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INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - IST’s - Coggle Diagram
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - IST’s
Definição
As IST são infecções causadas, principalmente, através das relações sexuais sem o uso de preservativo com uma pessoa que esteja infectada, e geralmente se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas.
A terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) passou a ser adotada em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissível (DST), porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas.
Sífilis
Sífilis é uma doença sistêmica causada por
Treponema pallidum
entra pelas mucosas ou pela pele, ou contato vertical (cutâneo e transplacentário) alcança os linfonodos regionais dentro de horas e rapidamente se dissemina ao longo do corpo.
3 estágios
Secundária
O espiroqueta é disseminada pela corrente sanguínea produzindo lesões mucocutâneas generalizadas, edema dos linfonodos e, menos comumente, sintomas em outros órgãos.
Os sintomas começam 6 a 12 semanas depois do aparecimento do cancro; aproximadamente 25% dos pacientes continuam a ter um cancro.
Febre, perda de apetite, mal-estar, anorexia, náuseas e fadiga são comuns.
Primária
Cancro: genital, anal, bucal, digital
Incubação: 3 -4 semanas, lesão indolor e firmes.
Terciária
Sífilis latente pode ser precoce (< 1 ano após a infecção) ou tardia (≥ 1 ano após a infecção)
Sífilis tardia benigna: goma, osteíte
Sífilis cardiovascular
: aortite sifílitica
Neurossífilis
: tabes dorsal.
Diagnóstico
direto (imunofluorescência)
Testes não treponêmicos: vdrl
treponemicos: FT- Abs, HA, Quimioluminescencia
Tratamento
Sifilis primaria, secundária ou latente recente
Penicilina G benzatina, 2,4 milhões de unidades, IM em dose única.
Terciária ou latente tardia/indeterminada
Penicilina G benzatina, 2,4 milhões de unidades, IM. Samanal (por 3 semanas)
Neurossífilis
Penicilina G Penicilina cristalina, 18-24 milhões UI/dia, IV, administrada em doses de 3-4 milhões UI,a cada 4 horas ou por infusão contínua, por 14 dias
Resistência bacteriana
É evidente que o uso de fármacos antimicrobianos revolucionou o tratamento das doenças infecciosas.
Pelo próprio processo evolutivo dos microrganismos, em especial as bactérias, estas desenvolveram mecanismos que as permitem resistirem às ações dos fármacos inibidores.
Essa característica configura um problema mundialmente conhecido como resistência bacteriana.
A resistência bacteriana pode ter uma origem natural ou uma origem adquirida
A resistência de origem natural
representa uma herança genética da bactéria, caracterizando-se como uma condição inerente à determinada espécie bacteriana.
Por outro lado, a resistência de origem adquirida configura-se como a aquisição deste fenômeno por cepas previamente sensíveis aos antibióticos, as quais passam a apresentá-lo mediante mutações em seu material genético ou pela troca de material genético exógeno.
O crescimento da resistência aos antibióticos tem despertado um alerta e preocupado as autoridades de saúde. Esta é considerada atualmente um grave problema de saúde pública, uma vez que muitas bactérias anteriormente suscetíveis aos antibióticos usualmente utilizados, deixaram de responder a tais agentes. Várias espécies bacterianas desenvolveram resistência
O uso indiscriminado e excessivo de antimicrobianos na comunidade, hospitais ou até mesmo em uso agropecuário contribui diretamente para o desenvolvimento da resistência bacteriana, elevando os custos com tratamentos além da hospitalização prolongada dos pacientes, aumentando ainda mais os índices de morbimortalidade.
A resistência bacteriana aos antimicrobianos, em UTI, tem sido um dos maiores desafios enfrentados por profissionais de saúde, tornando-se um grave e sério problema de saúde pública pelo grande impacto econômico e social, sendo uma das principais causas de óbito no mundo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Microbiologia, anualmente cerca de 700 mil óbitos são ocasionados por infecções derivadas de bactérias multirresistentes e estima-se que até 2050 ocorram cerca de 10 milhões de mortes por ano.
