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MELANOMA
Lesões Benignas e Malignas
Benignas
:
Caracteriza-se por apresentar células bem semelhantes às do tecido original, ou seja, apresentam diferenciação; crescem de forma lenta; são bem vascularizadas; comprimem os tecidos vizinhos, no entanto, não os infiltram. A migração dessas células só ocorre em caso de lesão ou rompimento do tecido.
Malignas:
Seu crescimento é mais rápido do que a benigna e suas células são menos diferenciadas, o que faz com que muitas percam a sua função no tecido original. Como essas células apresentam uma redução das estruturas juncionais e moléculas de adesão, elas apresentam maior mobilidade, invadindo os tecidos adjacentes.
Diagnóstico
Exame morfológico
: será observado o tamanho, forma, cor e textura das lesões em questão, e se há sangramento ou descamação, o tamanho dos gânglios linfáticos da virilha, axilas, pescoço e áreas próximas à lesão.
Dermatoscopia:
é uma técnica é realizada junto ao exame morfológico para diferenciar as pintas comuns das lesões de risco, junto com um aparelho que permite ampliar a imagem da pele, proporcionando uma visão em profundidade,
Biópsia
: O diagnóstico do melanoma só pode ser finalizado/concluído através de uma biópsia! É a retirada de uma amostra de tecido que vai ser analisada ao microscópio por um patologista
Diagnósticos moleculares
: Genotipagem pela técnica de SNaPshot(técnica se baseia na identificação rápida e precisa de anormalidades genéticas), Hibridização Fluorescente in situ (FISH) para melanoma (Tem como objetivo diferenciar tumores benignos de malignos) , – DecisionDx-Melanom (é um teste mais novo que examina determinados padrões de expressão gênica em células de melanoma para avaliar a propensão para se espalhar que melanomas em estágio inicial têm)
Fatores de Risco
Exposição ao Sol :fire:
horário das 10h às 16h, quando os raios são mais intensos, uma vez que o maior fator de risco para o seu surgimento é a sensibilidade ao sol.
recomenda-se procurar lugares com sombra, usar proteção adequada, como roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas.
radiação
ultravioleta (UV) natural proveniente do sol
Cor de pele, olhos e cabelos claros
História familiar ou pessoal de câncer de pele
Deve-se destacar que as câmaras de bronzeamento artificial também são fontes de radiação UV e estão associadas
ao melanoma. Por esse motivo, elas são proibidas para fins estéticos no Brasil desde 2009.
Sistema imune debilitado por doenças ou uso de imunossupressores
Presença de nevos (pintas) atípicos e numerosos
Fatores ambientais e ocupacionais como a exposição à fuligens
exposição ao arsênico e
seus compostos
ao alcatrão de
carvão (piche)
aos óleos minerais (industriais, não tratados
ou pouco tratados)
e aos óleos de xisto (utilizados pela
indústria petroquímica)
Prognóstico
O Tumor pode se disseminar rapidamente, causando a morte em meses após o diagnóstico, entretanto a taxa de cura após 5 anos das lesões iniciais superficiais é muito alto.
Portanto, a taxa de cura depende do diagnóstico precoce e do rápido tratamento.
As taxas de sobrevida em 5 anos variam de 97% para pacientes com melanomas no estágio IA a 53% para os pacientes com melanomas no estágio IIC;
A taxas de sobrevida em 10 anos para pacientes com melanomas em estágio IA variam de 93% para pacientes com melanomas em estágio IA á 39% para aqueles com melanomas no estágio IIC.
Depois que o melanoma metastatiza para locais distantes, a sobrevida em 5 anos é de de cerca de 10%.
Para tumores de origem cutânea(não do sistema nervoso central e nem melanoma subungueal), que não se metastatizaram, a taxa de sobrevida varia dependendo da espessura do tumor no momento do diagnóstico.
