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ABDÔMEN AGUDO PERFURATIVO - Coggle Diagram
ABDÔMEN AGUDO PERFURATIVO
Diverticulite
Definição
Processo inflamatório de um divertículo, podendo apresentar amplo espectro de sintomas
Manifestações clínicas
Sintomas variam de acordo com o segmento do cólon acometido
Mais frequente: sigmóide
Sintomas
Dor abdominal de início difuso, com evolução para fossa ilíaca esquerda
Irritação peritoneal localizada
Náusea e vômitos decorrentes da obstrução intestinal
Alteração de hábitos intestinais
Avaliar presença de sintomas urinários (disúria, fecalúria ou pneumatúria)
Epidemiologia
Idade média de 63 anos
mais comum em homens antes dos 50 anos e em mulheres de 50-70 anos.
Diagnóstico
História clínica e exame físico
Exames complementares
Tomografia computadorizada de abdômen com contraste IV e oral
Enema contrastado
Ultrassonografia compressiva
RX de abdômen usado para diagnóstico diferencial de abdômen agudo
Tratamento
Diverticulite não-complicada
ambulatorial
ATB por 10 a 14 dias: ciprofloxacino 500mg 2x/dia + metronidazol 500mg 3x/dia
internar em casos de imunossuprimidos
Diverticulite complicada
Antibioticoterapia IV para controle da inflamação, dando sequência a tratamento com antibióticos VO por 10-14 dias
primeira escolha
ceftriaxone 1g IV ao dia ou 2g IV 12/12h se infecção SNC
empíricos alternativos
Ciprofloxacino 400mg IV 12/12h ; ou levofloxacino 500 ou 750mg 1x/dia
tratar abscessos através de drenagem percutânea se possível;
realizar laparotomia em casos de abscesso não drenado, ou sem melhora clínica pós drenagem; ou deterioração de funções (febre, dor e rigidez abdominal, leucocitose)
Etiologia
Micro ou macroperfuração do divertículo
decorre da erosão da parede diverticular por pressão intraluminal elevada ou partículas de alimentos, levando à inflamação e necrose e posterior perfuração
Classificação de Hinchey
Considera a localização dos abcessos e a extensão do processo infeccioso
Ajuda a determinar a conduta perante o caso
Neoplasias
Tipo histológico:
95% são adenocarcinomas.
3% são linfomas.
2% são carcinóides.
Localização:
35% no antro gástrico.
15-30% no corpo gástrico
30-40% no cárdia - aumento daincidência nessa localização
Classifico histológica de Lauren:
Tipo intestinal: mais frequente em idosose está associado com metaplasia egastrite crônica
Tipo difuso: mais comum em jovens semhistórico de gastrite; tende a se difundirpor via linfática
Fatores de risco:
Meio ambiente, genética, anemiaperniciosa, pólipos gástricos, gastritehipertrófica, gastrite atrófica crônica,metaplasia intestinal, cirurgia gástricaprévia e infecção por H. pylori
Baixo consumo de frutas e verduras.
Alto consumo de nitratos
Alto consumo de carboidratos complexos.
Quadro clínico:
Plenitude pós-prandial (mais precoce)
Perda de peso.
Anemia.
Massa palpável
Náuseas e vômitos.
Disfagia
Tratamento
Cirúrgico.
Radioquimioterapia - utilizada comoterapia adjuvante em alguns casos
DII
Definição/ Fisiopatologia
A inflamação resulta de resposta imunitária celular na mucosa gastrointestinal. A etiologia precisa de doença inflamatória intestinal é desconhecida, mas evidências sugerem que a flora intestinal normal desencadeia uma reação imunitária anormal em pacientes com predisposição genética multifatorial (talvez envolvendo barreiras epiteliais anormais e defesas imunitárias da mucosa).
Epidemiologia
afeta pessoas de todas as idades, mas geralmente começa antes dos 30 anos, com pico de incidência dos 14 aos 24 anos. A doença inflamatória intestinal pode apresentar outro pico menor aos 50 e 70 anos de idade
Manifestações Extraintestinais
Doenças que geralmenteacompanham (vêm e vão) surtos de doença inflamatória intestinal
artrite periférica, episclerite, estomatite aftosa e eritema nodoso.