São diversos os mecanismos que conferem às bactérias a capacidade de resistirem aos antibióticos. Dentre os principais, inclui-se o desenvolvimento de um alvo estruturalmente modificado, alterações na permeabilidade da membrana bacteriana, a criação de enzimas que degradam os antibióticos e ainda o desenvolvimento das conhecidas bombas de efluxo, responsáveis por expulsar os agentes inibidores da célula bacteriana. Todos estes mecanismos têm em comum a finalidade de impedir ação da droga.
Uma diversidade de fatores, além da susceptibilidade antimicrobiana, influencia na escolha da melhor terapia . Estes incluem características farmacocinéticas do agente, eficácia nas infecções complicadas e não-complicadas
HPV
Infecção pelo Papilomavírus Humano
Baixo risco 6, 11,40,42,43,44,54,61,72 e 81
Alto risco 16,18,31,33,35,45,52,58
Epidemiologia
70% a 80% de individuos sexualmente ativas adquiri HPV
Mais frequente entre 20 a 40 anos
99,7 dos casos de câncer de colo uterino
Patogenia
Infecção de células metabolicamente ativas
Relacionado a diferenciação da célula escamosa
Complexos entre proteínas E6 e E7 dos HPV 16 e 18 e p-53 e pRB
Manifestação clínica
Latente
Pode permanecer por toda vida
Aparecimento de condilomas anos depois
Ausência de lesão
Subclínica
Microlesões diagnosticadas por papanicolau ou colposcopia
Lesões acetobrancas
Clínica
Condiloma acuminado
Lesões aparentes e vegetativas
Vascularizdas
Múltiplas projeções papilares
Sésseis
Região fúrcula, grandes e pequenos lábios, região perinal e perianal
Diagnóstico
Inspeção da lesão (clínica)
Papanicolau
Biópsia
Tratamento
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Colposcopia
Na forma latente: biologia molecular
Vírus Herpes Simples
(HSV)
É um dos tipos de herpesvírus.
Diagnóstico
É clínico, mas é necessário cultura viral, PCR ou detecção de antígeno se os pacientes forem neonatos, imunocomprometidos, gestantes, tiverem infecção do sistema nervoso central ou doença grave.
Transmissão
Por meio de contato íntimo com um indivíduo que está transmitindo ativamente o vírus.
Se dá a partir de lesões, mas pode ocorrer até mesmo quando estas não são aparentes.
Tanto HSV-1 quanto HSV-2, podem causar infecção oral ou genital.
Geralmente HSV-1 provoca gengivoestomatite, herpes labial e queratite por herpes e HSV-2 lesões genitais.
Latência
Após a infecção inicial, o HSV permanece dormente em gânglios nervosos dos quais pode emergir periodicamente, ocasionando os sintomas.
Podem ser precipitadas por: exposição excessiva à luz solar; doença febril; estresse físico ou emocional; imunossupressão.
Doenças
Erupções por HSV podem ser seguidas por eritema multiforme, em razão de uma reação imunitária pelo vírus.
Eczema herpético é uma complicação da infecção por HSV.
Infecção mucocutânea por HSV
As lesões são mais frequentes na boca ou lábio (infecção perioral), genitais e conjuntiva e córnea.
Em geral, após um período prodrômico (tipicamente < 6 h no caso de HSV-1 recorrente) de formigamento, desconforto ou prurido,
agrupamentos (de 0,5 a 1,5 cm) de vesículas pequenas, dolorosas e tensas aparecem em uma base eritematosa, que podem coalescer.
Essas vesículas secam e formam uma crosta fina e amarelada.
A cicatrização ocorre em 10 a 19 dias depois do início na infecção primária ou em 5 a 10 dias na infecção recorrente.
Podem se desenvolver com infecção bacteriana secundária.
Queratite por HSV
Infecção por HSV do epitélio da córnea que causa dor, lacrimejamento, fotofobia e úlceras de córnea que, com frequência, apresentam um padrão de ramificação.
Panarício herpético
Lesão eritematosa, edemaciada e dolorosa da falange distal, resulta da inoculação do HSV na pele e é muito comum em profissionais de saúde.
