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A Consolidação da Sociologia no Brasil - Coggle Diagram
A Consolidação da Sociologia no Brasil
Década de 30 do século 20
Efetivação de
espaços de reflexão, elaboração teórico-prática e formação de profissionais indispensáveis
para a produção sociológica brasileira.
Escola Livre de
Sociologia e Política de São Paulo
Seção de Sociologia e Ciência Política da
Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo
Motivaram a criação de centros
especializados de elaboração do pensamento sociológico no Brasil:
decepção com os resultados prático das tentativas já feitas de análise da sociedade brasileira
a falta de “uma elite numerosa e organizada, instruída sob métodos científicos, ao par das
instituições e conquistas do mundo civilizado, capaz de compreender, antes de agir, o
meio social que vivemos”
a falta de organizações universitárias sólidas e centros de cultura político-social aptos a
análises mais aprofundadas da sociedade brasileira
realizar o intercâmbio com instituições universitárias estrangeiras análogas e atrair profissionais destas para o Brasil
promover conferências públicas avulsas e periódicas
Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo
para os estudos urbanos
estudos de comunidade
relações raciais (negros, brancos e
imigrantes)
Influência da Universidade de Chicago: Donald Pierson
e Radcliffe-Browm
Seção de Ciências Sociais e Políticas da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da
USP
intelectuais vindos da França: Roger
Bastide, Paul Arbousse-Bastide, Claude Lévi-Strauss, Fernand Braudel, Pierre Monbeig e Jean Maugüé. Schwartzmann
construir no Brasil um centro especializado na produção de conhecimentos
criação de novas
tecnologias
interpretação da realidade
preparação de intelectuais, lideranças políticas e profissionais capazes de conduzir o Brasil rumo a uma Nação desenvolvida
FLORESTAN FERNANDES
diálogo com a sociologia clássica e moderna, com o pensamento marxista, com a corrente mais crítica do pensamento brasileiro, com os desafios da época, com a a presença dos grupos e classes sociais que compreendem a maioria do povo brasileiro e
que descortinam um panorama social e histórico para além daquele evidenciado no pensamento dos grupos e classe dominantes
“Pai da Sociologia no Brasil”
postura de
questionamento constante da realidade e do pensamento, tanto os pontos de vista dos membros dos grupos e classes compreendidos na pesquisa, quanto as interpretações elaboradas
sobre eles
FERNANDO DE AZEVEDO
papel no processo de fundação da Universidade de São Paulo:
primeiro catedrático brasileiro da disciplina de Sociologia
definir a Sociologia como uma área científica, com objeto e métodos próprios e o sociólogo como um cientista portador de um conhecimento especializado capaz de conhecer as leis sociais a fim de melhor conduzir os “destinos da nossa
história”
o projeto de constituição de um “campo cultural”, essencial
para despertar no povo a consciência de suas necessidades, tinha como objeto central o
ensino universitário
ANÍSIO TEIXEIRA
a sociedade brasileira foi edificada, em sua estrutura organizativa
e ideológica, a partir da dualidade entre povo e elite, entre governantes e homens comuns: era necessário desestruturar esta dualidade e refazer a concepção de país, e isto passava
pela educação pública.
a educação era ferramenta fundamental para a
transformação do país em direção a uma Nação moderna e desenvolvida
o objetivo era formar uma “mentalidade nacional”, com características racionais, a
partir da formmação de mestres preparados para levá-la até o povo, modificando assim a face
do país: sua marca fundamental pode ser referenciada pela preocupação com a formação de
professores preparados para esta missão
ALBERTO GUERREIRO RAMOS
crítico ferrenho a todas as concepções meramente importadas de fazer Sociologia no Brasil: concepção alienada da “realidade nacional”, que tentava esconder as contradições da sociedade brasileira , desconsiderando a originalidade da estrutura social, tomando-a como simples
reflexo, imitação vil das determinações reinantes nos países de capitalismo central
tentativa de juntar um pensamento que fosse ao mesmo tempo acadêmico, erudito e uma arma de ação política e de poder: objetivo era construir uma ciência social que
fosse ao mesmo tempo engajada (não meramente universitária), participante e não marxista (porém sem deixar de ser crítica), e que servisse de base a uma ideologia nacional, nacionalista
LUIZ DE AGUIAR COSTA PINTO
propõe que as questões raciais sejam estudadas a partir da análise das relações e dos conflitos compreendidos sob o prisma das estruturas sociais historicamente
determinadas que os engendram
crítica aos estudos históricos e antropológicos realizados no
Brasil até então, aos quais chama de “culturalistas”, por estarem atrelados a uma visão do
negro vinculada ao quadro tradicional das relações raciais de base agrária e herdeira do
mundo escravocrata
faz uma distinção entre mudanças sociais que acontecem em qualquer sociedade, que denomina modernização, e mudanças efetivas da ordem social que dependem diretamente da vontade e do cálculo do agir humano, que denomina desenvolvimento
desenvolvimento é uma forma de transição social provocada
pelo agir humano, na qual uma uma sociedade nacional transforma sua estrutura em direção a
uma nova sociedade