Doenças que claramente estão associadas com doença inflamatória intestinal, mas aparecem de modo independente da atividade da doença inflamatória intestinal
espondilite anquilosante, sacroileíte, uveítepioderma gangrenoso e colangite esclerosante primária.
Doenças que são consequências da fisiologia intestinal rompida
A má absorção pode ser secundária a ressecções ileais extensas, causando deficiências de vitaminas solúveis em gordura, vitamina B12 ou minerais, resultando em anemia, hipocalcemia, hipomagnesemia, distúrbios de coagulação e desmineralização óssea
Tratamento geral
Ácido 5-aminossalicílico
Corticoides
Cuidados de suporte
Fármacos imunomoduladores
Agentes biológicos (fármacos anticitocinas)
Doença de Crohn
Classificações
primariamente estenótica ou obstrutiva
primariamente penetrante ou fistulizante
primariamente inflamatória, que depois de vários anos costuma evoluir para
Complicações
câncer colorretal
câncer nos segmentos de intestino delgado afetados
deficiências nutricionais, particularmente das vitaminas D e B12.
Sintomas
Diarreia crônica com dor abdominal, febre, anorexia e perda ponderal
Diagnóstico
enema baritado, enterografia por ressonância magnética, endoscopia alta, colonoscopia e/ou endoscopia por vídeo-cápsula
Radiografias com bário do intestino delgado
TC Abdomen
Sinais Clinicos e abdome é sensível e uma massa ou distensão pode ser palpável.
A disseminação transmural da inflamação causa linfedema e espessamento da parede intestinal e do mesentério. A gordura mesentérica tipicamente se estende à superfície serosa do intestino. Linfonodos mesentéricos com frequência aumentam de tamanho. Inflamação extensa pode resultar em hipertrofia muscular, fibrose e estenose, que podem causar obstrução intestinal
doença começa com inflamação das criptas e dos abscessos, que progridem para pequenas úlceras aftoides. Essas lesões da mucosa podem evoluir para úlceras profundas transversais e longitudinais com edema mucoso entre as úlceras.
Abscessos são comuns e fístulas frequentemente penetram estruturas vizinhas, incluindo outras alças intestinais, bexiga ou o músculo psoas
A doença envolve as regioes: Ileo(35%), Íleo e Colo(45%) e somente o colo(20%).
DUP
Definição
defeito na mucosa gástrica ou duodenal que se estende através da musculatura da mucosa em direção às camadas mais profundas da parede gastrointestinal
lesões mais superficiais são definidas como erosões, não atingem a camada submucosa e, portanto, não deixam cicatrizes
Epidemologia
causa mais comum de hemorragia digestiva alta, responsável por aproximadamente 50% dos casos
localização mais frequente da úlcera péptica do estômago é na região de antro gástrico (80% na pequena curvatura)
mais comuns no sexo masculino (1,5 a 3 vezes)
Etiologia
H. pylori
AINEs
Diagnóstico
Teste de urease ou exame histológico das amostras de biópsias para a pesquisa de presença da Helicobacter pylori
Endoscopia digestiva alta
Tratamento
Terapia antissecretória
Omeprazol
Lansoprazol
Pantoprazol
Erradicação de H.Pylori
Amoxicilina 500 mg 12/12 horas por 14 dias
Claritromicina 12/12 horas por 14 dias
Quadro clínico
não complicada
dor epigástrica em queimação
úlcera duodenal
Melhora clara com refeições e uso de antiácido
Hiperfagia e ganho ponderal
Despertar noturno pela dor é frequente
Pode apresentar-se de caráter periódico
com complicações
melena
hematêmese
instabilidade hemodinâmica
úlcera gástrica
Pequena melhora ou piora com refeições
Menos responsiva a antiácidos
Anorexia e perda ponderal
Despertar noturno pela dor pode ocorrer
Corpo estranho
dor de início súbito, intensa e difusa em todo abdome, levando o paciente a procurar rapidamente os serviços de urgência/emergência.
