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MICOSES Micoses - Coggle Diagram
MICOSES
Micoses Superficiais
As espécies de fungo crescem de forma exacerbada na camada mais externa da pele e do cabelo.
MALLASSEZIA SP
Dermatite Seborreica
Inflamação na pele
Causa principalmente descamação e vermelhidão na face
Sobrancelhas, canto do nariz, couro cabeludo e orelhas
A inflamação pode ter origem genética
Ou ter origem externa
Alergias, fadiga, estresse emocional, baixa temperatura, álcool, medicamentos e excesso de oleosidade
Doença de caráter crônico
Com períodos de melhora e piora dos sintomas
A causa não é totalmente conhecida
Sintomas
Oleosidade na pele e couro cabeludo
Caspa
Escamas amareladas oleosas que ardem
Coceira
Vermelhidão na área
Possível perda de cabelo
Tratamento
Diagnóstico clínico baseado na localização das lesões e relato do paciente
Pode ser necessário exames como: micológico, biópsia e teste de contato.
Tratamento precoce
Lavagens frequentes
Interrupção do uso de sprays, pomadas e géis para cabelo
Não uso de chapéus e bonés
Uso de xampus com ácido salicílico, alcatrão, selênio, enxofre, zinco e antifúngicos
Uso de creme/pomada com antifúngico
Corticosteróide
Pitiríase Versicolor (Pano Branco)
Leveduras que habitam o folículo piloso sem causar doença
Em condições favoráveis o fungo invade a pele e causa lesões cutâneas
Fatores que facilitam a infecção:
Externos:
Calor e umidade
Do Hospedeiro
Desnutrição, sudorese excessiva, uso de anticoncepcionais, corticoides e/ou imunossupressores.
Mais frequente em adolescentes e adulto jovens devido a maior atividade da glândula sebácea.
Sintomas
Manchas redondas ou ovais, recobertas por escamas finas no tronco e braços
As manchas variam do branco até o vermelho e castanho.
Ocasionalmente o indivíduo pode sentir coceira
Diagnóstico
Exame de pele, lâmpada Wood, biópsia
Tratamento
Medicações aplicadas na pele ou via oral
Eliminam a descamação em poucos dias
As pigmentações tendem a se resolver mais lentamente
Micoses Cutâneas
As micoses cutâneas são restritas às camadas queratinizadas. Então podem surgir na pele, pelo e unhas. São identificadas de acordo com a parte do corpo afetada.
Tinea Corporis
Infecção por dermatófitos
Ocorre em superfícies da pele que não sejam os pés, virilha, rosto, couro cabeludo ou barba
Causas comuns:
Trichophyton mentagrophytes, T. rubrum, Microsporum Canis.
Dermatofitose
Causa Manchas anulares róseo-avermelhadas e placas com bordas elevadas
Em uma variante rara manifesta-se como placas numulares descamativas com pápulas ou pústulas
Diagnóstico
Avaliação clínica e exame micológico
Tratamento
Antifúngicos tópicos ou orais
Tinea Pedis
Infecção por dermatófitos no pé
Também chamado de frieira ou pé-de-atleta
Muito comum
Formas clínicas
Crônica hiperqueratótica
Causada por Trichophyton rubrum
Descamação e espessamento da pele que estende pela superfície plantar
Crônica intertriginosa
Descamação, eritema e erosão da pele inter e subdigital dos pés
Ulcerativa aguda
Causada por T. mentagrophytes var. interdigitale
Lesões maceradas com bordas descamativas
Começa nos 3º e 4º espaços interdigitais, estendendo-se até a superfície plantar
Versicobolhosa
Coalecem formando bolhas
Menos frequente
Tinea Cruris
Infecção por tínea na virilha
Dermatofitose causada pelo Trichophyton rubrum ou T. mentagrophytes
Fatores de risco
Umidade, clima quente, roupas quentes e apertadas e obesidade
Os homens são mais acometidos devido ao contato do escroto com a virilha
Sintomas
Lesões arciformes pruriginosas - dobra crural até região da face interna da coxa
A infecção pode ser bilateral
Maceração, miliária, infecção bacteriana ou candidíase secundária
A recidiva é frequente
Diagnóstico
Avaliação clínica e exame micológico
Tratamento
Antifúngicos tópicos, creme, loção ou gel
Tinea capitis
Dermatofitose que afeta principalmente crianças, é contagiosa e pode ser epidêmica.
