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Anticoncepcionais orais, Grupo: Júlia Sade Resende, Lara Reggiani, Lara…
Anticoncepcionais orais
Contraceptivo combinado
Mecanismo de ação
Eles atuam em duas vias físico-químicas para inibir a ovulação. A primeira é deixando o muco cervical mais grosso para dificultar a entrada dos espermatozoides no útero. A segunda é fazendo com que o endométrio do útero fique mais fino. Sendo usados de forma constante, ocorre a manutenção dos níveis hormonais, assim como acontece na gestação.
O componente de estrógeno da pílulas inibe a liberação pela hipófise do hormônio folículo estimulante (FSH). Dessa forma o folículo dominante não é selecionado e o endométrio é estabilizado. Além disso, é responsável por aumentar o número de receptores de progesterona, permitindo o uso de dosagens menores.
O componente progestágeno é responsável por deixar o muco cervical mais grosso, dificultando a penetração do esperma e a implantação do zigoto no útero.
A pílulas placebo servem para restaurar a conformidade geral e, em alguns casos, contêm suplementos de ferro para suprir a necessidade durante a menstruação.
Efeitos adversos
Efeitos no ovário: depressão da função ovariana. ~2% das mulheres, ocorrerá disfunção da ovulação mesmo após a descontinuação do tratamento
Efeitos no útero: Uso prolongado de ACOC pode levar à hipertrofia e à formação de pólipos na cérvix uterina. Podem gerar espessamento do muco mesmo após a descontinuação do tratamento.
Efeitos nas mamas: Podem gerar estimulação das mamas, com seu alargamento. A lactação geralmente é suprimida.
Contraindicação
Principalmente vasculares, podem aumentar fenômenos tromboembolíticos e disordens cerebrovasculares.
Interação medicamentosa, devido à modulação de drogas no citocromo P450.
Definição
São medicamentos anticoncepcionais com componentes hormonais sintéticos: o estrogênio e a progesterona.
Uso diário no mesmo horário, iniciadas no primeiro dia de menstruação. Alta eficácia com uso correto, < de 1/100 mulheres ficarão grávidas, porém ineficaz com uso irregular
Principais finalidades
Contracepção; tratamento da Síndrome do Ovário Policístico, prevenção de câncer de ovário e endometrial, diminuição do ciclo menstrual, diminuição do desconforto pré menstrual e tratamento da acne.
Subdivisão
Bifásicos: Contêm a mesma dosagem hormonal por 10 dias e depois, pelos próximos 11 dias, uma dosagem aumentada.
Trifásicos: Alteram a dosagem hormonal a cada 7 dias, contendo um ciclo de pílulas sem hormônios.
Monofásicos: Contêm a mesma dose nas 3 primeiras semanas e placeb na última semana. Os mais recentes tem 24 dias com pílulas hormonais e 4 dias placebo.
Cuidados a serem tomados
Efeitos colaterais são raros e incluem: trombose venosa profunda, ataque cardíaco, e derrame.
Fumar está contraindicado em uso concomitante de ACOC - aumenta de 3- 6 vezes a chance de formação de coágulo sanguíneo.
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Contraceptivos não orais
sistema transdérmico
Mecanismo de ação
Componentes estrógeno e progesterona que inibem a liberação do FSH, bloqueando a seleção do folículo e tornam o muco cervical mais espesso, dificultando a penetração do esperma.
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Contra-indicações
Fenômenos trombóticos, distúrbios cerebrovasculares, gravidez, histórico de câncer sensível a estrogênio, insuficiência hepático
Vantagens
Não sofrem efeito de primeira passagem no fígado, liberação constante de seus componentes sem oscilações significativas dos níveis plasmáticos, mudança semanal
Implantes
Mecanismo de ação
Contracepção apenas de progesterona com o espessamento do muco cervical e diminuição da incidência de ovulação
Efeitos colaterais
Dificuldade de retirada do implante quando formação de fibrose no local, sangramento irregular
Contra-indicações
Presença de sangramento vaginal não diagnosticado, doença hepática, neoplasia de mama
Vantagens
Alternativa de contracepção de longo prazo, apresentam retorno rápido da fertilidade após sua remoção, fornecem anticoncepção contínua por até 3 anos
Indicações
Contra-indicações para o uso de ACO, HIV, incapacidade física ou mental, nulíparas jovens, baixa adesão a ACO, risco aumentado para DIP
Anel vaginal
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Efeitos colaterais
Aumento de vaginite e da secreção vaginal, leucorréia e desconforto local
Contra-indicações
Fenómenos trombóticos, tromboflebite, neoplasias dependentes de estrogénio, doenças hepáticas
vantagens
Hormônios em dose baixa contínua, flutuações hormonais diminuidas, apresenta efeito imediato, absorção através do epitélio da vagina com liberação do hormônio para a circulação sistêmica, não há metabolismo de primeira passagem
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Grupo: Júlia Sade Resende, Lara Reggiani, Lara Silveira, Laura Péret, Lavínia Patrus
Turma: 71C