Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
CLIMATÉRIO, Alunos Bruno Godoy Alisson Soares Antonios Haonat …
CLIMATÉRIO
Transição menopausal
Atresia folicular
Diminuição do nível de estrogênio
Encurtamento das fases folicular e lútea
Queda do pico de estradiol
Aumento dos níveis de FSH
Ciclos mais curtos (porio ou polimenorreicos)
Aumento das gonadotrofinas
Gradual de acordo com a aproximação com o período de menopausa
Diminuição de 20 a 30% dos valores de estrogênio
Relacionado com crises de ansiedade e depressão
Ciclos menstruais irregulares, curtos e de fluxo variável
Surgimento do fogacho
É preciso afastar câncer de endométrio
Análise histopatológica
USG transvaginal
Tratamento
Sangramento uterino anormal
Administração de progestogênio cíclico
Manifestações Clínicas
Neurogênicas/vasomotoras
Fogacho
Sudorese Noturna
Distúrbios do sono
Menstruais
Intervalo diminuído ou aumentado
sangramento abundante e mais duradouro
Psicogênicas
Diminuição da autoestima, labilidade afetiva, sintomas depressivos, dificuldade de concentração e memória
Modificações funcionais, morfológicas e dos sistemas hormonio-dependentes
Metabolismo ósseo
osteopenia e osteoporose
Depende de variações hormonais próprias e fatores socioeconômicos
Metabolismo Lipídico
aumento de LDL, diminuição de HDL
Urogenitais
prolapsos genitais, ressecamento vaginal, dispareunia, disúria.
Tegumentares
diminuição de colágeno, diminuição de massa muscular, aumento do tecido adiposo
TERAPIA NA TRANSIÇÃO MENOPAUSAL
Inclui medidas de ordem geral, orientação dietética, apoio psicológico e tratamento medicamentoso.
Busca amenizar os sintomas vasomotores e a irregularidade menstrual, evitando o sangramento uterino disfuncional.
Tratamento medicamentoso não-hormonal
Melhora os sintomas vasomotores
Não corrige os distúrbios mentruais
Indicada para:
pacientes com contraindicação à terapêutica hormonal, mulheres sintomáticas em que a resposta à terapia hormonal é insatisfatória, vigência de efeitos colaterais à TH e pacientes que recusam a TH.
Medicamentos antidopaminérgicos, antidrepressivos, hipno-sedativos, vasoativos e os que atuam no eixo hipotálamo-hipófise.
Terapia hormonal
Estrógenos conjugados equinos
0,3 a 0,625 mg, por via oral
do 5° ao 25° dia do ciclo.
17-beta-estradiol
(de 25 a 50 mcg,
por via transdérmica
do 5° ao 24° dia do ciclo
Acetato de medroxiprogesterona ou acetato de
nomegestrol
de 2,5 a 5 mg, por via oral
do 13° ao 24° dia do ciclo
PROPEDÊUTICA DO CLIMATÉRIO
a avaliação rotineira destas pacientes
precauções em relação ao sedentarismo
controle da pressão arterial
glicemia
tratamento da dislipidemia
tireoidopatias
Obesidade
Investigar a história familiar em relação a doenças crônicas e neoplasias
prevenção do câncer de colo uterino e de mama
avaliação endometrial
MENOPAUSA
Última menstruação devido à falência ovariana
Só pode ser chamada de última menstruação após 1 ano do seu término
Idade média: 51 anos
Sinaliza apenas o fim da função ovulatória (reprodutiva)
Alterações Hormonais
Estrogênio
Não há mais crescimento folicular e a produção de estrogênio pelo ovário torna-se desprezível
Capacidade dos tecidos periféricos em aromatizar os androgênios suprarrenais e ovarianos
Principalmente Estrona
Obesas
Endométrio proliferativo (muito E1): aumenta a chance de hiperplasia endometrial e câncer de endométrio
Magras
Pouco E1: aumenta o risco de osteoporose
Estradiol continua a ser produzido após a menopausa através da conversão periférica da estrona
Androgênios
Aumento relativo do estroma ovariano
Produção total de androgênios diminui, tanto por queda da produção ovariana quanto da suprarrenal
Principalmente androstenediona
Progesterona
Não há produção de progesterona após a menopausa
Sem a oposição da progesterona (regula os receptores de estrogênios), o tecido endometrial pode tornar-se excessivo e resultar em hiperplasia endometrial e câncer de endométrio
Gonadotrofinas
Gonadotrofinas se elevam consideravelmente
Ausência de menstruação associada a níveis elevados de FSH e LH é diagnóstico de falência ovariana
Diagnóstico e
Manifestações Clínicas
Diagnosticada retrospectivamente
Laboratório: amenorreia associada a valores baixos de inibina e, principalmente, valores elevados de FSH (> 35-40 UI/L)
Rubores ou fogachos ou através do teste
de supressão com um progestógeno
Ausência de sangramento vaginal após a suspensão da droga após um curso de administração de 10 dias indica que não houve preparação do endométrio pelo estrogênio e confirma a deficiência
Se o sangramento não ocorre, deve-se proceder a um curso de estrogênio seguido da administração de um progestógeno por curto espaço de tempo. Havendo sangramento, está confirmada
Importante na menopausa precoce
Em mulheres usuárias de anticoncepcionais, o diagnóstico da menopausa só será confirmado por dosagens laboratoriais e pela suspensão da medicação
Introdução
climatério é período pré e pós-menopausa no qual a mulher apresenta sintomas devido a progressiva redução na produção de estrogênio.
