Nutrologia
Envolvida em cuidados pré; durante pós operatórios
Nutrição X Alimentação
Sarcopenia e Caquexia
Sarcopenia:
- Perda global do músculo
- Perda progressiva da massa muscular relacionada à idade na taxa de 0,5 a 1,5% ao ano dos 50 a 80 anos
É uma condição que se concentra na perda muscular. A perda de massa e função muscular, especialmente força muscular e velocidade de marcha, associada ao envelhecimento ocorre na sarcopenia
Caquexia
Foi definida como uma perda de massa de tecido magro, envolvendo uma perda de peso superior a 5% do peso corporal em 12 meses ou menos na presença de doença crônica ou como um índice de massa corporal (IMC) inferior a 20 kg / m2
A desnutrição impacta de forma muito grande num paciente
Num paciente idoso sarcopênico a melhora é demorada
Mesmo a pessoa que come bem acarreta em erros alimentares
Erro alimentar
Conduz à desnutrição e à falta de macro e/ou micronutrientes
Aumento de comorbidades
Redução da qualidade de vida
Aumento do risco de mortalidade
Causas
Envelhecimento: redução do consumo total de gordura e colesterol além de proteínas e calorias --> Adaptação da alimentação e consequente redução do consumo de nutrientes
Mudanças fisiológicas
Fatores sociais, culturais, econômicos e ambientais
Condições de moradia, solidão, situação financeira, acesso à transporte e imobilidade
Envolvida também com a perda no sistema digestivo
Inadequações
Vit D
Vit A
Vit E
Ca e Mg
100% em todas as regiões
100% em todas as regiões exceto no Norte
70% nas regiões N;NE;CO
80% em todas as regiões
TRÍADE
Redução da força muscular
Processo de envelhecimento: perda da massa magra; redução da densidade óssea; disfuncionalidade articular; rebaixamento cognitivo
Função física restrita
Perda de massa magra
Síndrome da Fragilidade
Fenótipo:
Sensação de fraqueza
Diminuição da capacidade de realizar atividades
Redução no desempenho físico- incapacidade funcional
Critérios
Perda de peso não intencional: maior de 4,5kg ou superior a 5% do peso corporal no último ano
Diminuição da força de preensão palmar: medida com dinamômetro e ajustada para gênero e índice de massa corporal (IMC)
Diminuição da velocidade de marcha em segundos
Exaustão à queixas
Baixo nível de atividade física
Caracterizada pelo aumento da vulnerabilidade a resultados graves de saúde e declínio funcional
Aumento dos níveis de fragilidade e desnutrição
Anorexia
Mobilidade reduzida
Alterações neuropsicológicos
Polimedicação
Auto-reconhecimento de saúde a dependência para se alimentar
Fragilidade
Fragilidade leve: incapaz de realizar pelo menos 1 atividade ou de caminhar 5m < 6 s
Fragilidade moderada: ou severa: incapacidade de realizar duas atividades ou mais
Sem fragilidade: realiza todas as atividades do cotidiano; caminha 5m <6s
Índice de Katz para Fragilidade:
Necessidade de ajuda
Tomar banho
Trocar de roupa
Fazer higiene pessoal
Locomover-se
Incontinências
Alimentação individual
Ajuda para mais de 3 atividades= fragilidade
Componentes e indicadores
Mobilidade
Psicogênicos
Mobilidade/Equilíbrio
Força Muscular
Performance Física
Tolerância ao exercício
Baixa atividade física
Função sensorial
Disabilidade
Comorbidade
Componentes metabólicos relacionados a fragilidade
Deficiências congênitas
Desordens emocionais
Aspectos psico sociais
Sarcopenia é o processo natural e progressivo de perda de massa muscular (músculos), característico do envelhecimento. A força muscular atinge o vigor máximo antes dos 30 anos.
