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LEISHMANIOSE - Coggle Diagram
LEISHMANIOSE
Manifestações clínicas
Cutânea
Localizada
Lesão ulcerada, única ou em pequeno número, ovalada
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Difusa
É grave, multiparasitária, de evolução lenta, com formação de placas infiltradas, múltiplas nodulações não ulceradas.
Mucosa
São lesões ulceradas, destrutivas, eritematosas das vias aéreas superiores.
Medidas preventivas
Uso de repelentes, mosquiteiros de malha fina
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Saneamento ambiental, limpeza urbana, eliminação de resíduos sólidos orgânicos e destino adequado dos mesmos
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A prática de eutanásia nos cães positivos não apenas se configura uma prática cruel para com os animais (que também são vítimas, assim como os humanos) como também não existe comprovação da sua eficácia, não sendo considerada a melhor forma de controle.
Portanto, sua recomendação é atrasada, ineficiente e desnecessária. Inclusive, o Brasil é um dos poucos países do mundo que ainda realiza tal prática, em detrimento do foco no controle dos mosquitos.
Fatores de risco
O número emergente de casos de leishmaniose está relacionado, dentre outros fatores, ao de florestamento e o desenvolvimento da agricultura em determinadas regiões, possibilitando a endemicidade da doença e notificação de diversos surtos pontuais.
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Diagnóstico
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Clínico
Cutânea: lesões de pele ulceradas ou não, com três semanas ou mais em paciente residente ou exposto a aérea de transmissão
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Laboratorial
Parasitológico: exame direto (primeira escolha), cultura para leishmania de fragmento cutâneo ou de mucosa, isolamento in vivo,
Imunológico: intradermorreação de Montenegro (IDRM), testes sorológicos
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Tratamento
1° LINHA: N-Metilgucamina, agindo na
bioenergética do parasito.
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Fisiopatologia
o ciclo da vida da Leishmania é resumido pela picada de um flebotomíneo infectado, infectando a pessoa com promastigotas de Leishmania que apresentam a capacidade de invadir macrófagos e sobreviver dentro deles
Nos macrófagos, a promastigota passa para a forma amastigota, se replicando e posteriormente infectando outros macrófagos. Quando o flebotomíneo pica um reservatório infectado pela Leishmania, ingere macrófagos infectados por amastigotas, que são então liberadas no intestino do flebotomíneo.
Leishmaniose Tegumentar
O período de incubação da Leishmania tegumentar é de 1-3 meses. A leishmaniose cutânea inclui diversas formas de variação pode ir desde cutânea difusa, caracterizada por lesões cutâneas nodulares disseminadas, contendo um grande número de macrófagos infectados com amastigotas. Essas lesões nodulares não evoluem para úlceras, uma vez que a resposta Th1 protetora não se desenvolve de forma adequada e a síndrome persiste indefinidamente; manifestando-se na forma de lesões destrutivas crônicas.