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MEU SONHO É SER COMPREENDIDO
Barreiras na acessibilidade à saúde
VISÃO DOS AUTORES:
As falhas de comunicação trazem como consequência:
Aumento das chances de diagnósticos equivocados
Problemas na compreensão da anamnese que causam erros no preenchimento do prontuário
Constrangimentos
Não adesão ao tratamento
Insatisfação do usuário
VISÃO COMO ALUNA:
A dificuldade para a comunicação entre um médico e um paciente surdo prejudica muito a consulta como um todo, mas principalmente a anamnese, que é o momento de:
Conhecer o paciente e suas queixas
Criar vínculo
Construir uma boa relação médico-paciente
RELAÇÃO COM A DISCIPLINA:
Os surdos enfrentaram muitas barreiras ao longo dos séculos e somente por meio da Lei 10.436/02 foi instituído que "As instituições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos de assistência à saúde devem garantir atendimento e tratamento adequado aos portadores de deficiência auditiva, de acordo com as normas legais em vigor"
É imprescindível que os profissionais de saúde busquem aprender Libras para realizarem consultas de qualidade, assegurando à pessoa com deficiência
um ambiente preventivo, curativo e reabilitador (garantido no Decreto nº 5.626/05)
Estratégias de Comunicação
Língua escrita
VISÃO DOS AUTORES:
Os surdos apresentam dificuldade com a língua portuguesa, por ser uma língua secundária para eles
VISÃO COMO ALUNA:
A língua portuguesa é totalmente diferente para os surdos e a maioria deles não consegue entender o que está escrito em português
Mímica
VISÃO DOS AUTORES:
As expressões faciais e os movimentos gestuais podem ser interpretados de diversas formas, podendo resultar em equívocos de compreensão
VISÃO COMO ALUNA:
A mímica pode ser muito útil, mas na atual situação em que estamos vivendo, o uso obrigatório da máscara atrapalha a enxergar as expressões faciais
Leitura labial
VISÃO DOS AUTORES:
A leitura labial exige muita concentração e pode ser prejudicada pela presença de bigode, sotaque, mudanças de posição ou uso de máscaras
VISÃO COMO ALUNA:
Para os surdos é muito difícil fazer leitura labial e quando os ouvintes falam rápido é mais difícil ainda, e com o uso da máscara isso se tornou impossível
Libras
VISÃO DOS AUTORES:
A Libras ocupa a última posição entre as estratégias utilizadas pelos profissionais de saúde, demonstrando que a inclusão dela na graduação médica é recente e rara
VISÃO COMO ALUNA:
A Libras é a melhor forma de se comunicar com um surdo e deve ser aprendida por todos os profissionais de saúde, para que os deficientes auditivos tenham um acesso à saúde de qualidade
Ajuda de acompanhantes
VISÃO DOS AUTORES:
O acompanhante confere segurança ao paciente surdo e faz o papel de interlocutor da consulta, porém fragiliza a relação médico-paciente, principalmente quando envolve assuntos íntimos
VISÃO COMO ALUNA:
A presença de um acompanhante na consulta pode facilitar muito a comunicação, mas em casos de consulta ao ginecologista, por exemplo, pode ser constrangedor ter que compartilhar algo íntimo com uma pessoa que não é da área da saúde
RELAÇÃO COM A DISCIPLINA:
A leitura labial, a mímica e o uso da escrita são formas muito utilizadas pelos ouvintes para se comunicar com os surdos, porém elas não são eficientes para a compreensão dos mesmos
A maioria dos surdos vê as palavras em português e não sabe o que está escrito, porque eles se comunicam por meio da Libras e é por isso que é essencial que os profissionais de saúde sejam capacitados para comunicação em língua de sinais
Dificuldades no Atendimento Médico
Explicar informações
VISÃO DOS AUTORES:
Para os médicos e internos, a maior dificuldade relatada foi explicar informações sobre a doença, como plano terapêutico e esclarecimentos gerais
VISÃO COMO ALUNA:
Devido a falta de comunicação com o paciente surdo, é mais difícil explicar sobre o tratamento e tirar eventuais dúvidas
Compreender o outro
VISÃO DOS AUTORES:
O paciente surdo se sente incompreendido durante a consulta médica
VISÃO COMO ALUNA:
Como os médicos não se comunicam através da Libas com o surdo, o paciente não consegue se expressar verdadeiramente
Transmitir dados completos (mesmo na
presença do intérprete)
Segurança no plano terapêutico proposto pelo médico
VISÃO DOS AUTORES:
A falta de compreensão do que o médico está falando para o paciente surdo pode levar ao manejo inadequado da doença e dificultar a adesão do paciente ao tratamento, pois ele não tem o total entendimento do que está acontecendo
VISÃO COMO ALUNA:
Como os surdos não conseguem entender as orientações do médico, é muito mais difícil seguir o tratamento de forma correta
VISÃO DOS AUTORES:
O surdo não sabe se o médico conseguiu entender mesmo os seus sintomas, já que há uma barreira de comunicação
VISÃO COMO ALUNA:
Mesmo com um intérprete, a queixa do paciente surdo pode não ser passada da forma como ele queria e, nessa situação, o surdo não consegue saber se o médico entendeu corretamente o que ele está sentindo
RELAÇÃO COM A DISCIPLINA:
Além de buscar aprender a língua de sinais, os médicos precisam tratar os surdos com mais humanidade e empatia. Mesmo com um intérprete, é essencial olhar no olho do paciente e incluí-lo na consulta, já que é seu corpo e seus sintomas que estão sendo discutidos
As expressões faciais e corporais utilizadas pelos surdos são as vezes mais importantes do que os sinais feitos por eles, então por isso é necessário que os profissionais da saúde saibam enxergá-los, dando a devida atenção aos sentimentos e emoções demonstrados através das expressões