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TRAUMA C/T - Coggle Diagram

- - - - Existe a toracotomia que vai levar o paciente pro centro cirurgico com certa pressa MAS SEM DESESPERO.
      - HEMOTÓRAX MACIÇO: Drenagem de 1500ml de sangue imediato ou 200-300ml nas 2-3 horas
      - LESÃO PENETRANTE + TAMPONAMENTO CARDÍACO
      - LESÕES DE VASOS NOBRES + INSTABILIDADE HEMODINÂMICA
      - TRAUMA COM DESTRUIÇÃO DA CAIXA TORACICA
      - LESÃO TRAQUEOBRÔNQUICA EXTENSA: Borbulhamento FORTE no dreno que não para de borbulhar. Evidencia de lesão de VA principal
      - PERFURAÇÃO ESOFÁGICA = MEDIASTINITE NECROSANTE. Vai cair saliva no mediastino posterior
    - - PCR
        
        Trauma torácico PENETRANTE com <15 min. de RCP
        
        Trauma torácico FECHADO com < 5min. de RCP: Mais grave!
      - HIPOTENSÃO REFRATÁRIA
        APÓS TRAUMA TORÁCICO
        
        Tamponamento cardíaco
        
        Hemorragia intra-toracica, intra-abdominal, de extremidade ou cervical
        
        Embolia aérea
      - ISSO SERVE PRA FAZER A MASSAGEM CARDÍACA E NÃO CORRIGIR A LESÃO
  - - - Ocorre por trauma no gradil costal onde essa parte é sugada pra dentro pela pressão negativa produzida fisiológicamente na inspiração
      - ATINGE 2 OU MAIS ARCOS CONSECUTIVOS EM 2 OU MAIS PONTOS EM CADA ARCO. Isso forma tipo um quadrado, que entra na inspiração e sai na expiração, fazendo um movimento PARADOXAL ao movimento do gradil inteiro.
      - CONDUTA
        
        Paciente SEM SINAIS DE INSUF. RESPIRATÓRIA >> Fixação interna (?), mas pode ser conduta expectante. Esses ossos se colam sozinhos
        
        SINAIS DE INSUF. RESPIRATÓRIA
        
        Nesse caso ocorreu CONTUSÃO PULMONAR
        
        ANALGESIA + SUPORTE VENTILATÓRIO
    - - HIPERTENSIVO/ FECHADO
        
        MV diminuido + HIPERTIMPANISMO +DESVIO DA TRAQUEIA + TURGÊNCIA JUGULAR + HIPOTENSÃO
        
        :FIRE: DIAGNÓSTICO: CLÍNICO!!!!!
        
        CONDUTA
        
        IMEDIATA: TORACOCENTESE DE ALÍVIO NO MESMO LUGAR ONDE VAI A DRENAGEM TORÁCICA: 4º/5º EIC entre LAA e LAM. Sempre na borda superior da costela
        
        DEFINITIVA: DRENAGEM TORÁCICA EM SELO D'AGUA no EIC descrito acima
        
        E SE NÃO MELHORAR??
        
        Põe 2º dreno ou verifica IOT se não tá seletivo. Às vezes o tubo tá muito enfiado numa VA mais inferior do lado da drenagem e tá causando muita pressão. Puxar ele mais pra cima.
        
        Se ainda continuo borbulhando muito fazer BRONCOSCOPIA para identificar a VA principal e rafiar
        
        TRATAMENTO: TORACOTOMIA para rafiar a VA que está lacerada
        
        Ocorre com ar que atmosférico entrando ou explosão alguma VA distal. Esse ar vai preenchendo a cavidade pleural e começa a colabar o pulmão levando a insuf. respiratória
      - ABERTO
        
        COMUNICAÇÃO COM O MEIO EXTERNO
        
        CONDUTA IMEDIATA: Curativo de 3 pontas
        
        CONDUTA DEFINITIVA: Drenagem torácica em selo d'água no mesmo lugar da drenagem do pneumotorax fechado
      - SIMPLES
        
        Pequeno: Perda de parênquima inferior a 1/3 do volume pulmonar
        
        CONDUTA: EXPECTANTE quando o paciente permanece estável. NÃO NECESSITA DE DRENAGEM INTERCOSTAL. Repetir RX dentro de 24hrs
        
        INDICAÇÕES DE DRENAGEM: Alteração do estado clínico, necessidade de transporte aéreo, indicação de VM com pressão positiva
    - - ACHADOS:
        
        MV diminuido + macicez à percussão
        
        Jugular colabada: O sangue maciço está apertando o átrio direito
        
        Hipotensão
      - DIAGNÓSTICO: CLÍNICO
      - CONDUTA DEFINITIVA: Drenagem torácica em selo d'água
      - AVALIAR TORACOTOMIA DE EMERGÊNCIA segundo os critérios já descritos anteriormente
  - - - Contusão em região torácica esquerda
      - SINAIS: Insuficiencia de VD + arritmia + hipotensão
      - DIAGNÓSTICO: Clínico + ecocardiograma
      - CONDUTA: Monitorização em UTI (corrigir aritmia se tiver) + Dobutamina para corrigir hipotensão e melhorar a contratilidade cardíaca
    - - TRÍADE DE BECK: Turgencia jugular patológica + Hipotensão + Hipofonese de bulhas. :warning: Nem todos os pacientes terão a tríade de Beck completa ao exame
      - Pulso paradoxal e Sinal de Kussmaul
      - Faz DD com o Pneumotórax hipertensivo e fazer a percussão pode ser uma boa ferramenta pra diferenciar também ao perceber que a percussão não tem alteração
      - DIAGNÓSTICO: Clínica + FAST (encontrar líquido no espaço subxifóide fecha o diagnóstico de tamponamento)
      - CONDUTA: Pericardiocentese (saindo 10-20ml) e levar para toracotomia para corrigir a lesão sangrante.
  - - - Cinemática compatível com trauma de aorta: Colisão de tórax em alta velocidade contra anteparo fixo, porém sem sinais de taquicardia inexplicavel ou BRD, arritmias, falências ventriculares (DD: contusão cardíaca0
      - Rx tórax/TC: Alargamento mediastinal
      - Aortografia (padrã-ouro)
- - - - SINTOMAS GRAVES
        
        Instabilidade hemodinâmica: Rompimento de esôfago, traqueia e carótida
        
        Sangramento ativo
        
        Hematoma cervical expansivo inclusive em pacientes que fizeram tireoidectomia com risco de COMPRESSÃO DE VA'S com infiltração de sangue na glote fazendo-a inchar
        
        Lesão aerodigestiva: ENFISEMA SUBCUTÂNEO: Palpa e tem sensação de bolhas
      - PENETROU O PLATISMA
      - Se não penetrou o platisma sem sinais de gravidade, faz exames complementares : Sinais como tosse, disfagia >> endoscopia, esofagoscopia, laringoscopia, arteriografia (avaliar lesão de carótida e jugular)
    - - ZONA I: Fúrcula esternal - cartilagem cricóide: Traqueia, tireioide
      - ZONA II: Cartilagem cricóide - angulo da mandíbula: carótida e jugular
      - ZONA III: ângulo da mandibula - base do crânio
  - - - TIPO I : LESÃO DENTOALVEOLAR (ou fratura de Guérin): Disjunção dos dentes dos alveolos maxilares
      - TIPO II: LESÃO NASOMAXILAR: Disjunção da maxila + osso nasal do osso frontal
      - TIPO III: LESÃO ÓRBITO-MAXILAR: Tipo II + lesão de arco zigomático e órbita