Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
MEU SONHO É SER COMPREENDIDO, 1. VISÃO DOS AUTORES DO ARTIGO, 2.…
MEU SONHO É SER COMPREENDIDO
1. VISÃO DOS AUTORES DO ARTIGO
Inicialmente, os autores apresentam de uma forma sucinta e direta o quão importante é a compreensão e a forma que isso ajuda no diagnóstico clínico, mas que infelizmente por parte da comunidade surda ou muda não existe, já que uma parcela significativa dos profissionais de saúde não sabem libras.
De fato, eles apresentam que no curso de medicina é importante e foi ofertado Libras como uma eletiva para servir de auxílio.
O que acontece é que durante a coleta de dados e mesmo em toda a consulta, existe um limite que transforma o atendimento que deveria ser cheio de expectativas boas e rico em informações para algo raso, superficial e desconfortavel.
Pelo gráfico sobre as dificuldades no atendimento médico, averiguou que na explicação de informações os médicos tiveram o maior percentual e um dado mais importante ainda é que 38,1 dos surdos afirmaram ter dificuldade para compreender os profissionais.
Já é esclarecido pelos surdos o medo de ir ao médico por já saberem que não serão compreendidos, isso confirma mais ainda a baixa perspectiva a cerca do atendimento.
No artigo voltam a comentar sobre a comunicação, como é importante e quando não há, quando ela não existe, a relação médico paciente se torna falha porque o surdo quer a compreensão e por não ter isso torna o ambiente desagradável.
Então mesmo durante a consulta em que o paciente pede para o médico falar mais baixo, fazer uma melhor articulação e mais devagar, ainda assim eles não fazem.
E um resultado disso tudo é o diagnóstico impreciso, a depender disso pode ter um tratamento errado e um agravamento do cenário, comprometendo toda uma saúde que já não estaria tão bem.
2. COMPREENSÃO COMO ALUNA
A minha visão é semelhante ao dos autores, eu acredito sim que quando em uma conversa, seja qual for, as duas partes ou mais partes querem ser compreendidas, você conversa com alguém, conta uma história e quer que aquela pessoa entenda.
Quando é relacionado a uma doença em que você está praticamente dependendo de uma outra pessoa para melhorar, você tem que se "entregar" e quando o médico ou outro profissional da saúde não tem essa compreensão e até mesmo não tenta, acontece que por parte do surdo tem aquele sentimento de desconforto, de insatisfação por estar precisando e não poder ser ajudado.
E mesmo com acompanhantes, nem sempre vai ser confortável e bom para o surdo, isso porque durante a vida será necessário atendimentos pessoais em que eles não se sentirão bem com outra pessoa no ambiente, mesmo que seja um familiar, o médico sabendo libras já iria poupar o paciente de constrangimentos e desconforto.
Não é fácil para uma adolescente ir ao ginecologista e precisar levar a mãe, por exemplo, porque já tem em mente que o profissional que irá atendê-lá não a compreenderá.
Quando em uma conversa ambos não se compreendem, o que pode acontecer do médico para o surdo, e também o inverso, o diagnóstico se torna mais distante e até mesmo pode acontecer de ter um diagnóstico errado por conta da falta de compreensão, como citado pelos autores, pode levar a uma outra análise e em decorrência disso encaminhar o tratamento que não tem relação alguma com o que o paciente possui, isso é um risco para a vida, resultando até mesmo no agravo do quadro.
3. ARTIGO RELACIONADA COM A DISCIPLINA
No decorrer das aulas da eletiva, além da libras, aprendi a enxergar os demais. Acredito que uma das principais coisas que aprendi foi sobre a inclusão, o quão importante é fazer com que o paciente surdo se sinta acolhido durante uma consulta, pode parecer que para alguns médico não seja grandioso e que basta ter um acompanhante, mas a compressão, esse entendimento, fazer o paciente se sentir confortável e uma melhor relação médico paciente são fatores primordiais.
O artigo trás no início sobre a anamnese, que é de extrema importância, porque é o momento em que o médico vai conhecer o paciente e a sua queixa, na libras aprendemos a conduzir com os sinais que para coletar essas informações e também poder passar da melhor forma.
Esse aprendizado da libras na medicina é fundamental, saber guiar e proporcionar o melhor atendimento ao paciente.
Muitos temas que foram citados nas aulas são os mesmo de algumas partes do artigo, o que me trás ainda mais a continuar insistindo em aperfeiçoar a língua de sinais.
A luta dessa comunidade não é de agora, mas ainda existem situações em que precisam ser mudadas, a inclusão é muito importante, todos merecem ser compreendidos.
CÉLIA TÁSSILA SOUSA VERA