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Sistema Tegumentar e Contraçao Muscular - Coggle Diagram
Sistema Tegumentar e Contraçao Muscular
Anatomia da pele
Derme
A derme é a camada situada logo abaixo da epiderme, formada por denso estroma fibroelástico de tecido conectivo em meio a uma substância fundamental, que serve de suporte para extensas redes vasculares e nervosas, e anexos cutâneos que derivam da epiderme.
Vascularização: O suprimento vascular da pele é limitado à derme e constitui-se de um plexo profundo em conexão com um plexo superficial.
Hipoderme
A hipoderme ou panículo adiposo é a camada mais profunda da pele e está organizada em lóbulos de gordura divididos por septos fibrosos compostos de colágeno, por onde correm vasos sanguíneos, linfáticos e nervos.
Epiderme
A epiderme consiste em um epitélio pavimentoso estratificado e queratinizado, de origem ectodérmica.
Das células que compõem a epiderme são queratinócitos organizados em 4 camadas que se renovam continuamente. São elas: camada basal ou germinativa, camada espinhosa, camada granulosa e camada córnea
População Não-queratocítica
Melanócitos: São células dendríticas de origem ectodérmica
Células de Langerhans:São células dendríticas originadas na medula óssea que constituem 2 a 8% das células da epiderme e localizam-se na camada espinhosa.
Células de Merkel: São células de origem controversa encontradas nas extremidades distais dos dedos, lábios, gengivas e bainha externa dos folículos pilosos.
Junção Dermoepidérmica: As células da camada basal da epiderme repousam sobre uma estrutura chamada membrana basal.
População Queratocítica
Camada Basal: É a camada mais profunda da epiderme, delimitando-se com a derme.
Camada Espinhosa: Situa-se logo acima da camada basal e é formada por 5 a 10 camadas de queratinócitos com configuração poliédrica
Camada Granulosa:É composta por 1 a 3 camadas achatadas de queratinócitos com formato losangulare citoplasma repleto de grânulos de querato-hialina, que dá origem à filagrina, importante componente do envelope das células corneificadas.
Camada Córnea: É a camada mais superficial da pele. Sua espessura é variável de acordo com a topografia anatômica, sendo maior nas palmas e plantas.
Fisiologia da pele
O estrato córneo atua como barreira para a perda de água das camadas epidérmicas internas e para lesão proveniente do ambiente externo, como a entrada de agentes tóxicos e micro-organismos.
Os melanócitos exercem proteção contra os efeitos indesejáveis da radiação solar ultravioleta por meio da melanina, que a absorve amplamente.
Os nervos dérmicos têm a importante função de percepção do meio.
As fibras colágenas e elásticas da derme e sua substância fundamental conferem à pele propriedades viscoelásticas e de resistência que a protegem contra as forças de cisalhamento.
O papel da pele na proteção imunológica do organismo se deve principalmente à célula de Langerhans, que participa de várias reações imunológicas, inclusive na interação macrófago-célula T e nas interações entre linfócitos T e B.
A pele desempenha uma função endócrina, pois a ação da radiação ultravioleta sobre o 7-deidrocolesterol nos ceratinócitos forma a vitamina D3, que estimula a absorção de cálcio e fosfato no intestino.
A termorregulação se dá pela extensa rede vascular cutânea, através do controle do fluxo sanguíneo, e pelas glândulas sudoríparas écrinas, cuja secreção proporciona o resfriamento por evaporação a partir da superfície da pele.
Histologia
A epiderme é um epitélio estratificado (mais de uma camada de células), pavimentoso (células achatadas), queratinizado e avascular.
A espessura da epiderme varia de 0,4 a 1,5mm, enquanto a espessura completa da pele varia de 1,5 a 4,0mm.
A derme é uma camada de tecido conjuntivo onde se apoia a epiderme e une a pele ao tecido celular subcutâneo ou hipoderme. A derme apresenta espessura variável de acordo com a região observada e varia de 15 a 40 vezes maior do que a epiderme
O tecido da hipoderme é a camada mais profunda da pele, formada por tecido conjuntivo frouxo, que une de maneira pouco firme à derme. Os adipócitos são as principais células na hipoderme são arredondadas com citoplasma contendo grande quantidade de lipídeo, principalmente triglicerídeos.
