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CLIMATÉRIO - Coggle Diagram
CLIMATÉRIO
Manifestações clínicas
Menstruais
intervalo entre as menstruações pode diminuir
sangramento pode ser abundante e com maior duração
Neurogênicas/ vasomotoras
ondas de calor
não seguem um padrão
patogênese
originária no hipotálamo associada a queda estrogênica
formação diminuída de catecolestrógenos no cérebro
diminuição dos níveis estrogênicos levaria a queda nas concentrações dos receptores de beta-endorfinas
inibição da atividade noradrenérgica
estimulação dos neurônios produtores de GnRH
pescoço, tórax e face
resposta termorreguladora do calor
sudorese
vasodilatação cutânea
ruborização da pele
aumento da PA e da FC
ocorre principalmente a noite
efeito dominó
sudorese
calafios
palpitações
tonturas
parestesia
insônia
perda da memória
fadiga
cefaleia
Psicogênicas
diminuição da autoestima
irritabilidade
labilidade afetiva
sintomas depressivos
dificuldades de concentração e memória
dificuldades sexuais
Metabolismo ósseo
oteopenia
osteoporose
Metabolismo lipídico
aumento de LDL
diminuição de HDL
Urogenitais
prolapsos genitais
sintomas vaginais
ressecamento
sangramento
dispareunia
sintomas uretais
disúria
frequência miccional
urgência miccional
Tegumentares
diminuição da produção de colágeno
diminuição da síntese de ácido hialurônico
diminuição do conteúdo de água
menor elasticidade
redução no número de melanócitos
manchas hipocrõmicas
Propedeutica do climaterio
Período crítico na vida da mulher
Aumento significativo do risco de doenças crônicas, neoplasias e doenças cardiovasculares
Essencial a avaliação rotineira destas pacientes
Especialmente naquelas que farão uso de TH
Deve-se intensificar as precauções
glicemia
tratamento da dislipidemia
controle da pressão arterial
tireoidopatias
sedentarismo
interrupção do tabagismo
tratamento da obesidade
Investigar a história familiar em relação
doenças crônicas
neoplasias
prevenção do câncer
de colo uterino
colpocitologia oncótica
Prevenção do câncer de mama
mamografia anual
Avaliação endometrial
ultrassonografia
teste da progesterona
Pós Menopausa
É o período que se inicia 12 meses após a última menstruação e vai até os 65 anos de idade
Alterações Hormonais
Não há mais produção de estrogênio ou progesterona e, portanto os níveis de gonadotrofinas encontram-se elevados inicialmente. Com o passar dos anos, observa-se também a diminuição gradual dos seus níveis
Manifestações Clínicas
As consequências desta alteração hormonal podem ser divididas
precoces
amenorreia prolongada.
alterações vasomotoras ou fogachos
tardias
Alterações Atróficas
Diminuição da espessura do epitélio vaginal,
com perda das camadas superficiais
Perda da elasticidade do epitélio vaginal
Aumento do tecido subepitelial conectivo.
Perda do enrugamento vaginal.
Redução das secreções vaginais
O diagnóstico da atrofia genital é eminentemente
clínico
Sangramento Uterino Anormal (SUA)
As principais causas de SUA na pós-menopausa são:
Endometrite/vaginite atrófica – 30%.
Câncer de endométrio – 15%.
Estrogênios exógenos (TH) – 30%.
Pólipos endometriais ou cervicais – 10%.
Sistema Nervoso Central
diminuição da cognição
perda da memória recente
dificuldade de concentração
Doença Cardiovascular
São as principais causas de morte após a menopausa entre as mulheres nos Estados Unidos e no Brasil
A grande maioria das desordens cardiovasculares
é consequência da aterosclerose e os principais
fatores de risco para esta doença
hipertensão arterial sistêmica (principal), tabagismo, dislipidemia, diabetes mellitus...
Osteoporose
Quase 50% das mulheres na pós-menopausa apresentam fraturas osteoporóticas sendo que a maioria não tem significado clínico, somente observadas em radiografias simples
Aproximadamente 25% das fraturas apresentam deformidade vertebral e 15% acometem o quadril, com toda a morbimortalidade associada a este tipo de fratura.