Causada por Trichophyton tonsurans, Microsporum canis e M. audouinii, T. schoenleinii e T. violaceum.
Sintomas
O aspecto clínico da tinha da cabeça consiste em placas arredondadas com descamação seca e/ou alopecia. Fios de cabelo se quebram na superfície do couro cabeludo.
Diagnóstico
Aparência clínica; Exame micológico (hidróxido de potássio); Algumas vezes, exame com lâmpada de Wood e às vezes cultura.
Tratamento
Antifúngicos orais; Xampu de sulfeto de selênio; Prednisona ocasionalmente.
Tinea unguium
É uma infecção fúngica da lâmina, do leito ungueal da unha ou de ambos.
Sintomas
As unhas têm áreas assintomáticas de cor amarelada ou branca e com deformidade e distrofia. Há 3 padrões característicos comuns: Subungueal distal, Subungueal proximal e Superficial esbranquiçada.
Causados pelo dermatófitos Trichophyton rubrum
Diagnóstico
Avaliação clínica, Exame micológico com hidróxido de potássio, Cultura ou reação em cadeia da polimerase (PCR) e Exame histopatológico das amostras das unhas por coloração com ácido periódico de Schiff e fragmentos subungueais.
Tratamento
Uso seletivo de terbinafina ou itraconazol oral. Uso ocasional de tratamentos tópicos (p. ex., efinaconazole, tavaborole, ciclopirox a 8%, amorolfine).
Tinea barbae
Dermatofitose que se manifesta na barba por lesões superficiais anulares, mas que podem ser mais profundas, semelhantes à foliculite.
Geralmente causada por Trichophyton mentagrophytes ou T. verrucosum.
Diagnóstico
Exame micológico (hidróxido de potássio)
Tratamento
Antifúngicos orais e Prednisona ocasionalmente
Tinea Mannum
Infecção fúngica das mãos
Sintomas
A área infectada na mão normalmente começa pequena e gradualmente se torna maior
A infecção pode ou não se espalhar para os dedos e costas da mão
A área infectada apresenta coceira, vermelhidão e aparência escamosa
Também pode descamar ou descascar
Diagnóstico
Aparência clínica, exame micológico, lâmpada de Wood e cultura.
Tratamento
Uso seletivo de terbinafina ou itraconazol oral
Uso ocasional de tratamento tópico
Micoses Sistêmicas
Paracoccidioides brasiliensis
FORMA AGUDA (JUVENIL)
Manifestações clínicas
Linfadenomegalia, enfartamento ganglionar, hepatoesplenomegalia e lesões cutâneas
3 a 5% dos casos
Faixa etária de 3-30 anos
FORMA CRÔNICA (ADULTO)
Homens mais acometidos
Mulheres protegidas – estradiol/estrogênio
Maiores de 25 anos
Forma lenta e silenciosa
Comprometimento pulmonar, da mucosa orofaringeana, vias respiratórias, relatos de manifestação nas supra-renais, SNC, testículo e próstata.
Sequelas Anatomopatológicas
Lesões secundárias após a fase pulmonar – mucose oral (estomatite moriforme), gengiva, palato, língua e septo nasal
Diagnóstico
Pode ser Análise direta, com ou sem utilização de metodologia adicional ou a partir de amostra coletadas e coradas= Histopatologia, objetivo visualização das leveduras
A amostra biológica pode ser: Biópsia da pele, mucosa ou órgãos, punção ganglionar, escarro, lavado bronco-alveolar, líquor.
Tratamento
Utilização do medicamento Itraconazol sendo necessário considerar vários itens do critério de gravidade para caso caiba outro método de tratamento adicional.
Capacidade de a partir da infecção inicial no pulmão disseminar para qualquer órgão ou tecido. Via Primaria de contato é o parênquima pulmonar e a partir da inalação o fungo tem a capacidade de disseminar ou não dependendo da resposta imunológica.
