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COCAÍNA E SEUS DERIVADOS, O pico do efeito da cocaína varia de, A meia…
COCAÍNA E SEUS DERIVADOS
TOXICOLOGIA
A dose tóxica varia com
via de administração
associação com outras drogas
tolerância do indivíduo
A dose máxima recomendada para procedimentos anestésicos
100 a 200 mg
Indivíduos com deficiência de pseudocolinesterase podem ter alto risco de toxicidade.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Hiperexcitação do sistema nervoso central e efeitos cardiocirculatórios da hiperatividade simpática seguido de depressão desses sistemas
intoxicação leve
cefaleia
dor torácica
náusea
vômito
agitação e ansiedade
pulso, pressão arterial, temperatura e frequência respiratória normal ou pouco alterada
hiper-reflexia
tremores
diaforese
midríase
intoxicação moderada
dor abdominal
cefaleia
dor torácica
parestesia em membros
ansioso, agitado e hiperativo
taquicardia
hipertensão arterial
taquipneia
hipertermia
convulsão tônico-clônico generalizada breve
intoxicação grave
status epilepticus ou comatosos
hiper ou hipotensão arterial
taquicardia ou bradicardia
ritmo respiratório de Cheyene-Stokes
hipertermia
coagulação intravascular disseminada (CIVD)
insuficiência renal aguda (IRA)
disfunção hepática
intoxicação aguda
tosse com escarro carbonáceo
dor torácica
hemoptise
broncoespasmo
bronquiolite obliterante com pneumonia
edema pulmonar cardiogênico e não cardiogênico
infiltrados com eosinofilia ou pneumonite intersticial
homorragia ou infarto pulmonar
A hiperatividade simpática é a base das alterações verificadas
Aumento da atividade cardiovascular
O risco de infarto agudo do miocárdio aumenta
Isquemia miocárdica
Manifestações Neurológicas
Dor e sangramento vaginal em gestantes
Problemas no desenvolvimento fetal
Isquemia intestinal
TRATAMENTO
Em casos de body packer ou body stuffers, pode-se fazer o uso de descontaminação gástrica ou de carvão ativado.
As narinas devem ser lavadas com soro fisiológico.
Deve-se fazer uma monitorização eletrocardiográfica e oximetria de pulso contínua.
Benzodiazepínico para pacientes ansiosos ou com grande agitação motora.
Diazepam (5 a 10 mg) por via oral, para pacientes com condição de deglutir e quadros leves.
Suporte cardiovascular: manter o paciente hidratado, não usar medicações cardiovasculares de longa ação após o efeito da droga, em cerca de duas a quatro horas, pois o paciente costuma ter hipotensão.
Evitar usar beta-bloqueadores, pois a cocaína pode agravar a vasoconstrição.
ANTÍDOTOS
Em casos de histórico de uso ou quadro clínico compatível com intoxicação deve ser administrado seu antídoto específico, que é a NALOXONA
Em casos de pacientes com alteração do estado mental, convulsões ou coma. Devem ser administrados: oxigênio, glicose 40mg e tiamina 200mg intravenosa.
MECANISMO DE AÇÃO
O mecanismo de ação da cocaína no sistema nervoso central (SNC) consiste em aumentar a liberação e prolongar o tempo de atuação dos neurotransmissores dopamina, noradrenalina e serotonina, os quais são atuantes no cérebro.
A cocaína atua bloqueando o transportador de dopamina e, quando em concentrações maiores, os transportadores de serotonina e noradrenalina. Devido a este bloqueio, a cocaína reduz a recaptação, aumentando a concentração desses neurotransmissores na fenda sináptica, potencializando a neurotransmissão o que pode ser apontado como responsável pelo efeito estimulatório dessa droga.
Por fim, ocasiona-se alterações neurofisiológicas importantes para o funcionamento dos sistemas biológicos.
DEFINIÇÃO
A cocaína
É um composto alcaloide
É extraída das folhas
de
Erytroxylon coca
planta nativa
da América do Sul
Suas formas
de comercialização
são:
produto em pó (cloridrato de cocaína)
em pedra (crack)
e em pasta
que pode conter adição de outras
substâncias químicas, sendo que
seu subproduto pode resultar na merla
Sua nomenclatura oficial é
benzoilmetilecgonina
formado
por átomos de
carbono, oxigênio,
hidrogênio e nitrogênio
IMPACTO SOCIAL
A cocaína representa atualmente um dos principais fatores de risco para a saúde física e social da humanidade
No Brasil,
o consumo de cocaína
aumenta a cada ano
1,46 milhão ou 0,7% dos cidadãos
levando em conta todos os
derivados da droga, a cifra
chega a 5,6 milhões de usuários
Cracolândia (área no centro
da cidade de São Paulo)
possui uma média de 1.680 frequentadores
2.018 usuários nos horários de pico pela manhã
O tráfico de drogas é uma das principais causas de encarceramento no Brasil
Por ano, no Brasil,
são registradas
56 mil mortes violentas
havendo a estimativa de que
50% são relacionadas às drogas
O Brasil passou a ser rota de tráfico
à medida que a produção de coca
foi dificultada pelas políticas de intervenção
dos países andinos
PRINCIPAIS EFEITOS FARMACOLÓGICOS
A meia vida de eliminação plasmática dos metabólitos da cocaína varia de
30 a 60 minutos no homem
quatro a oito horas
O uso repetido e habitual da cocaína pode levar aos seguintes fenômenos farmacológicos:
sensibilização para efeitos relacionados à paranoia e manifestações psicóticas, tendo efeitos mais pronunciados com as mesmas doses ou mais baixas
abstinência nos intervalos de uso
tolerância para o efeito euforizante, necessitando de altas doses para o mesmo efeito
Por fim
existem variações individuais para esses efeitos e para a toxicidade
a dose tóxica varia muito de acordo com a toxicidade de cada indivíduo, a via de administração e a associação com outras drogas
O início da ação da cocaína varia de
um a 20 minutos e a duração de cinco a 90 minutos, de acordo com a via de administração
três segundos a cinco minutos
Farmacologia P3M3 - Med 12
Professor Paulo Lima
Alunos:
Anna Beatriz Moraes, Arthur Gabriel, Elisa Rezende, Esthella Romano, Lana Luísa, Letícia Carvalho, Maria Tereza Tavares, Maryana Duarte, Renata Dantas.
O pico do efeito da cocaína varia de
A meia vida de eliminação plasmática da cocaína é de