A osteoporose é uma doença multifatorial. Dentre
as causas primárias principais podemos destacar
Idade
Hereditariedade:
Deficiência de Estrogênio
A clínica deste período é decorrente basicamente
da queda dos níveis de estrogênio
Terapia do climaterio
Terapia de reposição hormonal
Tratamento focado no alivio dos sintomas climatéricos
Principais sintomas tratados: fogachos e a secura vaginal
Indicações
Alterações atróficas
Alívio dos sintomas
Reposição estrogênica resulta em uma melhora dramática dos sintomas em cerca de um mês
Recuperação total do epitélio dentro de 6 meses a 1 anos
Alterações de humor
Terapia de reposição influencia diretamente na melhora das alterações de humor
Alterações vasomotoras
Fogachos
Práticas que diminuam a temperatura corporal
Ambientes arejados, roupas leves, interrupção do fumo
Indicação mais comum de início e manutenção de um TH
Terapia estrogênica realizada anualmente, não de forma cíclica
Osteoporose
Profilaxia primária (impedir surgimento
Prevenção de fraturas em pacientes com osteoporose já instalada
Opções medicamentosas
Tibolona
Teriparatide
Raloxifeno
Cálcio
Bifosfonatos
Vitamina D
Calcitonina
Estrógenos
Deve fazer parte de uma estratégia global que inclua recomendações concernentes
Atividade física, alimentação saudável, combate ao tabagismo e ao excesso de peso
Orientação
Tratar sintomáticas com menopausa menor que 10 anos ou abaixo dos 60 anos
Contraindicada nos casos de CA de mama e endométrio, doença hepática ativa, porfiria, sangramento vaginal de causa desconhecida, doenças coronarianas ou cerebrovascular, meningioma, TVP, TEP, IAM ou AVC
Hormônio
Estrogênio
Minimizar fogachos
Esquema puro estrogênico ou combinado com a progesterona
Mulheres esterectomizadas
Apenas por estrogênios
Com útero
Combinação do estrogênio e da progesterona
Ja que a progesterona é usada para a proteção endometrial
Parâmetros para escolha da reposição hormonal
Vias de administração da terapia de reposição hormonal
Esquemas de terapia de reposição hormonal propriamente dito
Janela de oportunidade para inicio da terapia hormonal
Momento propício para o início da terapia de reposição hormonal
Iniciada nos primeiros meses ou anos após a menopausa, segundo a IMS, não se recomenda a indicação terapêutica apenas com finalidade de proteção cardiovascular
Vias e regimes de reposição
Terapia de reposição estrogênica
Pela via oral, podem ser utilizados o estradiol ou os estrogênios conjugados, enquanto que pela via transdérmica (adesivo), percutânea (gel) ou subdérmica (implante), o estradiol é o esteroide disponível.
Terapia de reposição combinada
regime básico mensal da TH para pacientes com o útero preservado consiste na administração de estrogênios isoladamente durante três semanas com associação de um progestógeno durante a última semana ou administração contínua do progestógeno para evitar a hemorragia cíclica
Vias de administração
decisão pela via de administração da TH recai basicamente sobre os efeitos dos estrógenos no organismo
via oral
são considerados, geralmente, a primeira escolha devido à popularidade, a relativa simplicidade dade de administração e ao menor custo
Via
administração
visando minimizar
Absorção ou metabolização inadequada dos estrógenos, distúrbios de coagulação, hipertensão, doença hepática, diabetes, reações alerrgicas,falha no alívio dos sintomas, fumo dislipidemia e adesão ao tratamento
Introdução
Todas as mulheres saudáveis passam pela transição de um período reprodutivo ou de pré menopausa
caracterizado por ovulação regular e sangramento menstrual cíclico
para um período de pós-menopausa, caracterizado por infertilidade e amenorréia
Perimenopausa
Alterações Hormonais
A duração dos ciclos menstruais está intimamente ligada à frequência e à qualidade do
crescimento e do desenvolvimento folicular
A menarca é seguida por um período de cinco a sete anos em que os ciclos são inicialmente mais longos e aos poucos vão encurtando e se regularizando até atingirem o padrão da idade reprodutiva
Dois a oito anos antes da menopausa, os ciclos tornam-se novamente cada vez mais longos até que os períodos menstruais cessam.
a irregularidade menstrual é a maior
característica desta fase
geralmente a duração da fase folicular está aumentada
devido a um recrutamento e amadurecimento folicular mais precoce pelos altos níveis de FSH neste período
Ao ocorrer ovulação, a duração da fase lútea não difere significativamente da fase lútea de mulheres mais jovens
As alterações na transição menopáusica são marcadas por uma elevação do Hormônio Folículo Estimulante (FSH) e uma queda nos níveis de inibina.
