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Filariose Linfática - Ciclo biológico - Coggle Diagram
Filariose Linfática - Ciclo biológico
Transmissão
A filariose é causada por um helminto (verme) longo e delgado, a filaria Wuchereria bancrofti
Também conhecida por elefantíase.
No Brasil, a filariose é transmitida apenas pela picada da fêmea do mosquito Culex quinquefasciatus que é o vetor.
O ser humano é o hospedeiro definitivo.
Sintomas
O período de incubação da filariose é de 9 a 12 meses
Os sintomas são: febre, calafrio, dor de cabeça, náusea, sensibilidade dolorosa e vermelhidão ao longo do vaso linfático.
Os primeiros sintomas costumam ser processos inflamatórios (desencadeados pela morte do verme adulto) localizados nos vasos linfáticos (linfangite).
A evolução da filariose é lenta.
De 10% a 15% dos casos de filariose vão apresentar elefantíase, após 10 a 15 anos de infecção.
Na elefantíase, há fibrose (endurecimento e espessamento) e hipertrofia (inchaço exagerado) das áreas com edemas linfáticos, provocando deformações.
Trartamento
Em alguns paises usa-se a ivermectina.
A droga de escolha para o combate à filariose é a Dietilcarbamazina.(A Dietilcarbamazina é um medicamento antifilarial, indicado principalmente para o tratamento de
filaríase linfática, doença parasitária causada por Wuchereria bancrofti)
Ciclo
Ao se alimentar do sangue da pessoa infectada, o vetor ingere microfilárias que, em poucas horas transformam-se em uma larva denominada L1 (salsichoide) ou larva de primeiro estadio
De 6 a 10 dias origina-se a L2 ou larva de segundo estadio
De 10 a 15 dias depois, a larva transforma-se em infectante (L3) ou larva de terceiro estadio, medindo aproximadamente 1,5 mm a 2 mm. Quando o inseto vetor faz novo repasto sanguíneo, as larvas L3 penetram pela pele do hospedeiro e migram para os vasos linfáticos
Meses depois as larvas amadurecem e se transformam em vermes adultos com sexos distintos. As fêmeas grávidas após fecundadas produzem microfilárias que migram para o sangue do hospedeiro vertebrado