Coccidioidomicose – Coccidioides immitis
Micose Pulmonar
Contaminação: Via inalatória (artroconídeos presentes na terra) e caso não contido pode disseminar para a pele, ossos e articulações
Infecção Pulmonar Aguda
Assintomática - 60% dos casos
Semelhante a gripe, febre, mal, estar, tosse, dor torácica, expectoração, pneumonia.
Infecção Pulmonar Crônica
Comprometimento pulmonar que desencadeia falta de ar e tosse.
20% dos casos pulmonares sintomáticos geram reação de hipersensibilidade – eritema
Forma Disseminada (Mais grave)
Menos de 1% dos casos.
Surgimento de Lesões cutâneas, ossos, articulações, medula óssea, baço, rins, coração e SNC.
90% das pessoas que não aderem ao tratamento evoluem a óbito.
Diagnóstico
Amostra coletada da lesão ou de fluidos colocadas em cultura. Pode ser necessário a estimulação da mudança do estado morfológico, estimulando a transformação das leveduras em IFAS, o que possibilitada o diagnostico são essas IFAS articulares contendo artroponídeos e entre eles células de disjunção.
Tratamento
Anfotericina B, derivados azólicos
Histoplasmose – Histoplasma Capsulatum
Diagnostico
Forma direta: Material – escarro, lavado broncoalveolar, sangue, medula óssea, tecido. Caso seja inconclusiva, estimular alteração da levedura no estado de IFAS para identificar Macroconídios e Microconídios.
Ocorre principalmente nas Américas;
Habitat: solo com excretas de morcegos, galinhas (e outras aves);
Forma Pulmonar aguda
Semelhante a resfriado ou pneumonia; Sintomatologia em 10-14 dias; Febre alta, cefaléia, mialgia, astenia, tosse seca, dor no peito e dispnéia, insuficiência respiratória, pneumonite.
Forma pulmonar crônica
Pode evoluir a partir da aguda; Ocorre expectoração produtiva, fibrose pulmonar e hemoptise (expectoração sanguínea); Diagnóstico diferencial: Tuberculose. Regressão somente a partir do tratamento medicamentoso.
Forma disseminada
Severa e rara; Imunocomprometidos e crianças com menos de 2 anos. Mortalidade chega a 90%; Lesões ulceradas com secreção serosanguinolenta.
Tratamento
Anfotericina, Itraconazol, Fluconazol, Cetonaconazol, 5-fluorcitosina
São causadas por fungos dimórficos e endêmicos.
Sua disseminação é feita por inalação de conídios e uma vez chegando ao parênquima ele pode ser fagocitado por celular do sistema imune e desencadear uma resposta que leve a regressão do quadro, ou não e o fungo sofrer alteração morfológica para o estágio leveduriforme e a partir daí disseminar a micose via linfa.
Micose Subcutânea
O contato do fungo com o hospedeiro vai iniciar a partir de um trauma mecânico.
Pode atingir a derme, músculos, ossos, cartilagem e cérebro.
Localizado naturalmente no solo, plantas, vegetação e madeira em decomposição;
ESPOROTRICOSE
Principal micose do ponto de vista epidemiológico
Contágio: inoculação por microtraumatismos
Gato e humanos são mais acometidos
Transmissão
A transmissão do fungo ocorre pela contaminação da pele lesionada ou a partir de um trauma na pele, que pode ocorrer tanto por meio de espinhos e farpas de madeira, como por arranhadura e mordedura de animais como cães e gatos infectados
Infecção causada pelo fungo saprófita
Sporothrix schenckii.
Localizado naturalmente no solo, plantas, vegetação e madeira em decomposição;
Utiliza substratos do ambiente para crescimento, o que se torna comum o crescimento nas superfícies de plantas e uma vez essas plantas tendo espinhos, podem mediar a inoculação por trauma mecânico
Agricultores, mineradores, horto-fruticultores, jardineiros, reflorestadores, carpinteiros, laboratoristas, são infectados com mais frequência.
