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animais peçonhentos - Coggle Diagram
animais peçonhentos
epidemiologia
entre 1990 e 1993, foram notificados 81.611 acidentes, uma media de 20.000 casos/ano
foi uma media de 13,5 acidentes/100.000 habitantes e a região mais atingida foi a Centro-Oeste
ocorrência do acidente está relacionada a fatores climáticos e aumento da atividade humana nos trabalhos no campo
16,34% o gênero da serpente não foi informado e 65.911 casos foi por serpente peçonhenta sendo, 73,1% por Bothrops
70,8% dos casos a picada foi no pé e na perna e em 13,4% na mão e no antebraço
52,3% dos acidentes foi entre a idade de 15 e 49 anos e 70% foi no sexo masculino, 20% feminino e 10% não informado
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acidentes botrópicos
ação do veneno
Ação “Proteolítica"
lesões locais, como edema, bolhas e necrose, atribuídas inicialmente à “ação proteolítica”,
Possivelmente, decorrem da atividade de proteases, hialuronidases e fosfolipases, da liberação de mediadores da resposta inflamatória, da ação das hemorraginas sobre o endotélio vascular e da ação pró-coagulante do veneno
ação coagulante: venenos ativa, de modo isolado ou simultâneo, o fator X e a protrombina
Ação hemorrágica: decorrentes da ação das hemorraginas que provocam lesões na membrana basal dos capilares, associadas à plaquetopenia e alterações da coagulação
quadro clínico
manifestações locais
dor e edema endurado no local da picada, de intensidade variável e instalação precoce e caráter progressivo
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Infartamento ganglionar e bolhas podem aparecer na evolução, acompanhados ou não de necrose
manifestações sistêmicas
Leve: forma mais comum do envenenamento, caracterizada por dor e edema local pouco intenso ou ausente, manifestações hemorrágicas discretas ou ausentes, com ou sem alteração do Tempo de Coagulação
Moderado: caracterizado por dor e edema evidente que ultrapassa o segmento anatômico picado, acompanhados ou não de alterações hemorrágicas locais ou sistêmicas como gengivorragia, epistaxe e hermatúria
Grave: caracterizado por edema local endurado intenso e extenso, podendo atingir todo o membro picado, geralmente acompanhado de dor intensa e, eventualmente com presença de bolhas. Em decorrência do edema, podem aparecer sinais de isquemia local devido à compressão dos feixes vásculo-nervosos
manejo de urgência
sindrome compartimental
rara, caracteriza casos graves, sendo de difícil manejo
compressão do feixe vásculo-nervoso consequente ao grande edema que se desenvolve no membro atingido, produzindo isquemia de extremidades
manifestações: dor intensa, parestesia, diminuição da temperatura do segmento distal, cianose e déficit motor
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necrose
devida principalmente à ação “proteolítica” do veneno, associada à isquemia local decorrente de lesão vascular e de outros fatores como infecção, trombose arterial, síndrome de compartimento ou uso indevido de torniquetes
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acidentes crotálicos
ação do veneno
Ação miotóxica
produz lesões de fibras musculares esqueléticas com liberação de enzimas e mioglobina para o soro e que são posteriormente excretadas pela urina
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Ação neurotóxica
Produzida pela fração crotoxina, uma neurotoxina de ação pré-sináptica que atua nas terminações nervosas inibindo a liberação de acetilcolina
é o principal fator responsável pelo bloqueio neuromuscular do qual decorrem as paralisias motoras apresentadas pelos pacientes
quadro clínico
manifestações locais
Não há dor, ou esta pode ser de pequena intensidade. Há parestesia local ou regional, que pode persistir por tempo variável, podendo ser acompanhada de edema discreto ou eritema no ponto da picada
manifestações sistêmicas
gerais
mal-estar, prostração, sudorese, náuseas, vômitos, sonolência ou inquietação e secura da boca
neurológicas
decorrem da ação neurotóxica do veneno, surgem nas primeiras horas após a picada, e caracterizam o fácies miastênica
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Distúrbios da Coagulação
pode haver incoagulabilidade sanguínea ou aumento do Tempo de Coagulação (TC), em aproximadamente 40% dos pacientes. Raramente tem sangramento restrito na gengivas
manejo de urgência
locais
raros pacientes evoluem com parestesias locais duradouras, porém reversíveis após algumas semanas
sistêmicos
insuficiência renal aguda (IRA), com necrose tubular geralmente de instalação nas primeiras 48 horas
acidentes laquéticos
quadro clínico
Manifestações locais
predominando a dor e edema, que podem progredir para todo o membro. Podem surgir vesículas e bolhas de conteúdo seroso ou sero-hemorrágico nas primeiras horas após o acidente. As manifestações hemorrágicas limitam-se ao local da picada na maioria dos casos
Manifestações sistémicas
relatados hipotensão arterial, tonturas, escurecimento da visão, bradicardia, cólicas abdominais e diarréia
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ação do veneno
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Ação hemorrágica
Trabalhos experimentais demonstraram intensa atividade hemorrágica do veneno de Lachesis muta muta, relacionada à presença de hemorraginas
Ação proteolítica
produzem lesão tecidual provavelmente são os mesmos do veneno botrópico, uma vez que a atividade proteolítica pode ser comprovada in vitro pela presença de proteases
Ação neurotóxica
É descrita uma ação do tipo estimulação vagal, porém ainda não foi caracterizada a fração específica responsável por essa atividade.
acidentes elapídico
quadro clínico
manifestações locais
discreta dor local, geralmente acompanhada de parestesia com tendência a progressão proximal
manifestações sistêmicas
inicio apresenta vômito e pode surgir um quadro de fraqueza muscular progressiva, ocorrendo ptose palpebral, oftalmoplegia e a presença de fácies miastênica ou “neurotóxica”
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prevenção
utilizando equipamento pessoais de proteção como sapatos, botas, luvas de couro