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Modelos dinâmicos e contextuais - A5 - Coggle Diagram
Modelos dinâmicos e contextuais - A5
2 grandes modelos:
Modelos psicodinâmicos (Erikson);
Modelos contextuais (Bronfenbrenner).
Psicodinâmico -> focam-se sobretudo nos estados mentais e processos internos;
Aspetos comuns entre os diferentes modelos: acentuam o aspeto motivacional; os indivíduos têm desejos/motivações; como resolvem o conflito determina o desenvolvimento; o desenvolvimento da personalidade dá-se porque surgem novas motivações;
o desenvolvimento evolui segundo estádios qualitativamente diferentes entre si
Contextual
-> Destaca as influências do ambiente no desenvolvimento do indivíduo. O conhecimento é uma construção social.
Ecológico
-> estudam os processos e condições que governam o desenvolvimento nos ambientes onde os indivíduos vivem.
Desenvolvimento Psicossocial de
Erikson
Foco no ego, na relação entre o ego e as forças sociais que o afetam, centrando-se no desenvolvimento psicossocial.
Ego: estrutura que age segundo a necessidade do individuo de se adaptar à realidade.
O desenvolvimento do ego
ocorre segundo 8 estádios (períodos críticos)
para o desenvolvimento de determinadas capacidades do ego (que se tem de adaptar para satisfazer as exigências da sociedade que se vão alterando). Em cada idade, surgem crises emocionais novas e cada estádio envolve o desenvolvimento de uma determinada capacidade do ego.
O tempo é limitado - o desenvolvimento prossegue independentemente se a pessoa alcançou a capacidade.
O desenvolvimento do ego dá-se através de um plano maturacional, existe um timing.
Os estádios são definidos funcionalmente
Estádio 1 (0-1a) - confiança vs. desconfiança (sensorio-oral):
o bebé precisa de incorporar a info sensorial eficazmente;
se as experiências são positivas/agradáveis, há um sentido de confiança no mundo MAS se as exp forem negativas, há um sentimento de desconfiança.
Estádio 2 (2-3a) - autonomia vs. vergonha (anal-muscular):
há um desenvolvimento sobre os músculos de todo o corpo, é necessário um controlo da musculatura:
se a criança acredita que os controla, há autonomia MAS se sentir o contrário, há vergonha/dúvida.
Estádio 3 (4-5a) - iniciativa vs. culpa (genital-locomotor):
desenvolvimento da autonomia para explorar o mundo e da compreensão de atitudes desejáveis e não desejáveis;
se a criança interaje com o ambiente livremente, há um sentido de iniciativa MAS caso contrário, dependendo dos pais, desenvolve o sentido de culpa.
Estádio 4 (6a-puber) - competência vs inferioridade (latência):
as crianças têm que aprender as tarefas requeridas para ser um adulto bem-sucedido.
se a criança aprendes a competências valorizadas pela sociedade, há um sentido de competência MAS caso contrário há um inferioridade.
Estádio 5 (adoles) - identidade vs difusão (adolescência):
emerge uma crise de identidade, necessitando de atingir o seu sentido de identidade, sendo que tem de ter um papel que satisfaz as exigências biológicas, psicológicas e sociais:
se o jovem define o seu papel na sociedade, atinge o sentido de identidade MAS caso contrário emerge confusão/difusão de identidade
Estádio 6 (jovem adulto) - Intimidade vs. Isolamento:
Criação da família, através do casamento.
se o individuo conseguir entregar-se ao outro, atinge o sentido da intimidade MAS caso contrário, irá sentir o isolamento
Estádio 7 (adulto) - generatividade vs estagnação:
precisa de cumprir a expectativa da sociedade da sociedade, que espera que tenha um papel produtivo.
se a pessoa sente que contribui para a sociedade, sente a generatividade MAS caso contrário, sente-se estagnado e aborrecido.
Estádio 8 (maturidade) - integridade vs. desespero:
As pessoas reconhecem que estão a chegar ao final da sua vida:
Se o individuo resolveu todos os conflitos das outras fases com sucesso, sentirá uma integridade do ego (vida completa), MAS caso contrário sente desespero
Teoria da Ecologia do desenvolvimento humano de
Bronfenbrenner
-> O desenvolvimento ocorre como
consequência das relações recíprocas entre um organismo ativo e um contexto ativo
. O modelo considera a criança como uma construtora ativa do seu desenvolvimento e que este é influenciado por uma complexidade de relações recíprocas entre o individuo e o contexto.
Microssistema (1º nível)
: padrão de atividades, papéis e relações interpessoais que são experienciados pela pessoa em desenvolvimento num determinado contexto. A criança participa. (família, escola)
Mesossistema (2º nível)
: compreende as inter-relações entre 2+ contextos em que a pessoa em desenvolvimento participa. Sistema de microssistemas. (relação entre a escola e família).
Exossistema (3º nível)
: 1 ou+ contextos que não envolvem a pessoa em desenvolvimento como 1 pp ativo, mas que afeta ou é afetado por aquilo que acontece no contexto que contém a pessoa em desenvolvimento. Influência mais indireta. (trabalho ou rede de amigos dos pais)
Macrossistema (4º nível)
: consistência na forma e conteúdo dos sistemas de ordem inferior que existem ao nível da cultura como um todo, acompanhados por crenças. Regularidades que encontramos em diferentes settings.
Cronossistema (5º nível)
: componente mais relacionada com o tempo. Como o período histórico influencia o nosso desenvolvimento.
Não é a realidade que importa, mas sim a experiência subjetiva dessa realidade.
Processos proximais
- processos de participação ativa em interação recíproca cada vez mais complexa entre o agente e o seu redor, que devem ocorrer regularmente durante períodos extensos.
Perspetiva Bio-Ecológica de Bronfenbrenner
- integra mais as características dos individuos e como eles interagem. A hereditariedade é influenciável pelos eventos e condições do meio.
Emerge o
Modelo PPCT
; envolve o processo do desenvolvimento, a pessoa, o contexto e o tempo:
A forma, poder, conteúdo e direção dos processos proximais (P) que influenciam o desenvolvimento varia das características da pessoa (P) , do contexto (C), da natureza e do tempo (T).