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DESMAME E MÉTODOS DE DESMAME - Coggle Diagram
DESMAME E MÉTODOS DE DESMAME
PRESSÃO DE SUPORTE COM PEEP
O esforço inspiratório do paciente é assistido por uma pressão inspiratória pré-estabelecida no respirador
Extrínseca: Usada de forma terapêutica durante ventilação mecânica
Intrínseca: Usada na complicação da expiração incompleta ou retenção de ar nos pulmões.
VC ou VM são determinados pelo esforço inspiratório do paciente. (complacência e resistência)
Volume Corrente mínimo de 5ml/Kg e uma FR < de 25irpm
Pressão de Suporte: Reduzir gradativamente de 2 a 4cmH20, de acordo com a tolerância do paciente
DESVANTAGENS: Incapacidade de assegurar um volume minuto mínimo e insuficiência da manutenção da ventilação alveolar
VANTAGENS: padrão do fluxo mais fisiológico e confortável, aumento da complacência, dilatação das vias aéreas e redução efeito shunt
CPAP
Usado no este de Respiração Espontânea
O paciente é observado por um breve período de respiração espontânea, fora do aparelho para avaliar a capacidade do paciente em suportar o processo da retirada da VM
CPAP a 5 cmH2O
O tempo observado é de 30 a 120 minutos
Parâmetros mínimos de ventilação
FiO2 < 0,5
Frequência respiratória fisiológica para a idade
PEEP < 5-8 cmH2O
Pressão de suporte de 5-7 cmH2O
PIP < 25-30 cmH2O
São empregados parâmetros objetivos e
subjetivos para avaliar o fracasso do teste de respiração espontânea
Objetivos:
Frequência cardíaca mais que 20% da basal
Pressão arterial sistólica mais que 20% da basal
PH < 7,25
Frequência respiratória mais que 50% da basal
Saturação de oxigênio < 85-90%
Subjetivos:
Início ou piora do desconforto respiratório
Sudorese intensa
Mudança do estado de consciência
Sinais de uso exagerado da musculatura acessória respiratória
VANTAGENS: Ameniza os efeitos deletérios da retirada do tubo endotraqueal, garantindo maior conforto e diminuição da ansiedade
DESVANTAGENS: O alto fluxo e a máscara aderida a pele provocam incomodo e algumas vezes intolerância pelos doentes
TUBO T
É uma técnica antiga, em que uma peça em T é conectada à via aérea artificial do paciente (cânula traqueal ou traqueostomia)
Por uma extremidade é ofertado oxigênio e a outra fica livre, o que permite a exalação do paciente
Também usado para o Teste de Respiração Espontânea
O desmame deve iniciar com curtos períodos de respiração espontânea, intercalados por períodos de descanso em Ventilação Mecânica
De acordo com a tolerância do paciente os períodos espontâneos devem ser aumentados progressivamente
Não há tempo ideal para as respirações espontâneas e o repouso
Sugere-se repouso noturno em ventilação assisto-controlada e nos casos de falha uma nova tentativa deverá ser feita em 24 horas
Gasometria deve ser realizada após 20 a 30 min de respiração espontânea e a VM deve ser instituída quando há deterioração da condição clínica do paciente
Em presença de estabilidade clínica, o período de respiração espontânea pode ser estendida até 2h
Após 30 minutos contínuos de respiração espontânea com gasometria normal e o
paciente sem sinais de descompensação respiratória, pode ser extubado
DESVANTAGENS: Resistência imposta pelo tubo traqueal. Incapacidade de garantir o volume minuto. Falta de controle da Fi02. Ausência de monitoração adequada em virtude da desconexão total do respirador. Colapso alveolar pela ausência de PEEP. Retirada brusca da pressão positiva das vias aéreas, a qual pode precipitar a insuficiência ventricular esquerda em pacientes com coronariopatias e/ou com disfunção ventricular esquerda. E maior necessidade de supervisão por causa da ausência de alarmes
VANTAGENS: Sistema simples com conexão da peça T e oxigênio da rede apenas, além de possibilitar testes de capacidade respiratória com aparatos simples
Esta técnica não é muito utilizada em pediatria
Pois aumenta muito o trabalho respiratório, tornando-se uma técnica desfavorável principalmente para crianças que possuem uma árvore brônquica menos calibrosa
Bem como diafragma e músculos respiratórios menos resistentes a fadiga, ventilação colateral ainda em formação, entre outras peculiaridades que podem causar um aumento ainda maior do esforço respiratório e até resultar em um insucesso do processo do desmame
DESMAME: é uma intervenção clínica complexa caracterizado pela transição da ventilação artificial para a espontânea em pacientes que permaneceram em VMI por tempo superior a 48 horas E para a realização deste há critérios
CRITÉRIOS DE DESMAME:
O motivou que levou a VM está controlado/revertido.
Adequada troca gasosa: Pao2 > 60mmHg com FIO2 < 0,40 Peep < 5 a 8 CmH2O.
Estabilização hemodinâmica: boa perfusão tecidual sem vasopressores (doses baixas e moderadas podem ser consideradas), ausência de insuficiência coronariana descompensada ou arritmia com repercussão hemodinâmica.
Paciente capaz de e realizar esforços respiratórios.
Responde ao Teste de Respiração Espontânea (TRE)
Equilíbrio dos eletrólitos séricos (K, Ca, Mg, P)
Equilíbrio Ácido-Base
Tosse: Eficaz (pico de fluxo > 160Lmin)
Sem cirurgia próxima
Desperta ao estímulo sonoro, sem agitação psicomotora
Hemoglobina > 8 gDL
PaO2FiO2 > 150mmhg
Sem dependência de sedativos ou vasopressores em altas doses
TIPOS DE DESMAME:
Desmame difícil: o paciente falha no primeiro TER e necessita de até três TER's ou até sete dias após o primeiro TER para sair da ventilação mecânica
Desmame prolongado: o paciente falha em mais de três TRE's consecutivos ou demanda mais de uma semana após o primeiro TER para sair da ventilação mecânica
Desmame simples: o paciente obtém sucesso no primeiro TER, sendo este tipo de desmame o mais frequente
SUCESSO NO DESMAME: é definido como a manutenção da ventilação espontânea por pelo menos 48hs após a interrupção da ventilação artificial
FALHA NO DESMAME: é definido como a necessidade de reintubação associado ao suporte ventilatório dentro de 24 a 72 horas após a extubação