Os melanomas que surgem nas mucosas(principalmente na região anorretal), que são mais comuns em não brancos, tem prognóstico reservado, embora frequentemente pareçam mais delimitados quando descobertos.
Se o melanoma já desenvolveu metástases para os linfonodos, a sobrevida em 5 anos é de 25% a 70%, dependendo do grau de ulceração e número de linfonodos envolvidos.
Epidemiologia
Sexo
:star:
Antes dos 50 anos
Taxas são mais altas entre as mulheres
Predominantemente é mais comum entre os homens
Idade
:star:
O risco de melanoma aumenta com a idade
Média atual do diagnóstico aos
65 anos
Incidência sobre outros tipos de CA de pele
Melanoma representa apenas
1% dos casos de CA de pele
:explode: É a causa da maioria das mortes pela doença
Raça :star:
20 vezes mais frequente
Pessoas de raça branca
Risco de melanoma é
2,6% em brancos / 0,1% em negros / 0,6% em hispânicos
INCA :red_flag:
Estima que para cada ano do triênio 2020/2022
Que seja diagnosticados no Brasil
8.450 novos casos de câncer de pele :fire:
tipo melanoma
4.200 em homens
Risco estimado de 4,03 a cada 100 mil homens
4.250 em mulheres
3,94 para cada 100 mil mulheres
Tratamento
Tratamento cirúrgico
: A cirurgia é um tratamento que pode ser utilizado em todos os tipos de melanoma. Remove, além do tumor, uma quantidade de pele sadia ao redor da lesão (ampliação de margem), para minimizar o risco de o câncer voltar (quando a doença é localizada).
Linfadectenomia; Cirurgia plástica reparadora; Cirurgia de ressecção de metástases
Tratamento sistêmico
:
Tratamento sistêmico exclusivo: visa controlar todos os focos da doença e não tem duração pré-determinada
Tratamento adjuvante: terapia complementar realizada após a remoção cirúrgica do tumor, para diminuir a chance de recidiva ou aumentar a sobrevida do paciente.
Quimioterapia
: É o tratamento que utiliza medicamentos para destruir as células cancerosas e impedir que elas se multipliquem. A quimioterapia do melanoma usualmente é feita por via endovenosa (injetável).
Radioterapia
: A forma como a radioterapia é realizada depende também do tipo e estágio em que o câncer se encontra. A radioterapia externa é utilizada para tratar o melanoma, bem como para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.
Terapia-Alvo:
Enquanto a quimioterapia padrão ataca as células de todo o organismo (cancerosas e saudáveis), as terapias-alvo atacam de maneira certeira apenas as moléculas que sustentam as células doentes, diminuindo a destruição de células saudáveis e provocando efeitos colaterais menos intensos.
Imunoterapia:
É atualmente um dos tratamentos contra o câncer mais modernos e bastante utilizado nos casos de melanoma. Trata-se de uma terapia sistêmica (envolve o corpo como um todo), que usa o sistema de defesa do organismo do próprio paciente para atacar as células cancerosas. Alguns tipos de imunoterapia utilizados no tratamento do melanoma são:
Inibidores de PD-1
Inibidor CTLA-4
Citocinas (Interferon-alfa e Interleucina-2
A quimioterapia pode ser sistêmica, quando o medicamento entra na corrente sanguínea e acaba atingindo todas as células do corpo, inclusive as saudáveis. Ou então pode ser regional por perfusão ou infusão, quando a droga é injetada diretamente no local em que há células tumorais.
Dacarbazina
Paclitaxel
Cisplatina
Carboplatina
Vinblastina
Fisiopatologia
Origem dos melanócitos da epiderme
Pela ação dos raios UV de forma aguda intermintente
Mutações esporádica sem genes supressores
tumorais.
