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LEISHMANIOSE TEGUMENTAR
DEFINIÇÃO
A Leishmaniose Tegumentar Americana é uma doença infecciosa, antropozoonótica, não contagiosa, causada por um protozoário parasita intracelular do gênero leishmania e subgêneros leishmania e Viannia, transmitida através da picada do mosquito hematófago do gênero Lutzommiya, popularmente conhecido como mosquito palha.
É uma doença endêmica, de notificação compulsória.
ETIOLOGIA
A Leishmaniose Tegumentar é causada por protozoário do gênero Leishmania, de trasmissão vetorial.
Os vetores da LT são isentos denominados flebotomíneos, conhecidos popularmente como: mosquito palha, tatuquira, birigui, etc.
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EPIDEMIOLOGIA
A LT constitui um problema de saúde pública em vários países,
distribuídos em quatro continentes: Américas, Europa, África e Ásia, com registro anual de 1 a 1,5 milhão de novos casos no ano
A OMS considera a LT como uma das 6 mais importantes doenças infecciosas, pelo seu alto coeficiente
de detecção e a capacidade de produzir deformidades.
A LT ocorre em ambos os sexos e em todas as faixas etárias, entretanto, na média do Brasil, predominam os maiores de 10 anos e o sexo masculino
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É doença de notificação compulsória; Todo caso confirmado deve ser notificado pelos serviços públicos, privados e filantrópicos, utilizando a ficha de investigação epidemiológica padronizada no Sinan.
FATORES DE RISCO
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está associada à desnutrição, deslocamento de população, condições precárias de habitação e saneamento precário, um sistema imunológico fraco e falta de recursos financeiros.
também está ligado a mudanças ambientais como o desmatamento, construção de barragens, sistemas de irrigação e urbanização.
FISIOPATOLOGIA
- Inflamação crônica e aguda
- Hipersensibilidade do tipo tardio
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QUADRO CLÍNICO
Leishmaniose Tegumentar
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Lesões cutanea
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forma difusa
Lesões cutâneas nodulares disseminadas, contendo um grande número de macrófagos infectados com amastigotas.
não evoluem para úlceras, uma vez que a resposta Th1 protetora não se desenvolve de forma adequada e a síndrome persiste indefinidamente; manifestando-se na forma de lesões destrutivas crônicas.
Lesões Mucosas
A apresentação mucosa da LT é, na maioria das vezes, secundária às lesões cutâneas, surgindo geralmente meses ou anos após a resolução das lesões de pele.
São mais freqüentemente acometidas as cavidades nasais, seguidas da faringe, laringe e cavidade oral.
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TRATAMENTO
- Para tratamento tópico, a injeção de estibogliconato de sódio ou paromomicina tópica ou terapia térmica ou crioterapia;
- Para o tratamento sistêmico, anfotericina IV lipossomal IV ou miltefosina por via oral;
Outras opções alternativas em casos de falta ou contraindicações a estes remédios são Anfotericina B lipossomal, Anfotericina B dispersão-coloidal, Pentamidinas e os imunomoduladores, como interferon gama e GM-CSF, além de Miltefosina, que é um medicamento oral que também pode ser utilizado no tratamento da leishmaniose.
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- Alternativamente, desoxicolato de anfotericina B, compostos antimônicos IV ou antimoniais pentavalentes (estibogliconato de sódio, antimoniato de meglumina) IV ou IM se é provável que espécies infectantes de Leishmania são suscetíveis;
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PREVENÇÃO
Medidas preventivas
Uso de repelente; Evitar exposição nos horários de atividade do vetor (noite); Uso de mosquiteiras; Limpeza de quintais e terrenos; Podar árvores de modo a diminuir a sombra, local propício para desenvolvimento das larvas; Destino adequado do lixo, para evitar aproximação de animais vetores; Limpeza dos abrigos de animais domésticos; Animais domésticos distantes dos domicilios; Evitar moradias em áreas de mata.
Medidas de controle
Orientações para diagnóstico precoce e tratamento adequado dos humanos; Controle químico dos vetores (inseticidas); Tratamento dos animais doméstico; Atividades de educação em saúde
PROGNÓSTICO
A situação, no entanto, é mais complicada em alguns casos em que existe depressão do sistema imune permanentemente, como indivíduos infectados pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) ou transplantados e pacientes com doenças crônicas em que necessitam utilizar medicação que compromete a imunidade.
Para ajudar no tratamento é preciso ter hábitos que ajudam o sistema imunológico como:
•Dormir bem
•Alimentar-se bem
•Adesão ao tratamento.
Vale lembrar também que ainda pensando na leishmaniose cutânea, as feridas podem voltar em até seis meses, mesmo com tratamento adequado.
COMPLICAÇÕES
- Infecção secundárias das úlceras
- Lesões na boca e faringe
- Obstrução da passagem de ar (laringe avançado)
- Lesões conjuntiviais
- Miíase
- Meningite
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- Probabilidade da sensibilidade do organismo ao tratamento
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- Estado imunitário do hospedeiro
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