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31/05/2021 - Coggle Diagram
31/05/2021
Peças tracionadas: Empregadas nas estruturas, sob diversas formas: Tirantes ou pendurais; Contraventamentos; Travejamentos de vigas ou colunas; Barras tracionadas de treliças.
Critérios de dimensionamento: Nas peças tracionadas com furos, as tensões em regime elástico não são uniformes, verificando-se tensões mais elevadas nas proximidades dos furos.
Estados limites últimos e esforços normais resistentes: A resistência de uma peça sujeita à tração axial, pode ser determinada por: Ruptura de seção com furos; escoamento generalizado da barra ao longo de seu comprimento, provocando deformações exageradas.
Peças em geral: Ruptura da seção com furos de área Ag (Área bruta) pela fórmula Ndres= Ag x Fy/ya1. Sendo Ya1 = 1,10 para esforço normal solicitante decorrente de combinação de ações (tabela 1.7). Fy = Tensão de escoamento à tração do aço.
Ruptura da seção com furos de área An (Área líquida), pela fórmula Ndres = An x Fu/ya2. Sendo Ya2 = 1,35 para esforço normal solicitante decorrente de combinação normal de ações (tabela 1.7). Fu = Tensão resistente à ruptura devido tração do aço.
Peças com extremidades rosqueadas: As barras com extremidades rosqueadas são barras cujo dimensionamento é determinado pela ruptura da seção da rosca.
É possível calcular a resistência das barras tracionadas em função da área bruta Ag, com um coeficiente médio de 0,75. Nestas condições, a resistência de projeto de barras rosqueadas pode ser obtidas com a expressão: Ndres = rd = 0,75 x Ag x Fu / ya2 <= Ag x fy / ya1
Diâmetros dos furos de conectares: Quando as seções recebem furos para permitir ligações com conectares (rebites ou parafusos), a seção da peça é enfraquecida pelos furos.
Furos-padrão, o diâmetro total é igual ao diâmetro nominal do conector (d) acrescido de 3,5mm, sendo 2mm correspondentes ao dano por puncionamento / deformações e 1,5mm à folga do furo em relação ao diâmetro do conector.
Área da seção transversal líquida de peças tracionadas com furos: Numa barra com furos, a área líquida (An) é obtida subtraindo-se da área bruta (Ag) as áreas dos furos contidos em uma seção da peça.
No caso de furação enviesada, é necessário analisar diversos percursos (1-1-1, 1-2-2-1, etc) para encontrar o menos valor de seção líquida, uma vez que a peça pode romper segundo qualquer um desses percursos.
A área líquida An de barras com furos pode ser representada pela equação: An = {b - Σ (d + 3,5mm) + Σ x s²/4 x g} x t
Área da seção transversal líquida efetiva, pela fórmula Aef = Ct x An.
Ct é um fator redutor aplicado à área líquida An, no caso de ligações parafusadas, e à área bruta Ag no caso de ligações soldadas (peças sem furos). Nos perfis de seção aberta tem-se para Ct. Ct = 1 - ec-l >= 0,60
Ec é a excentricidade do plano da ligação em relação ao centro geométrico da seção. Para peças tracionadas ligadas apenas por soldas transversais, tem-se: Ct = Ac/Ag. Na qual Ac é a área do segmento ligado.
Chapas planas ligadas por soldas longitudinais, o coeficiente Ct depende da relação entre o comprimento Lw das soldas e a altura b da chapa. Fórmulas: Ct = 1,00 para Lw >=2b ; Ct = 0,87 para 1,5b <= Lw <2b ; Ct = 0,75 para b <= Lw < 1,5b.
Cisalhamento de bloco: No caso de perfis de chapas finas tracionados e ligados por conectores, além da ruptura da seção líquida, o colapso por rasgamento ao longo de uma linha de conectores pode ser determinante no dimensionamento.
Ocorre a ruptura do segmento do perfil que recebe a ligação, envolvendo cisalhamento nos planos paralelos à força (Área Av). Dessa forma, a resistência é calculada Rd (Ndres) é obtida com a soma das resistências à ruptura das áreas cisalhadas e da área tracionada.
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