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Assistência ao parto - GO - Coggle Diagram
Assistência ao parto - GO
Pessoas envolvidas na gestação
Gestante, feto, equipe multiprofissional, amigas da gestante, familiares, pai da criança.
O parto é da mulher. Ela é a protagonista.
Experiência positiva para a mãe e o bebê.
Ocitocina
Produz a necessidade de cuidar da cria.
Cria vínculo mãe-bebê.
Cortisol
Liberado com as contrações do parto.
Fase pulada em cesáreas prematuras.
Auxilia na maturação do pulmão.
Fisiologia da gestação
2º estágio
Nasc.
3º estágio
Descida da placenta.
1º estágio
Fase de dilatação
Fase pélvica
Encaixa na pelve.
O bebê pode demorar até 2h pra nascer depois de atingir 10cm de dilatação.
Fase preparatória
8-10h.
Contrações fortes e cíclicas (a cada 4 min e dura 50s).
4º estágio
1ª hora pós parto.
Primeiro período do trabalho de parto
Fase de latência
Alguma modificação cervical (apagamento e dilatação de até 4cm).
Primípara
Primeiro apaga e depois dilata.
Contrações uterinas dolorosas.
Pode durar dias.
Multípara
Apaga e dilata praticamente ao mesmo tempo.
Fase ativa
Dilatação cervical progressiva a partir dos 4cm.
Duração variada
Primípara
≅ 8h, raro > 18h.
Multíparas
≅ 5h, raro > 12h.
Contrações uterinas regulares.
Partograma
Bolsa amniótica
I:
Inteira.
R:
Rota.
LA
CL:
Claro.
M:
Mecônio.
Cor do líq amniótico.
Contrações a cada 10 min
:flag-bq: (meio quadrado pintado) → Duração 20-40s.
:black_square_button: → Sem contrações.
:black_large_square: → Duração > 40s.
Ocitocina
Dose.
BCF.
Anestesias e outras intervenções.
Data de início, hora.
Dilatação
Lado esquerdo
Dilatação (cm).
Preenche com Δ.
Lado direito
Altura.
Preenche com desenho da apresentação.
Se não mudar a altura 3h depois de dilatação 10cm, provavelmente há uma desproporção cefalopélvica ⇒
CESÁREA
:!:
2ª linha
Linha de ação.
Cada :black_square_for_stop: equivale a 1h.
1ª linha
Linha de atenção.
Variações do trabalho de parto
Nulíparas
Até 9h a + do que o convencional.
Multíparas
Até 5h30 a + do que o convencional.
Intervenções e medidas de rotina no primeiro período do parto
Ocitocina
NÃO
deve ser realizado de forma rotineira. :!!:
Qdo dinâmica uterina ineficiente ou mãe já cansou e não consegue + fazer força.
Encorajar mulheres a se movimentarem e adotarem as posições que lhes sejam + confortáveis no trabalho de parto.
Amniotomia precoce, assoc ou não à ocitocina
NÃO
deve ser realizado de forma rotineira, se estiver progredindo bem.
Tricotomia pubiana e perineal (raspar os pelos)
NÃO
deve ser realizado de forma rotineira. :!!:
Enema (lavagem intestinal)
NÃO
deve ser realizado de forma rotineira. :!!:
Segundo período do trabalho de parto
Fase passiva
Dilatação total do colo sem sensação de puxo involunt.
Parturiente com analgesia e a cabeça do feto ainda relativamente alta na pelve.
Fase ativa
Dilatação total do colo, cabeça do bebê visível, contrações de expulsão.
Esforço materno ativo após a confirmação da dilatação completa do colo do útero, na ausência das contrações de expulsão.
Duração
Primíparas
30min - 2h30min → SEM peridural.
1 - 3h → COM peridural.
Multíparas
Até 1h → SEM peridural.
2h → COM peridural.
Posições
Encorajar
Qq outra posição, incluindo cócoras, lateral e quatro apoios.
Desencorajar
Supina, decúbito dorsal horizontal, semi-supina.
Parto na água
Insuficiência de evidências de alta qualidade para apoiar ou desencorajar.
↓ dores e lacerações.
Puxos e manobras de Kristeller
Analgesia regional
Após dilatação total, adiar o puxo por 1h ou +, se a ♀ quiser.
Se cabeça do bebê visível ou 1h dps da dilatação total, incentivar ativamente.
Puxos ineficazes ou se a pct solicitar, oferecer outras estratégias para auxiliar nasc (suporte, mudança de posição, esvaziamento da bexiga, encorajamento).
Manobra de Kristeller
NÃO deve ser realizada :!!:
Apertar a barriga da pct.
Apoiar puxos espontâneos em ♀ sem analgesia, evitando puxos dirigidos.
Cuidados com o períneo
NÃO realizar episiotomia de rotina durante parto vaginal espontâneo :!!:
Trauma perineal ou genital
Segundo grau
Lesão dos musc perineais sem atingir o esfíncter anal.
Sutura.
Terceiro grau
3a
Laceração < 50% da espessura do esfíncter anal.
3b
Laceração > 50% da espessura do esfíncter anal.
3c
Laceração do esfíncter anal interno.
Lesão do períneo envolvendo o complexo do esfíncter anal.
Primeiro grau
Lesão apenas da pele e mucosas.
Não sutura.
Provocado por episiotomia ou lacerações.
Quarto grau
Lesão do períneo envolvendo o complexo do esfíncter anal (esfíncter externo, interno e epitélio anal).
Precisa de um reparo mto bem feito pq pode causar incontinência fecal.
Manobra de Ritgen
"Mãos sobre" ou "mãos prontas".
Pode ser utilizada para facilitar.
Não é recomendada a massagem perineal.
Terceiro período do parto
Conduta ativa
Clampeamento e secção precoce do cordão umbilical.
Tração controlada do cordão após os sinais de separação placentária.
Uso rotineiro de subst uterotônicas.
Condita fisiol
Clampeamento do cordão após parar a pulsação.
Expulsão da placenta por esforço materno.
Sem uso rotineiro de subst uterotônicas.
Do nasc à expulsão da placenta.
O ideal é unir as duas condutas para evitar hemorragia pós parto (uterotônico IM).
Placenta se descola + facilmente se há clampeamento tardio.
Cuidados maternos imediatos pós parto
Aval precoce das condições emocionais da mulher em resp ao trabalho de parto.
Micção bem sucedida.
Examinar placenta e memb (condições, estrutura, integridade, vasos umbilicais).
Vínculo mãe-filho
Estimular contato pele a pele.
Evitar separação na hora de ouro para procedimentos, a não ser que a mulher solicite ou cuidados imediatos realmente necessários.
Minimizar a separação do RN e sua mãe, considerando circunstâncias clín.
Estimular início precoce do aleitamento materno na primeira hora de vida.
Lóquios e contrações uterinas.
Temp, pulso, PA.