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Política Nacional de Saúde da População Negra, saude publica - saude da…
Política Nacional de Saúde da População Negra
Aspectos Relevantes
Reafirma os princípios do SUS
Universalidade
Equidade
Integralidade
Igualdade
Descentralização politico-administrativa
Princípio organizativo
Transversalidade
Aprender sobre a realidade e sobre as questões da vida real
Menos de 30% dos municípios brasileiros implantaram essa política
Criação
03 de maio de 2009, pela portaria número 992 do Ministério da Saúde.
Diretrizes
Incentivo à produção de conhecimento científico e tecnológico em saúde da população negra
Promoção do reconhecimento das práticas e saberes populares de saúde, incluindo os preservados pelas religiões de matrizes africanas
Ampliar e fortalecer a participação do Movimento Social Negro nas instância de controle social das políticas de saúde
Implementação do processo de monitoramento e avaliação das ações pertinentes ao combate ao racismo e à redução das desigualdades étnico-raciais no campo da saúde
Inclusão dos temas racismo e saúde da população negra nos processos de educação dos trabalhadores da saúde
Desenvolvimento de processos de informação, comunicação e educação, que desconstruam estigmas e preconceitos, fortaleçam uma identidade negra positiva e contribuam para a redução das vulnerabilidades
Objetivos Gerais
Combate ao racismo
Redução das desigualdades étnico-raciais
Saúde Integral
Objetivos Específicos
Garantir e ampliar o acesso da população negra do campo e da floresta, em particular as populações quilombolas, às ações e aos serviços de saúde
Incluir o tema Combate às Discriminações de Gênero e Orientação Sexual, com destaque para as interseções com a saúde da população negra
Garantir e ampliar o acesso da população negra
residente em áreas urbanas, em particular nas regiões periféricas dos grandes centros, às ações e aos serviços de saúde.
Identificar, combater e prevenir situações de abuso, assédio moral, exploração e violência
Melhorar a qualidade do sistema de informação do SUS, referente a coleta, processamento e análise dos dados desagregados por raça, cor e etnia
Monitorar e avaliar as mudanças na cultura institucional, visando a garantia dos princípios anti-racistas e não-discriminatórios
Reportagem
:
Vidas Negras Importam: Racismo institucional afeta saúde e diminui expectativa de vida dos negros ao dificultar acesso a tratamentos
O racismo e a desigualdade social são barreiras que dificultam o acesso a tratamentos de qualidade e medicamentos, o que afeta diretamente as condições de saúde dos negros no Brasil
A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra mostra que 11,9% dos negros já se sentiram discriminados em um serviço de saúde
"Os pacientes negros podem demorar mais para ser atendidos; as consultas acontecem sem contato físico ou diálogo olho no olho"
O racismo começa no útero. E nas maternidades do Brasil, a cor da pele das mães também interfere no atendimento médico.
O racismo e a vulnerabilidade social também afetam a infância dos brasileiros. Dados do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) apontam que uma criança negra tem 25% mais risco de morrer antes de fazer um ano.
Link de acesso:
https://www.uol.com.br/vivabem/reportagens-especiais/saude-da-populacao-negra/#page15
Publicado em 18 de fevereiro de 2021 no site UOL
Maísa Kaspary Zwirtes, Natália Farret e Tais Greseli
