Contexto histórico da Filosofia Moderna
No Renascimento, o ser humano via-se diante de um novo paradigma, pois o teocentrismo medieval já não era suficientemente forte para encobrir a valorização da potência humana, havendo um resgate do humanismo antigo. Diante disso, houve um resgate também dos valores estéticos, morais e do conhecimento, tudo de origem da Grécia Antiga, dados pela redescoberta das obras filosóficas de Platão que ficaram desconhecidas durante o Medievo, como O Banquete e Fédon. Houve também o engendramento de novas teorias políticas originadas por pensadores florentinos, como Nicolau Maquiavel, que resgataram os ideais políticos romanos clássicos, defendendo a necessidade de uma vida política ativa e a liberdade das cidades italianas contra o domínio do império Romano-Germânico. Todos esses elementos renascentistas causaram uma efervescência cultural e política no Renascimento que junto à valorização dos ideais filosóficos da Antiguidade impulsionaram o pensamento científico que daria luz à Modernidade. Temos, na transição do Renascimento para a Modernidade, a criação da imprensa, as descobertas de Nicolau Copérnico e Johannes Keppler; e as descobertas de Galileu Galilei para a Física Moderna e a defesa do heliocentrismo.