Obesogenes
Sobrepeso
Essencialmente o resultado de um organismo fixado, inflamado e submetilado
Logo a base do tratamento é metilar, desinflamar e antioxidar
Mecanismo de defesa do nosso organismo à inflamação
Deve-se analisar os gargalos que pioram os marcadores de inflamação
Sono
Nutrição
Ambiente social
Emoções
Atividade Física
Marcadores Bioquímicos diretos- valores ótimos
Insulina <7
Inflamação pode ter relação direta com todos os nossos genes
Ácido úrico <6
PCR <0,1
Ferritina 70-150
VHS <5
25-oh-d <50
Oxidação: GGT <20
Submetilação: Homocisteína <7
B12 >700
B9 >20
Obesogenes mais importantes
MTHFR
Interação com muitas doenças crônicas
Converte as vitaminas do complexo B inativas na sua forma mutilada- principal é o ácido fólico
Quanto maior a homocisteína menor a atividade dessa enzima
Metilfolato participa da formação de NT
Gene modifica a parte energética
CLOCK
Função: metabolismo energético, controle do apetite, metabolismo hormonal e de neurotransmissores
A luz branca a noite piora o funcionamento desse gene
Maior apetite no dia seguinte e maior glicemia se o sono não for reparador
Estratégias: higiene do sono; dormir 7-9h; antes das 23h
Quando o paciente não dorme há maior produção do hormônio do apetite
Luz solar melhora a qualidade do sono
COMT
COMT rs468o- LENTA
Alelo de risco A (lenta)
Função: degradação de catecolaminas
Alelo A: preocupado; menor limiar de dor; maior vulnerabilidade ao stress; maior risco de vícios e compulsão alimentar; maior cognição
COMT rs4680-RÁPIDA
Alelo G: tranquilo, maior limiar de dor, melhor resiliência do stress; menor risco de vícios e compulsão alimentar; menor cognição e aprendizagem
Tratamento: genes com impacto direto no comportamento são ''silenciados'' nas primeiras horas do dia
GENE DRD2 RS1800497
Alelo de risco A
Função: receptor de dopamina
Maior risco de vícios e de fome emocional
Conforto nutricional é fundamental
GENE FTO RS9939609
Alelo de risco A
Função: engordar até com ''água e vento''
Interfere em CLOCK genes
Crucial para sobrevivência da nossa espécie
Diminui o metabolismo - menor expressão de UCP1
Aumenta lipogênese- maior expressão PPARG
Aumento da Grelina
Estratégias: restrição calórica; aumentar proteínas; aumentar fibras; atividade física pelo menos 4x na semana
GENE MC4R RS17782313
Alelo de risco C
Aumenta o apetite
Maior tendência a ter compulsão alimentar e ingesta alimentar frequente
Estratégias: evitar se alimentar de maneira frequente, melhorar perfil de saciedade, manejo do estresse
PPARG2 RS1801282
Alelo de risco G
Função: regula o metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas (lipogênese)
Estratégias: restrição calórica; evitar alimentação depois das 18h; controle de carga; índice glicêmico e excesso de gorduras saturas
GENE IL6 RS1800795
Alelo de risco G
Inflamação
Diminui a utilização de gordura como fonte de energia
Risco aumentado para lesões e cardíacos
Maior risco de DM
Maior risco de doenças autoimunes
Dificuldade de ganhar massa muscular
Estratégias : controle de carga e índice glicêmico; estratégias nutricionais anti-inflamatórias
GENE FABP2 RS1799883
Alelo de risco A
Absorve e transporta gordura para dentro das células
Estratégias: redução de gorduras saturadas
GENE ADRB2 RS1042713
Alelo de risco G
Queima gordura - receptor de catecolaminas
Menor utilização de gordura como fonte de energia
Estratégias: exercícios físicos intensos pela manhã, controle de carga e índice glicêmico
GENE SLC2A2 RS5400
Alelo de risco T
