A Comunicação Rural (CR) nasce como mudança paradigmática da transferência em si para a troca de saberes, que traz novos olhares para velhos problemas: “comunicação comunitária”, “comunicação participativa e desenvolvimento local, integrado e sustentável”, “comunicação e redes solidárias”, “comunicação e ecologia no campo”, “educação ambiental”, “comunicação nas organizações rurais”, entre outros.
O modelo, então, guia nos anos 60 e 70 estudos operatórios sobre mass media comprometidas com a política e a economia trazida pela difusão de inovações.
O desenvolvimento se daria na medida em que as inovações técnicas e a cultura de uma técnica entrassem nos países subdesenvolvidos, propagandeado pela comunicação, melhorando a produção, a renda e a condição de vida dos agricultores
No Brasil, as experiências em ER começam em 1930 na ESAV/Viçosa-MG. As primeiras ações extensionistas da ESAV tinham preocupações humanas no processo comunicativo extensionista-agricultor.
Diversos aparelhos de rádio foram distribuídos pelos movimentos eclesiais de base (Meb) das capelas às comunidades rurais, para alfabetizá-las, sempre com o auxílio de monitores.
Nos anos de 1980, crescia um cenário fértil para o desenvolvimento de problemáticas nas pesquisas em extensão rural e comunicação rural
A comunicação rural não somente vinculada a diálogos técnicos ou educativos, mas a diálogos políticos