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MENOPAUSA, Professora Sofia, Grupo 2. Alunos: Thaís de Carvalho, Fernanda…
MENOPAUSA
Fisiopatologia
Alterações do eixo hipotálamo-hipófise-ovários
Durante a vida reprodutiva da mulher, o GnRH é liberado de forma pulsátil pelo hipotámo e se liga aos seus receptores para estimular a liberação das gonadotrofinas: LH e FSH
Essas gonadotrofinas, por sua, estimulam a produção de estrogênio e progesterona e peptídeo hormonal inibina
Durante o ciclo reprodutivo, o estrogênio e a progesterona exercem feedback (+) e (-) sobre a produção de gonadotrofinas hipofisárias e sobre amplitude e a frequencia da liberação de GnRH
A inibina exerce uma importante influência no feedback (-) sobre a secreção de FSH pela adeno-hipófise
Esse sistema endócrino rigorosamente regulado produz ciclos menstruais ovulatórios regulares e prevísiveis
O eixo hipotálamo-hipofisário sofre alterações no metabolismo dopaminérgico e diminuição dos receptores estrogênicos
No final da transição menopáusica, a mulher passa a apresentar redução da foliculogênese e maior incidência de ciclos anovulatórios.
os folículos ovarianos sofrem uma taxa acelerada de perda,esgotamento no suprimento de folículos e insuficiência ovariana na menopausa
o GnRH é liberado com frequência e FSH e LH aumentam
Alterações Ovarianas
Atresia de folículos
Ativação, amadurecimento e regressão independente de estimulação hipofisária
Depleção acelerada entre a quarta e inicio da quinta década de vida e se mantem até o momento que o ovário menopáusico é destituído de folículos
Leva a perda da atividade ovariana e à menopausa
Definição
A menopausa corresponde ao último ciclo menstrual, ou seja, a última menstruação.
Pode ocorrer naturalmente ou de forma artificial, após procedimentos clínicos ou cirúrgicos que levem à parada da produção hormonal ovariana.
Apesar de existir influência do eixo hipotálamo hipofisário, a menopausa natural é basicamente um evento ovariano, secundária à atresia fisiológica dos folículos primordiais, ocorrendo geralmente entre 40 e 55 anos.
Epidemiologia
Dados recentes têm relacionado idade de ocorrência da menopausa e taxas de mortalidade.
Mulheres com menor idade à menopausa apresentam maior taxa de mortalidade por causas gerais e por algumas causas específicas como doenças cardiovasculares.
Aquelas com menopausa em idade mais tardia apresentam maior taxa de mortalidade por neoplasias malignas ginecológicas hormônio-dependentes.
Etiologia
No caso de uma menopausa precoce, as causas são: anomalias genéticas; doenças autoimunes; distúrbios metabólicos; infecções virais; quimioterapia; radioterapia; retirada cirúrgica dos ovários; extração cirúrgica do útero e toxinas.
A menopausa é causada pelo envelhecimento dos ovários e pela depleção dos seus folículos, que são um agregado de células que dão origem aos óvulos.
Fatores que influenciam na idade
Origem étnica;
Genética;
História de tabagismo;
História reprodutiva;
Tratamento com radioterapia ou quimioterapia.
Ciclo Menstrual
A duração média do fluxo menstrual é de 5 (± 2) dias. A perda sanguínea por ciclo é em média de 30 mL (variação de 13 a 80 mL) sendo geralmente maior no 2º dia.
A extensão de um ciclo menstrual médio é de 28 dias (a variação normal é de cerca de 25 a 36 dias).
Em geral, a variação é máxima e os intervalos intermenstruais são mais longos logo após a menarca e logo antes da menopausa, quando a ovulação ocorre com menor frequência.
O ciclo mestrual começa e termina com o primeiro dia da menstruação (dia 1).
O ciclo menstrual pode ser dividido em fases, geralmente com base no estado ovariano. O ciclo ovariano ocorre nas seguintes fases:
• Folicular (pré-ovulatório):
A duração dessa fase varia mais que as outras.
Fase folicular precoce: primeira metade da fase folicular)
O evento primário: Crescimento de folículos recrutados.
Os gonadótropos na hipófise anterior contêm pouco LH e FSH e a produção de estrogênio e progesterona é baixa.
Como resultado, a secreção de FSH aumenta ligeiramente, estimulando o crescimento dos folículos recrutados. Os níveis circulantes de LH sobem lentamente, começando 1 a 2 dias após o aumento no FSH.
Os folículos ovarianos recrutados logo aumentam a produção de estradiol; o estradiol estimula a síntese de LH e FSH mas inibem sua secreção.
Fase folicular tardia: 2ª metade da fase folicular)
Os folículos selecionados para a ovulação amadurecem e acumulam células granulares secretoras de hormônios; seus antros aumentam com o líquido folicular, atingindo 18 a 20 mm antes da ovulação.
Os níveis de FSH diminuem; os níveis de LH são menos afetados. Os níveis de FSH e LH divergem em parte, pois o estradiol inibe a secreção de FSH mais do que a de LH.
• Fase ovulatoria:
Ocorre a ovulação (liberação do óvulo).
Os níveis de estradiol atingem o pico assim que se inicia a fase ovulatória. Os níveis de progesterona também começam a aumentar.
O LH armazenado é liberado em quantidades maciças (pico de LH), geralmente em 36 a 48 horas, com aumentos menores de FSH.
O pico de LH ocorre, pois nesse momento os altos níveis de estradioldesencadeiam a secreção de LH pelos gonadótropos (feedback positivo).
O pico de LH também é estimulado pelo GnRH e pela progesterona. Durante o pico de LH, os níveis de estradiol diminuem, mas os níveis de progesterona continuam a aumentar.