FORMAS CLÍNICAS
Cutâneo-localizada
Surge no local que inicialmente houve o trauma mecânico e consequentemente a inoculação do fungo
Acomete 40% dos casos da doença
Caracterizada por lesões pápulo-nodulares ou pustulosas
Inicialmente surge com uma lesão primária (no local da inoculação do fungo), essa lesão nodular primária é chamada de cancro esporotricótico e pode haver liberação de secreção gomosa;
Diagnostico diferencial: Leishmaniose Tegumentar Americana
Cutâneo-linfático
Acomete 60% dos casos de esporotricose
Caracterizada por lesões nodulares, pápulo-nodulares ou ulceradas
A partir da cutâneo-localizada, surge a linfática, através da disseminação pelos vasos linfáticos causando linfangite nodular ascendente
Cutâneo-disseminada
Desdobramento da cutâneo-localizada
Caracterizada por lesões nodulares: gomosas e ulceradas
Disseminadas pela pele
Extra-cutânea ou Sistêmica
Mais rara, pois acomete 1% dos casos em frequência
Lesão qualquer órgão ou sistema para além da pele, dissemina para ossos e órgãos internos
Idade avançada, diabetes, corticoterapia, AIDS
Diagnóstico
Avaliação clínica: raspagem tecidual ou histopatologia
No material do diagnóstico o que vai ser observado é a presença da levedura
Cultura
Feita caso a histopatologia ou a raspagem não for o suficiente para a chegada do diagnostico, então coloca-se a amostra biológica em meio de cultura para promover a diferenciação.
Na lesão em humanos: mais comum, corpo asteróide
Tratamento
Formas cutâneas fixa ou localizada (restrita a pele, composta de uma única lesão, geralmente, no local de inoculação)
Itraconazol
100 mg a cada 12 horas, durante 60 dias.
Após este período: 100 mg a cada 24 horas, por mais 30 a 60 dias.
A cura será de acordo com a evolução clínica, considerando a reepitelização completa da lesão.
Formas cutâneo linfáticas ou linfocutâneo (forma mais frequente. A lesão inicial é um nódulo que pode ulcerar)
Itraconazol
200 mg a cada 12 horas, durante 60 dias
Após esse período: 100 mg a cada 12 horas, por mais de 60 dias.
A cura será de acordo com a evolução clínica, considerando a reepitelização completa da lesão e regressão dos nódulos subcutâneos. Em alguns casos será necessário estender por mais 60 dias o tratamento, na dose de 100 mg Itraconazol, a cada 12 horas
Micoses Oportunistas
São aquelas as quais conseguem se instalar no organismo do hospedeiro mediante a um quadro de imunodepressão, se proliferam e manifestam um quadro clinico.
Espécies de fungos
Cândida Albicans
O gênero Candida constitui o principal grupo de leveduras que causam infecções oportunistas no ser humano. Se tornam patogênicas em pacientes com o sistema imunológico comprometido e, nestas circunstâncias, podem causar doença em praticamente todos os órgãos e tecidos. É um fungo comensal.
Tipos de Candidíase
Candidíase cutânea
Intenso prurido, lesões intertriginosas úmidas eritematosas
Candidíase na unha
Acomete os tecidos periungueais, lesão na borda proximal com reação inflamatória.
Candidíase Intertriginosa
Em geral, as lesões ocorrem nas áreas de atrito das dobras da pele, em qualquer região do corpo, mas especialmente nas axilas, virilhas, de baixo das mamas e entre as coxas.
Candidíase da Mucosa oral
Queilite angular (fissuras no canto da boca), candidíase oral (acometimento da língua, céu da boca e na parte interna da bochecha)
Candidíase Pseudomembranosa
Crostas amareladas aderidas a mucosa
Candidíase Atrófica
Lesão eritematosa, brilhante, de superfície lisa e dolorosa
Candidíase Hiperplásica Crônica
Placas brancas aderidas a mucosa
Candidiase na Mucosa Urogenital
Em mulheres,
VULVOVAGINITES
e em homens,
BALANOPOSTITE
(glande e prepúcio
Placas brancas, corrimento, edema e prurido
Fatores Predisponentes
Uso de antibióticos, quimioterapia, estresse, alteração hormonal, diabetes, gestação, utilização de próteses dentarias e imunodepressão
Quadro invasivo
Competição entre a microbiota bacteriana e as leveduras de cândida. Essa microbiota tenta impedir a formação do biofilme da cândida na superfície do tecido do hospedeiro. Quando há um aumento, ocorre a germinação (formação de hifa), e a partir disso, liberação de uma serie de moléculas com características de adesinas e invasinas. Pode ocorrer perda da integridade do epitélio.
