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Gilberto Freyre e a Singularidade Brasileira - Coggle Diagram
Gilberto Freyre e a Singularidade Brasileira
Debate sobre o lugar do patriarcado e da questão racial na histórica nacional
embate entre valores ocidentais (Europa) e os valores tradicionais orientais (africanos, portugueses e rurais da vida colonial brasileira)
Importantes escritos de juventude - década de 30
tom aberto, propositivo, hipotético, o que levou a alguns autores a interpretá-lo pelo paradigma da ambiguidade e da contradição constitutivas
''o mais complexo, difícil e contraditório entre nossos grandes pensadores''
''o mais moderno entre os clássicos do pensamento social brasileiro
trata da ocidentalização a partir da Europa burguesa, e não mais portuguesa, que toma de assalto o país no séc. XIX Sobrados e Mucambos - 1936
Casa-Grande e Senzala - 1933
rompimento com as formas de hierarquia racial típicas do racismo científico antes dominante nos nossos meios intelectuais
debate sobre a especificidade da escravização brasileira: violenta, mas admite a proximidade e influência recíproca entre as culturas dominante e dominada
presença de noção de raça: seria antes um produto, um efeito, do que causa da combinação entre meio e cultura: seria uma transformação cultural modificada e adaptada ao meio
questão central é o encontro intercultural nos trópicos
A Semente da Formação Social Brasileira
característica do português: o elemento da plasticidade, do homem sem ideais absolutos nem preconceitos inflexíveis que irá propiciar a extraordinária influência da cultura negra nos costumes, língua, religião e numa forma de sociabilidade
a família patriarcal ''aumentada'': 'como se reunia em si toda a sociedade' e se tratava de 'um ambiente saturado de paixões violentas' onde se dava 'enorme distância social e íntima comunicação'
o patriarcalismo de que nos fala Freyre tem esse sentido de apontar para a extraordinária influência da família como alfa e ômega da organização social do Brasil colonial
na política e na cultura essa sociedade estaria
fundamentada no particularismo da família patriarcal
elementos trazidos pelos colonizadores portugueses: agricultura de monocultura baseada no trabalho escravo e a família patriarcal fundada na união do português e da mulher índia
Sobrados e mucambos e a singularidade cultural brasileira
o processo da vinda da família real portuguesa ao Brasil: consolidar, já estava prenunciado a maior vigilância sobre a
riqueza recém-descoberta
"reeuropeização" do Brasil: mudou-se hábitos, a arquitetura das casas, o jeito de
vestir, as cores da moda, algumas vezes com o exagero do uso de tecidos grossos e
impróprios ao clima tropical
acontece a passagem do patriarcalismo rural ao urbano e a "ascendência da cultura
citadina no Brasil":
poder patriarcal deixa de ser familiar e abstrai-se da figura do patriarca passando a assumir formas impessoais
abrem-se novas oportunidades para ex-escravizados e mestiços: mobilidade social
e possiblidade de "embranquecimento"