Climatério é o período de transição em que a mulher passa da fase reprodutiva para a fase de pós-menopausa
Menopausa é o nome que damos à última menstruação da mulher, evento ocasionado pela falência dos ovários, caracterizada pela interrupção da ovulação e da produção de estrogênio. É um processo inevitável, irreversível e universal para todas as mulheres. O termo menopausa é muitas vezes empregado erradamente, sendo confundido com climatério.
Vias e regimes de Reposição
Terapia de reposição estrogênica:
Pela via oral
podem ser utilizados o estradiol ou os estrogênios conjugados, enquanto que pela via transdérmica (adesivo), percutânea (gel) ou subdérmica (implante), o estradiol é o esteroide disponível
Os estrogênios mais utilizados são:
1) Equinos conjugados na dose de 0,3, 0,45, 0,625 e 1,25 mg/dia. A dose baixa e também efetiva para os sintomas vasomotores é de 0,3 mg/dia.
2) Estradiol micronizado, nas doses de 0,5 e 1 mg/dia.
3) Etinil estradiol, 5 μg/dia.
4) Valerato de estradiol, 2 mg/dia.
5) Adesivos de estrogênio, 0,025 e 0,05 mg/dia.
Os esquemas de terapia apenas com estrógenos apresentam indicação específica para mulheres histerectomizadas.
A exceção ocorre nos casos em que a indicação da histerectomia foi uma doença estrogênio-dependente, como endome- triose, na qual devemos associar o progestogê- nio ao esquema terapêutico.
O estrogênio pode ser administrado ciclicamen- te, geralmente por 21 ou 25 dias em cada ciclo de 28 ou 30 dias, porém, esse esquema é menos utilizado atualmente, pois podem ocorrer sin- tomas climatéricos nos intervalos entre as se- quências hormonais.
terapia de reposicao combinada:
O regime básico mensal da TH para pacientes com o útero preservado consiste na administra- ção de estrogênios isoladamente durante três semanas com associação de um progestógeno durante a última semana (ou por 12-14 dias como preferem alguns autores).
Uma conduta bastante usada consiste em come- çar pela administração hormonal contínua e se for conseguida a amenorreia (50%), a mesma é mantida
se houver hemorragia irregular, troca- se para a terapia cíclica, o que permite a regula- rização dos episódios hemorrágicos.
A adição da progesterona à terapia de reposição estrogênica tem como objetivo promover proteção endometrial sem interferir nos benefícios estro- gênicos, sem acrescentar efeitos colaterais pro- gestogênicos significativos, principalmente o sangramento uterino.
Os progestógenos disponíveis para TH são divididos de acordo com suas propriedades clínicas e estruturas, a saber:
Progesterona natural
artificialmente sinteti- zada para ser semelhante à liberada pelo ovário. A forma micronizada tem uma melhor absorção por via oral. Quando administrada por via oral provoca efeitos sedativo e depressor através de seus metabólitos, devendo ser administrada à noite. Não tem efeito cardiovascular significativo.
Progestinas
Estruturalmente semelhantes à progesterona:
Derivadas do Pregnano
Derivadas do 19-nor-pregnano
Estruturalmente semelhantes à testosterona
Etiniladas
noretindrona, acetato de noretin- drona, linestrenol, diacetato de etinoldiol, levonorgestrel, norgestrel, desogestrel, gesto- deno, norgestimato.
Não etiniladas:
dienogest
Pós menopausa
Corresponde ao período após o evento da menopausa
os sintomas climatéricos permanecem e podem se intensificar
É fundamental que as mulheres se mantenham saudáveis neste período, pois existem várias complicações de saúde associadas à pós-menopausa
osteoporose
deficiência de estrogênio
A diminuição da densidade mineral e resistência óssea
Na pós-menopausa há alguns ajustes importantes a serem feitos nos hábitos de vida e na atenção à saúde, pois a mulher passa a viver em um corpo que possui um funcionamento e principalmente um metabolismo totalmente diferente.
Alunos
Bruno Godoy
Alisson Soares
Antonios Haonat
Johnny Alencar
Paulo Roberto Moreira
Hysslley Mota
Julia Camargo
Lucas de Lima