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Movimentos sociais na primeira república - Coggle Diagram
Movimentos sociais na primeira república
Revolta da vacina
EM 1902, Doenças se espalhavam no Rio de Janeiro por conta do lixo nas ruas
Começou-se uma reurbanização no RJ, sacrificando camadas mais pobres da cidade
O descontentamento se generalizou, somando aos problemas de moradia e ao elevado custo de vida, resultando na Revolta da Vacina Obrigatória.
O médico Oswaldo Cruz, contratado para combater as doenças, impôs vacinação obrigatória contra a varíola, para todo brasileiro com mais de seis meses de idade.
Entre 10 e 16 de novembro de 1904, as camadas populares do Rio de Janeiro saíram às ruas para enfrentar os agentes da Saúde Pública e a polícia.
O movimento rebelde foi dominado pelo governo, que prendeu e enviou algumas pessoas para o Acre. Em seguida, a Lei da Vacina Obrigatória foi modificada, tornando facultativo o seu uso.
Rodrigues Alves, o Presidente, nomeou o engenheiro Pereira Passos para prefeito e o médico Oswaldo Cruz para Diretor da Saúde Pública.
Agitadores incitavam a massa urbana a enfrentar os funcionários da Saúde Pública que, protegidos pelos policiais, invadiam as casas e vacinavam as pessoas à força.
Revolta da chibata
A marinha do Brasil na época tinha como seus marinheiros negros escravos recém libertos
Apesar de ter sido abolida na maioria das forças armadas do mundo, os castigos físicos ainda era uma realidade no Brasil.
A insatisfação dos marujos cresceu depois que os oficiais receberam aumentos salariais, mas não os marinheiros.
Na madrugada de 22 de novembro de 1910, os marinheiros do Encouraçado "Minas Gerais" se rebelaram.
O motim foi liderado pelo marinheiro João Candido, e terminou com a morte do comandante do navio e mais dois oficiais
Os navios rebeldes bombardearam a cidade do Rio de Janeiro para demonstrarem que não estavam dissimulando.
No dia 26 de novembro, o presidente Marechal Hermes acatou as exigências
anistia para todos envolvidos na revolta.
melhores condições de alimentação e trabalho;
o fim dos castigos físicos;
Em carta ao governo, os revoltosos solicitavam:
Contudo, dois dias depois de entregarem as armas, é decretado “estado de sítio”, iniciando o expurgo e prisão daqueles marinheiros considerados indisciplinados.
Revolta de canudos
O arraial de Canudos era formado por moradores que fugiam da extrema miséria em que viviam do sertão nordestino.
Em pouco tempo, o lugar reuniu 25.000 pessoas
Canudos era uma comunidade onde inexistiam diferenças sociais, onde os rebanhos e as lavouras pertenciam a todos. Esse modelo sócio econômico atraía milhares de sertanejos.
Para os sertanejos, o arraial era a “terra prometida”. Porém, para os padres que perdiam fiéis, e os proprietários de terra que perdiam seus trabalhadores, era um “reduto de fanáticos” que devia ser eliminado.
Padres e coronéis pressionaram o governador da Bahia para destruir o Arraial. Este enviou duas expedições militares que foram vencidas pelos homens de Conselheiro.
Foi enviada uma terceira expedição, e também foi derrotada
Foi então organizada nova expedição, com mais de 5000 homens sob o comando do general Artur Oscar, com a ordem de destruir Canudos.
Após intenso bombardeio de canhão, a missão foi cumprida. Canudos foi totalmente destruído em 5 de outubro de 1897.
As tropas oficiais não fizeram prisioneiros e ainda chegaram ao ponto de desenterrar o corpo de Antônio Conselheiro para fotografá-lo. Sua cabeça foi cortada e levada como troféu, repetindo uma prática que vinha do tempo da colônia.
Cangaço
Com a Proclamação da República, em 1889, diversos problemas sociais, econômicos assolavam o país, sobretudo no Nordeste com o crescimento da violência, fome e pobreza.
no final do século XIX já se notava o surgimento de focos de cangaceiros pelo norte e nordeste do país, no entanto, o movimento do cangaço adquiriu maior coerência e organização no início do século XX
o qual representou um importante fenômeno social da história brasileira, constituído por indivíduos empenhados em trazer uma nova realidade mais inclusiva e igualitária para a população do sertão nordestino.
Foi nesse contexto que a população começou a se sentir protegida, ficando ao lado dos cangaceiros, símbolos de força e honradez.
Por outro lado, haviam os cangaceiros que atemorizavam populações, os quais invadiam aldeias roubavam, matavam e estupravam as mulheres.
E foi assim, que o movimento cangaceiro ultrapassou uma década, demostrando sua força, garra e dedicação.