Transporta glicose
Menor sensibilidade a glicose
Aumenta a vontade de comer alimentos doces
Estratégias: alimentos cítricos, amargos e azedos
GENE S1RT1 RS1467568
Alelo de risco G
Função: protege o DNA
Inibe NFK-B (desinflamação)
Inibe PPARG
Aumenta PCG1-Alfa- biogênese mitocondrial
Estratégias: altamente expressado com restrição calórica; exercícios aeróbios; resveratrol
GENE VDR RS731236
Alelo de risco A
Receptor da VitD
Estimula catelecidinas- imunidade
Inibe NFK-B (desinflama)
Regula PPARG
Estimula PGC1-alfa
GENE SOD2 RS4880
Alelo de risco C
Função: produção de antioxidantes
Aumenta o risco de sobrepeso
Aumenta o risco de doenças degenerativas em geral
Aumenta o risco de câncer
Sinal: cabelos brancos precocemente
Estratégia: suplementação com selênio, manganês, zinco e antioxidantes como polfenóis
GENE FUT2 RS602662
Alelo de risco G
Excreta muco do intestino (glicanos)
Aumenta o risco de permeabilidade intestinal, disbiose, cândida, doenças inflamatórias intestinais, diabetes, hipovitaminoses (B12) e desordens no humor
Absorve menos B12
GENE IRS1 RS2943641
Alelo de risco T
Função: receptor de insulina
Aumento do risco de DM
Estratégias: controle da carga e índice glicêmico, musculação (GLUT4)
GENE TCF7L2 RS7903146
Alelo de risco T
Sensibiliza a insulina
Maior risco de DM
Dificuldade para ganhar músculo
Estratégia: aumentar carboidrato complexos, adicionar mais fibras, musculação (GLUT4)
PGC1-ALFA E UCPS
Biogênese mitocondrial
Aumento da gordura marrom
Estratégias: restrição calórica; jejum intermitente; atividade física intensa
FTO polimorfismo
FTO POLIFORMISMO
Nunca avalie apenas um gene
Obesogenes e depressão
QUAIS OS PRIMEIROS GENES MAIS IMPORTANTES A SEREM TRABALHADOS?
- CLOCK
- COMT
- DRD2
- MC4R
- MTHFR
Fake News
FAKE
FATO
Medicação para obesidade só pode ser usada em pacientes acima de 18 anos
FDA já aprovou o uso para pacientes entre 12 a 17 anos
Sibutramina
Pacientes em ventilação mecânica e prova podem receber TNE (terapia nutricional)
Alergia e Intolerância são a mesma coisa
Cafeína é um suplemento de evidência A para ser usado no pré treino- diminui o limiar de fadiga
Uma pessoa pode se tornar intolerante ao longo da vida: lactose é açúcar- ao longo dos anos diminui a quantidade de lactase presente nas microvilosidades do intestino
Whey protein pode ser prescrito para adolescentes: até crianças podem usar whey- nada mais é do que proteína isolado do leite. NAN da Nestlé: whey dentro da fórmula
A melhor estratégia para aumento da massa magra é utilizar proteína pós treino
Obesidade tem relação com mais de 10 tipos de câncer
Zinco sempre está relacionado ao aumento da imunidade
Whey protein pode levar ao ganho de peso: proteína tem caloria
Glutamina é um aa essencial
Dieta cetogênica aumenta número de crises convulsivas em pacientes epilépticos
O uso de lactobacillus ajuda no tratamento de candidíase de repetição
Jejum intermitente melhora o diabetes- na verdade aumenta a resistência à insulina
Excesso de carboidrato pode piorar acne: aumenta a exposição de IGF 1- que pode estar na pele
Pessoas com compulsão alimentar são obesas
Sarcopenia aumenta mortalidade no DPOC
Colágeno é o melhor suplemento para prevenção do envelhecimento da pele
A prescrição de suplementação pré-operatório altera morbimortalidade
Uso de probióticos está contraindicado em pacientes com doenças inflamatórias intestinais
Disbiose intestinal pode predispor depressão
A nutrologia pode influenciar diretamente na diminuição do risco cardiovascular