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Saúde Pública XIV parte 3 - Coggle Diagram
Saúde Pública XIV parte 3
Vigilância Epidemiológica
Definição de caso
Caso suspeito de dengue
Indivíduo que resida em área onde se registram casos de dengue ou que tenha viajado nos últimos 14 dias para área com ocorrência de transmissão ou presença de Aedes aegypti.
Caso suspeito de dengue com sinais de alarme
Caso suspeito de dengue grave
Encerramento de casos
Os casos de dengue, chikungunya e Zika devem ser encerrados oportunamente em até 60 dias após a data da notificação.
Conforme dispõe a Portaria de Consolidação nº4, de 28 de setembro de 2017, dengue, chikungunya e Zika são doenças de notificação compulsória
Todo caso
suspeito e/ou confirmado deve ser obrigatoriamente notificado
ao Serviço de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Os óbitos suspeitos pelas arboviroses dengue, chikungunya e Zika são de
notificação compulsória imediata
para todas as esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), a ser realizada em até 24 horas a partir do seu conhecimento,
Vigilância Entomológica
É uma atividade baseada em indicadores para detectar a presença, a distribuição geográfica e a densidade de vetores no tempo e no espaço, permitindo estimar os riscos de transmissão de patógenos.
Tem como finalidade recomendar e direcionar medidas de prevenção e controle dos riscos biológicos
Objetivos
• Conhecer as espécies vetoras no território e seus aspectos biológicos e ecológicos;
• Identificar e classificar seus locais de reprodução (criadouros);
• Avaliar os níveis de infestação vetorial e suas variações sazonais;
• Estratificar áreas conforme a densidade de infestação;
• Propor, de acordo com as evidências entomológicas, as ações de prevenção e controle vetorial;
• Avaliar o impacto das ações de controle vetorial desenvolvidas;
• Monitorar a susceptibilidade/resistência dos vetores a inseticidas
Indicadores entomológicos
Relacionados à fase de larva:
Índice de Infestação Predial – IIP,
Índice de Tipo de Recipientes – ITR
E Índice de Breteau – IB
Relacionados à fase de ovo:
Índice de Positividade de Ovo – IPO
E Índice de Densidade de Ovo – IDO
Relacionados à fase de adulto:
Índice de densidade de mosquitos nas residências
Índice de positividade de armadilhas
E Índice de densidade de mosquitos em armadilhas
Estratégias e/ou recursos necessários para o planejamento
Epidemiológicos:
Incidência de dengue/100 mil habitantes
Incidência de dengue hemorrágico/100 mil habitantes
Número de casos autóctones de dengue notificados por localidade ou área de abrangência e semana epidemiológica de inicio de sintomas.
Entomológicos:
Índice predial para Aedes aegypti;
Indice de Breteau para Aedes aegypti;
Frequência relativa de depósitos positivos para Aedes aegypti para cada tipo, por área e ano.
Diretrizes básicas para o controle vetorial
Estratificação dos municípios
Estrato I
– municípios infestados, aqueles com disseminação e manutenção do vetor nos domicílios.
Atividades preconizadas
Pesquisa larvária amostral, bimestral ou quatro levantamentos rápidos de índices entomológicos (LIRAa) ao ano.
Visita domiciliar bimestral em 100% dos imóveis.
Pesquisa larvária nos pontos estratégicos, em ciclos quinzenais, com tratamento focal e/ou residual, com periodicidade mensal para o tratamento residual.
Atividades de educação e comunicação, com vistas à prevenção e controle da dengue pela população.
Articulação com órgãos municipais de limpeza urbana, tendo em vista a melhoria da coleta e a destinação adequada de resíduos sólidos.
Articulação com outros órgãos municipais governamentais e entidades não governamentais, tendo em vista a atuação intersetorial.
Realização do bloqueio da transmissão, quando necessário.
Estrato II
- municípios não infestados, aqueles em que não foi detectada a presença disseminada do vetor nos domicílios ou, nos municípios anteriormente infestados, que permanecerem 12 meses consecutivos sem a presença do vetor
Pesquisa entomológica, preferencialmente com ovitrampas ou larvitrampas, em ciclos semanais. Alternativamente, realizar o levantamento de índice.
Pesquisa larvária em pontos estratégicos (PE), em ciclos quinzenais, com tratamento focal e/ou residual, quando indicado tecnicamente.
Atividades de educação e comunicação, com vistas à prevenção e controle da dengue pela população.
Delimitação de focos, quando for detectada esporadicamente a presença do vetor em PE, ar-madilhas ou em função do resultado de pesquisa vetorial especial (PVE).
Levantamento de índice amostral em ciclos quadrimestrais.
Métodos de controle vetorial
Controle biológico
uso do
Bacillus thuringiensis israelensis (Bti)
, larvicida
Controle mecânico
Controle legal
Controle químico
Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD)
Objetivos:
Reduzir a infestação pelo Aedes aegypti;
Reduzir a incidência da dengue;
Reduzir a letalidade por febre hemorrágica de dengue.
Metas:
Reduzir a menos de 1% a infestação predial em todos os municípios;
Reduzir em 50% o número de casos de 2003 em relação a 2002 e, nos anos seguintes, 25% a cada ano;
Reduzir a letalidade por febre hemorrágica de dengue a menos de 1%.
Componentes:
Vigilância epidemiológica
Combate ao vetor
Assistência aos pacientes
Integração com atenção básica
Ações de saneamento ambiental
Ações integradas de educação em saúde,comunicação e mobilização social
Capacitação de recursos humanos
Legislação
Sustentação político-social
Acompanhamento e avaliação do PNCD