Frequentemente a dor vem acompanhada de choque e sinais de septicemia
Nas perfurações altas, como por exemplo, as causadas pela úlcera péptica, os sucos digestivos que extravasam, levam a uma peritonite química, seguido de proliferação bacteriana e consequente processo infeccioso
Nas perfurações baixas do trato digestivo, a peritonite é infecciosa desde o início, evoluindo rapidamente de um quadro focal, para um sistêmico.
Outro fator que interfere na localização, intensidade e gravidade do quadro é o grau de distribuição dos líquidos extravasados na cavidade abdominal. Pode haver um bloqueio parcial da área lesionada, com consequente localização da dor e dos sinais de peritonite.
Uma investigação clínica bem dirigida e um exame físico minucioso, além de enquadrar a urgência como um abdome agudo perfurativo, podem ainda dar pistas importantes sobre a etiologia, extensão e gravidade do quadro abdominal.
O quadro clínico é caracterizado por
dor abdominal súbita, intensa, irradiada para todo o abdome, agravada pelo movimento, acompanhada por náuseas e vômitos, febre, alteração de ritmo intestinal.
O quadro clínico dependerá do tamanho da lesão, quantidade de líquido extravasado, comorbidades, situação de nutrição e tempo de atendimento. Sinais de septicemia, hipotensão ou choque são frequentes.
No exame físico além da dor à palpação é possível identificar a presença do sinal de Jobert, caracterizado pela perda da macicez hepática à percussão.
Importante avaliar os seguintes parâmetros:
Peritonite é química ou bacteriana;
Nível da perfuração;
Tempo de evolução do quadro;
Presença de comprometimento sistêmico;
Etiologia da perfuração;
Exames Complementares
Ao Rx simples de abdome observa-se a presença de pneumoperitônio.
Mesmo pequenos volumes de gás extraluminar podem ser detectados por esse exame (75-80% dos casos de perfuração de víscera oca).
A ultra-sonografia e a tomografia computadorizada também demonstram a presença de gás livre na cavidade peritoneal, mas a eficácia e o custo do Rx simples de abdome torna esse exame o mais importante.
A endoscopia digestiva e a vídeolaparoscopia são opções para a elucidação diagnóstica de casos duvidosos.
Abdômen perfurativo
Definição
Abdome agudo perfurativo é um dos cinco tipos de abdome agudo e representa uma perfuração de víscera oca no trato gastrointestinal
Epidemiologia
Com mais prevalência foi úlcera gástrica perfurada, sendo responsável por 64,7% dos casos; em segundo lugar, a diverticulite aguda perfurada com 17,6% dos casos.
Etiologia
Úlcera péptica
Divertículo perfurado
Neoplasia
Corpo estranho
Isquemia com perfuração
Sinais e sintomas
Dor súbita, intensa, aguda, difusa e persistente, o que faz o paciente chegar rapidamente no pronto-socorro.
Dor piora com o movimento. Por isso, geralmente o paciente fica imóvel, em posição fetal.
Peritonite (decorrente da liberação de ácido clorídrico, bile ou fezes na cavidade abdominal).
Sinal de Jobert: perda da macicez hepática durante a percussão do hipocôndrio direito, que indica a presença de perfuração de víscera oca em peritônio livre, como na úlcera péptica.
Durante a palpação do abdome, há rigidez involuntária com descompressão brusca positiva em todo o abdome (“abdome em tábua”).
Palidez e sudorese.
Pode evoluir para o choque séptico.
Exame de imagem
Rx normal
Tomografia
Achados característicos do abdome agudo perfurativo
Pneumoperitônio: Visto na radiografia de tórax. Indica a presença de ar entre o diafragma e o fígado (mais comum) ou entre o diafragma e estômago.
Tratamento
Cirúrgico- Laparotomia exploradora ou videolaparoscopia, se o paciente estiver hemodinamicamente estável.
Em casos de úlceras, ulcerorrafia com Patch de epíplon. A manobra do Borracheiro confirma se ainda há perfuração.
Além disso, mantém-se o inibidor de bomba de prótons por 60 dias e erradica-se o Helicobacter pylori caso seja positivo.
GRUPO: Milena Barbosa, Amannda Neiva, Armando Gabriel, João Laurentino, Daniel Henrique, João Henrique, Vinicius Melo, George Siqueira, Taicy Fideles, Marco Camardella, Felipe William