ou outra subst irritante), tosse, dispneia.
Acúmulo de líq na cav pleural.
Diagn
Citológico e microbiol.
Bioquím
Prot e LDH ≡ sangue ⇒ anomalias de vasos da pleura -
EXSUDATO
.
Prot e LDH < [ ] sangue ⇒ vasos da pleura intactos -
TRANSUDATO
.
Glicose
Qt ↓ glicose → ↑ possib de empiema (derrames parapneumônicos).
.< 60mg/dL:
Assoc a causas + comum de derrame pleural (derrame parapneimônico, tuberculose pleural, neoplasia e artrite reumatoide.
Glicose ↓ ⇒ sendo consumida ⇒ presença de microorg.
pH
.< 7,2 + ↓ glicose + ↑ DHL
Evolução complicada da infecção e provável necessidade de drenagem do derrame.
Suspeita de derrame parapneumônico.
Imediato
Empiema, quilotórax, hemotórax.
Não imediato
≠ transudato ou exsudato.
Transudato
Alt pressão hidrostática e oncótica, comunicação com cav abd.
ICC, IR, insuf hepát.
Sem envolvimento primário da pleura.
Prot líq pleural/prot líq sérico ≤ 0,5.
DHL líq pleural/DHL sérico ≤ 0,6.
Exsudato
Alt da permeab vasc.
Infecção, inflamação, neoplasia, trauma.
Prot líq pleural/prot líq sérico > 0,5.
DHL líq pleural/DHL sérico > 0,6.
Derrame parapneumônico complicado
Aumento progressivo do nº de céls (PMNs), + prot (>3,5 g/dL).
Baixos níveis de pH (< 7,1) e glicose (< 40mg/dL).
Toracocentese
Domínio de médico generalista (patologia comum).
Abordagem diagn e/ou terapêutica de derrames pleurais.
Punção lat com agulha ou catéter fino.
Contraindicações
Pct em ventilação mecan.
Avaliar risco/benefício.
Creatinina > 6mg/dL.
Distúrbios de coag
TP ou TTPA > 2x valor normal.
Plaquetas < 2500.
Procedimento
1 ou 2 espçs abaixo da ponta da escápula.
Anestesia e punção (borda sup da costela inf).
Punção lat da musc paravertebral e medial à ponta da escápula (entre coluna e escápula).
Pct sentado, com braços em repouso.
Complicações
Infecção pleural.
Hemotórax.
Reflexo vaso-vagal (síncope, bradicard, náuseas, vômito).
Edema pulm de reexpansão
Raro.
Evitado ao limitar a toracocentese em 1500mL (máx de 5L se pressão intrapleural > 20cmH2O).
Pulmão expande mto rápido após retirar o líq.
PTX.
Toracostomia
Procedimento
5º espç intercostal, com braço para sima, na linha média-axilar.
Anestesia → Incisão → Abre pleura com pinça → Dedo pra sentir o pulmão → Coloca o dreno em direção póstero-superior.
Indicações
PTX, hemotórax, empiema, derrame para pnemônico complicado e quilotórax.
Extrair conteúdo anômalo e reestabelecer pressão neg do espç pleural.
Peq abertura na cav torácica para introduzir um catéter ou dreno na cav pleural.
PTX
Blebs ou bolhas
Achado em 94% dos pcts.
Diagn
Exame físico + imagem.
Classif
Etiologia
Traumático.
Iatrogênico.
Espontâneo
Primário
Reincidência:
30% após 1º episódio e 80% após 2° episódio.
Secundário.
Fisiologia
Fechado
Hipertensivo
↑ rápido da pressão intrapleural → Grave distúrbio resp e comprometimento resp, com hipotensão e choque (impedimento do retorno venoso).
Permite que o ar entre no espç pleural na inspiração, mas impede que saia na expiração.
Diagn clín.
Sinais e sintomas
Dispneia, ↓ MV no lado acometido, hipertimpanismo, sinais de choque com hipotensão e turgência jugular.
Desvio de traqueia é achado tardio :!!: :warning:
Lesão torácica com mecanismo de válvula unidirecional.
Emergência :!!:
Tratar ANTES de levar pro exame de imagem.
Tto
Paracentese no 2º espç intercostal e dps faz exames e melhor abordagem para retirar o resto do ar.
Pode ser colocado curativo de 3 pontas.
Aberto.
Hemotórax
Imagem = derrame pleural.
Tto
Toracostomia ou toracotomia.
Princ causas
Trauma torácico (aberto ou fechado), iatrogênico, dç metastática.
Empiema
Pneumococcus
e
Staphylococcus
.
Tto
Toracostomia com drenagem pleural.
pH < 7, glicose < 60mg/dL, desidrogenase láctica (DHL) > 1000 UI/L.
Pus na cav pleural.
Quilotórax
Causas + comuns
Neoplasia, trauma, tuberculose e trombose venosa.
Diagn
Taquipneia, taquicardia, hipotensão e choque.
TAG > 110mg/dL e predominância de linfócitos (90% de celularidade).
Não causa dor, nem loculações (pouco irritante).
Não dá pra diferenciar com exames de imagem.
Fisiopato
Obstrução ou laceração do ducto torácico.
Tto
Conservador
Dieta hipogordurosa, rica em TAGs de cadeia média.
Se sem resp por 3d, inicia jejum oral, nutrição parenteral total e drenagem torácica sob selo d'água.
Cirúrgico
Drenagem pleural + anastomose ou ligadura do ducto torácico.
Ducto torácico transporta gorduras e prot abs pelo intestino ao sist venoso.
Traqueostomia
Complicações
Aspiração traqueal aguda (sangue), enfisema subcut, mediastino, fístula esofágica, disfagia, aspiração crônica (por disfagia), hemorragia, infecção, obstrução da cânula, estenose, falhas no fechamento (fechar traqueo por 2ª intenção).
Indicações
Eletiva
Entubação prolongada, dificuldade de eliminação de secreções broncopulmonares, cirurgias de face e pescoço, subst da crico.
Urgentes
Trauma grave em face e pescoço, tumores obstrutivos, abcessos, hematomas.
Procedimento
Entre 1º e 2º aneis da traqueia.
Forma de VA definitiva (qd porções + altas do trato resp estão pouco ou não permeáveis).
Cricostomia
Procedimento
Se houver tempo, realiza degermação, antissepsia e anestesia.
Incisão transversal sobre a memb cricotireoidea.
Prioridade no atendimento ao politraumatizado
Desobstrução das VAs assoc a estabilização da coluna cervical.
Várias manobras (desde simples à complexas).
Às vezes, crico é a opção + rápida e efetiva.