É mais raro, mas é o tumor maligno mais agressivo
Acomete os fototipos mais baixos, adultos jovens entre 30 e 40 anos
Estão muitas vezes associados a nevos displásicos múltiplos
A transformação maligna do melanócito ocorre devido mutações que ativam oncogenes
Em seguida ocorre o crescimento desordenado das
células tumorais
Clinicamente observa-se uma lesão cutânea
irregular ou mutante
Pode crescer de modo radial ou vertical
Vertical tem maior probabilidade de causar
metástase
Apresentações
Extensivo superficial
Mais frequente
Lentigo maligno
Nodular
Lentiginoso acral
Amelanocítico
Etiologia
O melanoma origina-se dos melanócitos da epiderme,células pigmentadas e dentríticas localizadas na camada basal
Na maioria das vezes, as alterações genéticas relacionadas ao melanoma são adquiridas durante a vida de uma pessoa e não herdadas.
Os raios ultravioleta (UV) são claramente uma das principais causas do melanoma. A radiação ultravioleta pode danificar o DNA das células da pele.
A alteração mais comum nas células de melanoma é a mutação no oncogene BRAF, encontrada na maioria dos casos de melanoma. Outros genes que podem ser afetados no melanoma incluem NRAS, CDKN2A e NF1.
Na maioria das vezes, o melanoma hereditário tem alterações nos genes supressores de tumor, como CDKN2A (também conhecida como p16) e CDK4, que os impedem de controlar o crescimento celular.
p. ex., pele, mucosas, olhos e sistema nervoso central
Diagnóstico Diferencial
Carcinoma basocelular e espinocelular, queratose seborreica, verrugas atípicas, nevo azul, dermatofibromas, verruga, hematoma (principalmente nas mãos e nos pés), lago venoso, granuloma piogênico e verruga com trombose focal.
Manifestações Clínicas
Há 4 tipos principais de melanoma e alguns subtipos secundários:
Lentigo maligno-melanoma
Tende a aparecer em pacientes idosos.
Geralmente ocorre na face ou em outras áreas de exposição solar crônica como uma mácula ou mancha assintomática, plana, marrom ou negra, com margens irregulares e pontos marrom-enegrecidos ou negros dispersos em sua superfície
É responsável por 5% dos melanomas
Melanoma lentiginoso-acral
É o tipo mais comum em negros
Surge na pele das regiões plantar, palmar e subungueal
É responsável por 2 a 10% dos melanomas
Melanoma nodular
Representa 15 a 30% dos melanomas
Ocorre em qualquer local do corpo como uma pápula ou placa protuberante de cor negra, que varia de cinza-perlácea a negra
Exceto ao ulcerar, o melanoma nodular é assintomático
Melanoma amelanótico
Ocorre em <10% dos melanomas
Pode ser rosa, vermelho ou levemente acastanhado e pode ter bordas bem definidas. Sua aparência pode sugerir lesões benignas, ou uma forma de câncer de pele não melanoma
É um tipo de melanoma que não produz pigmento e pode ser qualquer um dos 4 tipos principais
Melanoma extensivo superficial
É responsável por 70% dos melanomas
Assintomático, ocorre mais comumente nas pernas das mulheres e no tronco dos homens.
A lesão é uma placa irregularmente elevada, com áreas rígidas de cor marrom ou marrom-clara, que geralmente apresentam pontos ou pequenos nódulos avermelhados, esbranquiçados, negros e azuis ou pequenos nódulos negro-azulados, às vezes protuberantes
Definição
Tumor de pele que tem sua origem provocada pela alteração maligna das células que produzem melanina; esse tumor pode ser benigno, embora, em sua grande maioria seja maligno.
Tutora Marina
Grupo 2:
Adailla; Augusto; Eduardo Filho; Fernanda; Gabryella; Karina; Luciana Noleto; Sarah Lima; Sarah Regina; Yazmim Macedo.
Nevos
Melanoma nodular
Lentigo maligno-melanoma
Melanoma lentiginoso-acral
Melanoma amelanótico
Melanoma extensivo superficial