Herpes simples neonatal
É transmitido frequentemente durante o nascimento através do contato com secreções vaginais contendo HSV e geralmente envolve HSV-2.
A infecção neonatal por HSV normalmente se desenvolve entre a 1ª e a 4ª semana de vida, geralmente produzindo vesículas mucocutâneas ou envolvendo o sistema nervoso central.
É a principal causa de morbidade e mortalidade.
Tratamento
Em geral, medicamentos antivirais como o aciclovir, valaciclovir, ou fanciclovir.
Para queratite, trifluridina tópica.
Em pacientes com infecção pelo HIV infecções herpéticas podem ser particularmente graves.
Podendo ocorrer: esofagite progressiva e persistente, colite, úlcera perianal, pneumonia, encefalites e meningites.
Gonorreia
Sintomas no homem
Dor e ardência ao urinar
Secreção abundante de pus pela uretra
Dor ou inchaço em um dos testículos
Transmissão
Ela pode ser transmitida em qualquer contato sexual, seja penetração vaginal ou anal, sexo oral e pode ter manifestações em outros órgãos, como na pele, garganta, olhos e articulações
Gonorreia é uma infecção bacteriana (Neisseria gonorrhoeae) sexualmente transmissível (IST) comum, que afeta tanto a homens quanto a mulheres
Gonorreia na gravidez e em recém-nascidos
Gestantes com gonorreia podem infectar seus bebês durante o parto. Além disso, a gonorreia pode aumentar o risco de prematuridade
Em geral, os bebês infectados apresentam conjuntivite
Os sintomas costumam ser: olhos vermelhos e inchaço das pálpebras, que surgem entre dois a quatro dias após o nascimento
Podem haver manifestações mais graves, incluindo meningite
Sintomas na mulher
Aumento no corrimento vaginal, que passa a ter cor amarelada e odor desagradável
Sangramento fora do período menstrual
Dor e ardência ao urinar
Dor pélvica
Dor abdominal
Fatores de risco
Ter vários parceiros sexuais
Ter um parceiro com histórico de qualquer infecção sexualmente transmissível
Pouca idade
Não usar camisinha durante o ato sexual
Uso abusivo de álcool ou de substâncias ilegais, que é um fator de risco para o sexo desprotegido
Diagnóstico
Exames de cultura de bactérias
PCR
Coloração de Gram
NAAT
Tratamento
O tratamento da gonorreia geralmente envolve o uso de antibióticos como a Azitromicina em comprimidos ou Ceftriaxona em injeção para eliminar a bactéria que causa a doença do organismo
Tricomoníase
Quadro clínico
Leucorreia espumosa cinza a verde-amarelada
Eritema vulvovaginal e ectocervical (colposcopia)
Dor abdominal
Disúria
Dispareunia
Sintomas podem piorar na menstruação
Secreção uretral - Pequena quantidade
Teste de odor - hidróxido de potássio
É a infecção da vagina ou do trato genital masculino causada por Trichomonas vaginalis. Período de incubação de 5 a 28 dias.
Epidemiologia
Está entre os mais prevalentes de todos os protozoários patogênicos e talvez a infecção sexualmente transmitida globalmente mais comum com exceção dos agentes virais e clamidianos.
As maiores incidências de infecção ocorrem em mulheres com múltiplos parceiros e naquelas com outras doenças sexualmente transmissíveis.
Fisiopatologia
Trichomonas infecta o epitélio escamoso do trato gênito-urinário.
Inflamação local aderindo ao tecido da mucosa.
Os trofozoítos se multiplicam na superfície epitelial da vagina ou uretra e são transmitidos na relação sexual.
Diagnóstico
Exame microscópico das secreções
Testes de amplificação de ácido nucleico (NAATs)
Cultura
Exame de imunofluorescência direta
Swabs uretrais (homens)
Tratamento
Tinidazol, em dose única oral de 2g ou 500mg/dia por 7 dias
Metronidazol, em dose única oral de 2g ou 500mg/dia por 7 dias
O tratamento do parceiro ocorre da mesma forma e abstinência sexual durante o tratamento é obrigatório.
