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DISPLASIA DO DESENVOLVIMENTO DO QUADRIL, 5373401_x720, Marcia Noleto;…
DISPLASIA DO
DESENVOLVIMENTO DO QUADRIL
DEFINIÇÃO
Descreve um espectro de condições relacionadas ao desenvolvimento do quadril a partir do nascimento até a vida adulta, caracterizado por uma displasia dessa articulação. Assim, displasia do quadril é um termo que denota uma anormalidade no tamanho, na morfologia, na orientação anatômica ou na organização da cabeça femoral, na cavidade acetabular ou em ambos.
ETIOLOGIA
fatores étnicos e genéticos são importantes
os fatores genéticos podem determinar a displasia acetabular e a frouxidão ligamentar ou ambas
Etiologia desconhecida
fatores mecânicos, como a posição intra-uterina e hábitos pós-natais, vem somar aos fatores preexistentes
EPIDEMIOLOGIA
Aproximadamente 1 em cada 1.000 recém-nascidos poderá nascer com o quadril luxado e cerca de 10 em 1.000 com o quadril subluxado (instável).
Em nosso meio podemos esperar a incidência de, aproximadamente, 5 por 1.000 quanto à positividade do sinal de Ortolani.
Acompanha até os 9 meses de vida ou quando a criança estiver andando independente
Tem maior incidência no sexo feminino, raça branca, em apresentação pélvica ao nascimento, recém-nascido com maiores peso e altura e com deformidades nos pés ou na coluna vertebral
O quadril esquerdo é o mais afetado (60%) e o quadril direito é o menos afetado (20%) nas situações de unilateralidade, sendo a bilateralidade menos frequente (20%).
FISIOPATOLOGIA
Etiologia multifatorial-> displasia acetabular-> frouxidão de ligamentos-> subluxação ou luxação da cabeça femoral -> fragilidade da cápsula articular-> articulações pouco resistentes -> instabilidade de movimento -> quadril instável
QUADRO CLÍNICO
Quadril instável;
Assimetria de pregas nas coxas e poplíteas;
Encurtamento do fêmur aparente (sinal de Galeazzi positivo);
Assimetria das pregas inguinais.
DIAGNÓSTICO
Varia com a idade da criança, grau de deslocamento da cabeça e quanto á condição do deslocamento
Do nascimento aos 6 meses
Sinal de Galeazzi
Assimetria de pegar nas coxas e poplíteas
Teste de Barlow
Assimetria das pregas inguinais
Teste de Ortolani
Dos 6 aos 12 meses
Sinal de Hart
Sinal Galeazzi positivo
Raio-x
Assimetria das pregas
Após a marcha
Sinal de Trendelenburg
Diagnóstico por imagem
Raio-x: linda de Hilgenreiner, linhas de Perkins e arco de Shenton
Artrografia
Ultrassom: estático de Graf e dinâmico de Harcke
Tomografia
Ressonância
TRATAMENTO
Tratamento precoce
Redução concêntrica sem traumatismos à epífise femoral
Manutenção da redução obtida até a estabilidade da articulação coxofemoral
Diagnóstico precoce no período neonatal
Tratamento antes do início da marcha
Tenotomia percutânea dos músculos adutores do quadril e a imobilização em aparelho gessado pelvipodálico
Tratamento após o início da marcha
Redução cruenta
Reduções complicadas
Redução incruenta
Operação no acetábulo
ANATOMIA DO QUADRIL
cíngulo do membro inferior: ossos do quadril e sacro. (Pelve)
-ossos: ísquio, ílio e púbis.
-pelve maior:delimitada pelas cristas ilíacas
-pelve menor: demarcada pelo sacro/cóccix e púbis.
Articulações
-Sínfise púbica: disco interpúbico fibrocartilagíneo.
-O acetábulo é uma cavidade que se articula com a cabeça do fêmur -> articulação do quadril.
-coxofemoral: acetábulo e fêmur.
-sacroilíacas: sacro e quadril
Ligamentos
-pubofemoral
-isquiofemoral
-ileofemoral
-ligamento da cabeça do fêmur
-ligamento pubofemoral
-ligamento da cabeça do fêmur (importante para nutrição sanguínea)
Fêmur
-extremidade proximal se articula com o quadril
-fóvea: depressão medial na cabeça do fêmur
-osso mais pesado e longe do corpo humano
-a fíbula não articula com o fêmur
Infecções ostoarticulares em pediatria
Ainda são causa importante de morbidade na pediatria
principal etiologia é o Staphylococcus aureus > porém há um aumento na detecção de Kingella kingae
A identificação microbiológica possibilita direcionamento de tratamento
Exames de imagem são especialmente úteis no diagnóstico inicial das infecções
O tratamento empírico deve incluir cobertura para os principais microrganismos, de acordo com a faixa etária e as condições clínicas do paciente, considerando o perfil de resistência local.
Artrite séptica: processo infeccioso intra-articula
Espondilodiscite: engloba os processos infecciosos dos discos intervertebrais.
Osteomielite: processo infeccioso ósseo
Marcia Noleto; Matheus Augusto; Hilton Dias; Priscila Moreira
Secretária:
Ana Parizi
Coordenadora:
Nastácia Nastari
FONTES:
Cecil
Scielo
Up to date
Clínica Médica USP
Revista Brasileira de Ortopedia