O pico de LH estimula enzimas que iniciam a ruptura da parede do folículo e a liberação do óvulo, agora maduro, dentro de 16 a 32 horas.
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• Fase lútea
O folículo dominante se transforma em um corpo lúteo depois de liberar o óvulo. A duração dessa fase é a mais constante, com uma média de 14 dias, depois da qual, na ausência de gestação, o corpo lúteo se degenera.
O corpo lúteo secreta primariamente progesterona em quantidades aumentadas, atingindo um máximo de cerca de 25 mg/dia, 6 a 8 dias após a ovulação.
A progesterona estimula o desenvolvimento do endométrio secretório, necessário para a a implantação embrionária.
. Como a progesterona é termogênica, a temperatura corporal basal aumenta em 0,5° C durante essa fase.
Tratamento
TERAPIA HORMONAL NO CLIMATÉRIO
Estrogênio: Possui efeito proliferativo
Progesterona: Protege o endométrio do efeito proliferativo do estrogênio
Somente pacientes histerectomizadas podem receber terapia exclusiva de estrogênio
Alguns estudos apontam um aumento no risco de eventos cardiovascular
Recomendação Pacientes Sintomáticas:
NÃO é indicado unicamente para tratamento de osteoporose
Contraindicação:
CA de mama e endométrio, doença hepática grave, sangramento vaginal não
diagnosticado, história de eventos tromboembólicos
Fator de proteção:
Osteoporose e CA de cólon
TERAPIA TRANSDÉRMICA
Não tem efeito sobre o metabolismo lipídico
Não altera a proteína C e Sistema SRAA
Indicado para pacientes com HAS e hipertrigliceridemia
ESTROGÊNIO ISOLADO
Pacientes Histerectomizadas, somente estrogênio
Pacientes com histórico de Endometriose pode refazer focos de endometriose
TIBOLONA
Esteroide Sintético (Pré-hormônio)
Na primeira passagem é metabolizada em esteroides (estrogênios, progestogênio e androgênio)
Efeitos Adversos: Aumenta LDL e reduz HDL e Triglicérides
ESTROGÊNIO VAGINAL
Pacientes apenas com sintomas urogenitais
Não interfere no perfil lipídico; Não resolve fogacho
Pode ser usado em pacientes com Contraindicação ao uso de estrogênio
Contraindicado: Pacientes com CA de Mama e Endométrio
FITOESTROGÊNIOS
Não tem evidência científica de melhora em relação ao placebo
CONTRA SINTOMAS VASOMOTORES
Utilizado em alguns pacientes que tem contraindicação hormonal
Paroxetina, Citalopram, Venlafaxina (CA DE MAMA), Clonidina, Sulpirida e Gabapentina
Diagnóstico
IMINENTEMENTE CLÍNICO
O diagnóstico da menopausa é clínico. Perimenopausa é provável se a mulher está na faixa etária apropriada e tem alguns dos sinais e sintomas da perimenopausa. No entanto, gestação deverá ser considerada. A menopausa é confirmada quando uma mulher não menstruou por 12 meses
Laboratorialmente, pode-se observar níveis baixos de estradiol e níveis altos de hormônio folículoestimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH).
Os níveis de FSH podem ser medidos, mas esse teste é raramente necessário, exceto talvez em mulheres que tiveram histerectomia e em mulheres que são mais jovens do que a idade normal da menopausa. Níveis consistentemente elevados confirmam a menopausa.
Alterações Morfofisiologica das Glândulas
Alterações no nível de globulina de ligação ao hormônio sexual
Os principais esteroides sexuais, estradiol e testosterona circulam no sangue ligados a um transportador de glicoproteínas produzido no fígado conhecido como globulina de ligação ao hormônio sexual
A produção de SHBG decai após a menopausa, o que pode aumentar os níveis de estrogênio e testosterona livres
Alterações endométriais
Essas alterações microscópicas que ocorrem no endométrio refletem diretamente o nível sistêmico de estrogênio e de progesterona
Durante a fase inicial da transição menopausa o endométrio reflete ciclos ovulatorios que prevalecem nesse período
Durante o estágio final dessa transição da menopausa, as anovulações são muito comuns e o endométrio acaba refletindo o efeito do estrogênio atuando em oposição a progesterona
Portanto alterações proliferativas ou proliferativas desordenadas são achados frequentes no exame de amostra, biópsia endométrial
Pode haver támbem uma atrofiação do endométrio em relação a ausência de estimulação estrogênica
Alterações nos esteroides suprarrenais
O sulfato de desidroepiandrosterona é produzido quase exclusivamente pela suprarrenal e com o avanço da idade há um declínio em sua produção
Quadro Clínico
FOGACHOS
: 2 a 4 min
Pode durar por 5 anos.
Como o organismo pensa que o corpo está muito quente, ocorre uma inapropriada dilatação dos vasos da pele, o que leva à vermelhidão e à transpiração.
Com a vasodilatação, sudorese e consequente perda de calor, há uma rápida queda da temperatura corporal, causando uma leve hipotermia (calafrios)
Suores noturnos.
insônia
Climatério
Climatério é período pré e pós-menopausa no qual a mulher apresenta sintomas devido a progressiva redução na produção de estrogênio.
Mulheres com climatério plenamente estabelecido, portanto, apresentam elevados níveis de FSH, estrogênio baixo e ausência de períodos menstruais.
Para se definir a data da menopausa e afirmar que a mulher entrou no climatério é preciso que fique um ano sem menstruar.
Professora Sofia, Grupo 2.
Alunos: Thaís de Carvalho, Fernanda Soares, Guilherme Freitas, Joyce Moura, Miriam Dias, Rebeca Hágatta, Ana Luísa Melo, Letícia Souza.