Entretanto, os níveis do Hormônio Luteinizante (LH) não se alteram neste momento e os de estradiol encontram-se levemente elevados.
Essas variações hormonais refletem a redução do número e da qualidade dos ovócitos à medida que a mulher envelhece
ocorre uma redução nos níveis de inibina
os níveis de FSH se elevam
A ausência de menstruação só se instala quando o número decrescente de folículos atinge
um ponto crítico de cerca de 1.000 folículos
Nos dois a três anos subsequentes à menopausa, os folículos praticamente se esgotam, permanecendo apenas alguns folículos degenerados
Apesar dos níveis elevados de FSH, o crescimento dos folículos envelhecidos torna-se cada
vez mais resistente à estimulação deste hormônio
torna a fase folicular do ciclo cada
vez mais longa e os ciclos menstruais irregulares
o crescimento folicular não mais
acontece e as últimas unidades são depletadas
O número de ciclos anovulatórios na perimenopausa aumenta consideravelmente
quando a ovulação ocorre, há produção normal do corpo lúteo e secreção de progesterona
em níveis mais baixos quando
comparados a mulheres jovens
enquanto há produção de estrogênio, ovulação e formação do corpo lúteo, com produção de progesterona, o feedback do LH é mantido e os níveis deste hormônio não se elevam de forma significativa, até que a menopausa se instale.
ainda pode haver concepção
Perfil hormonal do climatério
FSH ↑ > 35 UI/l
LH Normal
Estrogênio Normal ou levemente aumentado
Progesterona Normal
Inibina ↓
Menopausa
A menopausa é o nome dado à última menstruação, que geralmente acontece entre 45 e 55 anos, marcando o fim da fase reprodutiva da vida da mulher
se anuncia por irregularidades menstruais, menstruações mais escassas, hemorragias, menstruações mais ou menos frequentes
Outros sinais e sintomas característicos como ondas de calor (fogachos), alterações do sono, da libido e do humor, bem como atrofia dos órgãos genitais, aparecem em seguida
CAUSAS:
a mulher produzirá ao longo da vida todos os óvulos de origem em células germinativas (ou folículos) dos ovários
desde a primeira menstruação (menarca) até a última (menopausa).
Quando os últimos deles, os ovários entram em falência e as concentrações dos hormônios femininos, estrogênio e progesterona, caem irreversivelmente.
Entre outras causas possíveis da menopausa, estão as cirurgias ginecológicas que incluem a retirada dos ovários.
SINTOMAS
a maioria das mulheres começa a apresentar sintomas de intensidade variável já no início do climatério
• Ondas de calor ou fogachos: episódios súbitos de sensação de calor na face, pescoço e parte superior do tronco, geralmente acompanhados de rubor facial, sudorese, palpitações cardíacas, vertigens, fadiga muscular
• Irregularidades na duração dos ciclos menstruais e na quantidade do fluxo sanguíneo;
• Manifestações urogenitais, tais como dificuldade para esvaziar a bexiga, dor e premência para urinar, incontinência urinária, infecções urinárias e ginecológicas, ressecamento vaginal, dor à penetração e diminuição da libido;
• Sintomas psíquicos: a redução dos níveis de estrógeno e progesterona interfere com a liberação de neurotransmissores essenciais para o funcionamento harmonioso do sistema nervoso central
aumentam as queixas de irritabilidade, labilidade emocional, choro descontrolado, depressão, distúrbios de ansiedade, melancolia, perda da memória e insônia;
• Alterações na pele, que perde o vigor, nos cabelos e nas unhas, que ficam mais finos e quebradiços;
• Risco aumentado de doenças cardiovasculares: a doença coronariana é a principal causa de morte depois da menopausa.
DIAGNÓSTICO:
O diagnóstico da menopausa só pode ser feito “a posteriori”, depois que a mulher passou doze meses sem menstruar.