Pode ocorrer um quadro de infecção bacteriana secundária
Diagnóstico
Pode ser feito de forma direta (coleta direta do local onde há manifestação clínica), pode ser usada utilizado a coloração ou a prova do tubo germinativo (verificação da morfologia fúngica)
Cryptococcus Neoformans
É uma levedura encapsulada de grande importância médica, por ser o agente etiológico da
criptococose
. É encontrada em fontes ambientais, incluindo fezes de pombos, constitituindo-se uma importante causa de morbidade e mortalidade em indivíduos imunodeprimidos em todo o mundo.
Essa levedura tem uma estrutura chamada capsula, a qual não pode ser vista ao microscópio sem que se faça uma coloração negativa com nanquim (coloração de fundo escuro).
Há 3 possibilidades de mecanismos para a entrada no sistema nervoso central humano
Transferência Lateral de Macrófagos para Células Endoteliais
Fagócitos infectados internalizam a levedura para as células endoteliais que revestem os vasos sanguíneos do cérebro gerando mudanças no citoesqueleto que auxiliam a entrada de levedura no cérebro
Mecanismo de Tróia
Ocorre transporte do fungo por todo o corpo, o que contribui para a disseminação e ruptura de barreiras epiteliais e endoteliais do SNC do hospedeiro
Travessia de Leveduras Isoladas por uma via Transcelular
As células fúngicas são capazes de ultrapassar sozinhas as células endoteliais e assim, atingem o SNC
Fatores de Virulência
Cápsula, melanina e enzimas produzidas pelo crypotococcus neoformans.
Manifestações Clínicas
Quadro pulmonar regressivo, quadro pulmonar progressivo (tosse, febre e expectoração). A forma disseminada pode acometer o sistema nervoso central
Pode levar a meningite e meningoencefalite (pode ocorrer a redução da acuidade visual, capacidade mental, paralisia e hidrocefalia)
Criptocose ocular
(turvação, perda da visão, neuralgia, diplopia),
Porstatite Criptococócica
(disuria, hematúria, retenção urinaria) e
Criptocose Cutânea
(lesão papulosa, nodular, ulceras, erupções acneiformes)
Diagnóstico
Pode ser feito por exame direto ou tecido infectado passa por um exame histológico.
Aspergillus Fumigatus
A. fumigatus é o agente mais comum das várias formas de manifestação da aspergilose.
Infecção
Ocorre por uma inalação de conídios (fragmentos da hifa), seguem as vias aéreas, desencadeia uma intensa produção de muco e possível dano epitelial pela irritação que pode ser causada. Pode ocorrer a invasão e proliferação, desencadeando a manifestação clinica mais grave
O conídio pode ser fagocitado por macrófagos, ocorre seu processamento, e são liberadas uma serie de moléculas que funcionam como toxinas e tem potencial antigênico
Outros conídios podem aderir as células pulmonares epiteliais e iniciar um processo de endocitose e posteriormente, pode ocorrer uma germinação
Existe uma necessidade de lesão pulmonar pré existente e por isso, pode ter associação com tabagismo
Diagnóstico
Exame histopatológico ou citopatológico pulmonar obtido por toracoscópica ou biópsia do pulmão
Manifestações clínicas
São determinadas pela resposta imune do hospedeiro e classicamente definidas como formas invasiva, saprofítica e alérgica.
Sintomas
A obstrução brônquica episódica, a eosinofilia periférica, a presença de anticorpos específicos contra antígenos, a reação cutânea imediata a antígeno, a elevação sérica de IgE e a presença de infiltrados pulmonares que resolvem com corticoides e bronquiectasias centrais