Também chamada de LER, É uma síndrome constituída por um
grupo de doenças – tendinite, tenossinovite, bursite, epicondilite, síndrome do túnel do carpo, dedo em gatilho, síndrome do desfiladeiro torácico, síndrome do pronador redondo, mialgias –, que afeta músculos, nervos, tendões e vasos dos membros superiores(dedos, mãos, punhos, antebraços, ombro, pescoço e coluna) e inferiores (joelho, tornozelo)
TENOSSINOVITES
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QUADRO CLÍNICO
início gradual de dor ou sensibilidade, pode ser acompanhada de
inchaço. Achados adicionais no exame físico podem incluir diminuição da amplitude de movimento de abdução e extensão. Sensação de 'disparo" ao movimentar
DOR
ESCALAS DE DOR
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FATORES DE RISCO
Fortes
Idade entre 5o e 6o década, sexo feminino, história das atuais afecções concomitantes com patologia semelhante (tendinopatia estenosante ou neuropatia), comprometimento da mão dominante, diabetes insulinodependente, gestação e lactação
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DIAGNÓSTICO
O diagnóstico clínico de Tenossinovite é baseado na história clínica e exame com presença de dor que piora com movimentação
O Teste de Finkelstein é um bom instrumento diagnóstico por possuir boa sensibilidade e especificidade. Ele é realizado pela flexão do polegar, envolvendo-o com os outros dedos, em seguida, movendo a mão no sentido ulnar, que passivamente alonga os tendões do polegar sobre o processo estiloide. É considerado positivo quando o paciente refere dor
Caso o diagnóstico não for fechado clinicamente, pode realizar exames de imagem como radiografia, eletromiografia / estudos de condução nervosa, exames de sangue e de ressonância magnética (RM) ou ultra-sonografia (US) para avaliar quanto a diagnósticos diferenciais
DIAGNOSTICO DIFERENCIAL
Infecções atípicas, fratura do escafóide, fraturas não consolidadas, artrite radioescafóide, síndrome intersecção e artrite comum trapeziometacarpal
EPIDEMIOLOGIA
- É uma causa comum de dor no pulso em adultos ativos entre 30 e 50 anos de idade, afetando predominantemente a mão dominante (52-73%)
- É 6 a 10 vezes mais prevalente em mulheres do que em homens.
- A sua prevalência é de 0,5% para homens e 1,3% para mulheres entre adultos em idade produtiva na população geral.
TRATAMENTO
1º É consensual inicia o tratamento com um tratamento conservador, que passa pelo uso de uma tala de imobilização do punho e do polegar, uso concomitante de AINE’s (DICLOFENACO) e realização de programas de reabilitação músculotendinoso
2º Se não houver resultados animadores, serão oferecidas injeções de corticosteróides.
3º O tratamento cirúrgico é reservado para a forma mais grave ou seja, aqueles pacientes em que as medidas conservadoras falharam ou os sintomas persistem há mais de 9 meses.
A cirurgia envolve a descompressão do primeiro compartimento dorsal do punho, onde uma parte da bainha do tendão é excisada para descomprimir o tendão, o que resulta numa taxa de cura de 91%
DEFINIÇÃO
É a inflamação da bainha do tendão e da membrana sinovial, encontrados nas articulações, causando dor, inchaço e dificuldade de mover