Embriologia
Na terceira semana do desenvolvimento embrlonáno, a eplderme pnmordlal é constituída de uma única camada de células epiteliad achatadas superficiais
Na semana seguinte estas células se modificam e dão origem a periderme que atua como uma barreira protetora e permeável até que as células eplteliais se tornem queratinizadas
Por volta da 11'/12' semana de gestação surgem vánas camadas de células grandes, ricas em glicogênio, são as células da camada Intermedlána - as quais contém tonofilamentos cltoplasmáticos organizados em Junções Intercelulares chamadas desmossomos
A formação da camada granulosa e córnea primitiva será completada por volta do sexto mês de gestação e logo em seguida as células que constituem a periderme descamam da superfície da pele Já queratinizadas
Durante o primeiro trimestre, surge na junçao Epiderme e Derme, uma lãmina basal sintetizada pnnclpalmente pelas células basals da penderme
Por volta da 12' semana ocorre proliferação de células germinativas na camada basal da periderme, formando pequenos aglomerados. Estes aglomerados de células darão ongem as unidades pllosebaceas, apocnnas e écnnas
a derme embrionária consiste de numerosos aglomerados de células mesenquimais estreladas suspensas em abundante substância mucóide
Os fibroblastos, produzem delicadas bandas de colágeno por volta da 12 semana de vida fetal
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Tipos de queimaduras
As queimaduras são feridas traumáticas que podem ser causadas pelo contato direto com agentes térmicos, químicos, elétricos ou radioativos. Confira abaixo como ocorre cada uma delas:
Queimaduras térmicas: as queimaduras térmicas são as mais frequentes, sendo causadas por fontes de calor como o fogo, líquidos ferventes, vapores, queimaduras de sol, objetos quentes e até mesmo exposição demasiada ao frio.
Queimaduras químicas: acontece quando há o contato com substâncias químicas que danificam a pele, como ácidos, produtos de limpeza fortes, diluentes, gasolina, soda cáustica e outros produtos corrosivos.
Queimaduras elétricas: ocorre quando alguém entra em contato com alguma fonte de eletricidade, como um equipamento sem fio terra, em que a eletricidade atravessa o corpo da vitima, causando lesões.
Queimaduras radioativas: são causadas pela exposição prolongada à luz do sol, além disso, radioterapia, cabines de bronzeamento e lâmpadas solares também podem causar a queimadura.
1º grau: são lesões mais superficiais, atingindo apenas a epiderme. Na hora do acidente costuma causar dor, vermelhidão e inchaço, sem a presença de bolhas. Não deixam sequelas e costumam melhorar entre 3 a 6 dias.
2º grau: atingem as camadas mais profundas da pele, como a derme e epiderme. Neste tipo há presença de bolhas, pele avermelhada, dor, inchaço e desprendimento das camadas da pele. A cura pode levar até 3 semanas.
3º grau: são as mais profundas, atingindo a derme e tecidos subcutâneos, com destruição dos nervos, capilares sanguíneos, glândulas sudoríparas e até mesmo os ossos. Embora graves e profundas, as queimaduras de 3º grau doem pouco ou nem doem.
Placa Neuromuscular
O cérebro envia sinais pelo sistema nervoso ate o neuronio em contato com as fibras musculares
Quando próximo da superfície da fibra muscular, o axônio perde bainha de mielina e dilata-se, formando a placa motora. Os nervos motores se conectam aos músculos através das placas motoras.
as terminações axônicas do nervo motor lançam sobre suas fibras musculares a acetilcolina
Liga aos receptores da membrana da fibra muscular, levando ao potencial de açao
os filamentos de actina e miosina se contraem, levando à diminuição do sarcômero e consequentemente provocando a contração muscular.
Fibra muscular
Fibra muscular é o nome dado às células que compõem os músculos. Essas fibras são finas, longas e respondem facilmente a estímulos externos, como exercícios, disponibilidade de nutrientes e variações na temperatura.
Quanto mais expomos as células a esse tipo de estímulo, mais elas tendem a se adaptar, essa adaptação, geralmente, se manifesta em crescimento muscular.
Fibras de contração lenta
Fibras de contração lenta geralmente produzem energia utilizável por meio de um método conhecido como fosforilação oxidativa, um sistema altamente eficiente que consome altos níveis de oxigênio.
eles são bem servidos pelos vasos sanguíneos e ricos em mitocôndrias e mioglobina, uma proteína de ligação ao oxigênio semelhante à hemoglobina.
A alta concentração das proteínas da mioglobina de cor vermelha é responsável pelo termo genérico das fibras vermelhas usadas para descrevê-las.
Fibras de contração rápida
associada a curtos e poderosos surtos de energia e rápida fadiga. Os levantadores de peso, velocistas e atletas similares tendem a desenvolver altas proporções de fibras musculares de contração rápida.
Este tipo de fibra pode utilizar tanto a fosforilação oxidativa, quanto a glicólise menos eficiente, porém mais rápida, para liberar energia das moléculas de nutrientes.
A maioria contém altos níveis de glicogênio armazenado para alimentar a glicólise, mas tem um nível mais baixo de mitocôndrias e mioglobina, além de um menor suprimento capilar
. Isso muitas vezes leva as células a terem uma cor mais clara do que as fibras de contração lenta, o que lhes dá o nome de fibras brancas.