Cancro Mole
Diagnóstico
Avaliação Clínica
Exame físico: É bem sugestivo. O achado de úlcera dolorosa com adenopatia inguinal dolorosa é bastante sugestivo e quando se associa à presença de supuração, é considerada patognomônica.
O diagnóstico laboratorial é pouco utilizado
Bacterioscopia com coloração de Gram: Pode ser utilizado com material da punção do bubão ou raspado das bordas da lesão.
Cultura: Identificação do Haemophilus ducreyi.
PRC: Alta sensibilidade, porém de alto custo e pouco disponível.
Tratamento
O tratamento do cancroide deve ser iniciado imediatamente, sem esperar pelos resultados dos exames.
Dose única de azitromicina, 1 g, por via oral, ou ceftriaxona, 250 mg, por via intramuscular (IM).
Eritromicina, 500 mg VO 4 vezes ao dia, durante 7 dias
Ciprofloxacino, 500 mg VO duas vezes por dia durante 3 dias. Contra indicada para gestantes.
O tratamento sistêmico deve ser acompanhado de medidas locais de higiene. Ambos os parceiros devem ser tratados mesmo quando assintomáticos.
Epidemiologia
Mais frequente em países tropicais e desenvolvidos.
Ocorre com muito mais frequência nos homens, sendo que a principal área afetada é o prepúcio.
Sinais e sintomas
Após um período de incubação de 3 a 7 dias, aparecem pequenas pápulas dolorosas.
Rapidamente se rompem e se tornam úlceras rasas, amolecidas, dolorosas, com margens granulares e escavadas (com saliência no tecido) e borda avermelhada.
As úlceras variam em tamanho e frequentemente coalescem. Erosão profunda ocasionalmente provoca nítida destruição tecidual.
Os linfonodos inguinais amolecem, aumentam e aglomeram-se, formando um abscesso flutuante (bubão).
A infecção pode se disseminar para outras áreas da pele, resultando em novas lesões. Fimose, estenose de uretra e fístula uretral podem ser resultados do cancroide.
A pele sobre o abscesso pode se tornar vermelha e brilhante e se romper para formar uma fístula.
Cancroide é uma infecção da pele ou das mucosas genitais.
Etiologia
Causa da pela bactéria Haemophilus ducreyi.
H. ducreyi é um bacilo Gram-negativo curto e delgado, com extremidades arredondadas.
Formas de Contágio
Transmite-se pela relação sexual com uma pessoa infectada sem o uso da camisinha masculina ou feminina.
Etiopatogenia
Acredita-se que a infecção ocorra por múltiplas microabrasões epidérmicas durante o coito.
Clamídia
É uma doença sexualmente transmissível de maior prevalência no mundo
Causada pela bactéria
Chlamydia trachomatis
podendo infectar homens e mulheres Esser transmitida da mãe para o feto
Atinge especialmente a uretra e os órgãos genitais, mas também a região anal e a faringe causando doenças pulmonares
Diagnóstico
Clínico através das manifestações apresentadas
Laboratoriais
PCR
Pesquisa de DNA
Captura híbrida ou teste rápido
Secreção uretral ou endocervical
Exame de urina de primeiro jato
Manifestação clínica
Período de incubação de 15 dias
Em sua maioria assintomática cerca de 70%
Dor ou ardor ao urinar
Aumento do número de micções
Presença de secreção fluida (corrimentos)
Nas mulheres
Cervicite
Uretrite
DIP
Salpingite
Nos Homens
Uretrite
Epididimite
Prostatite
Apresentam queixa de dispareunia
Epidemiologia
Acomete preferencialmente Homens e Mulheres jovens com menos de 25 anos
Considerada a infecção bacteriana crônica mais frequente
Tratamento
Infecção anogenital não complicada
1º Doxiciclina
2º Azitromicina
Parceiros
Azitromicina
Gestantes
1º Azitromicina
2º. Amoxicilina
3º Estereato de eritromicina
Outros
Levofloxacino
Ofloxacina
GRUPO 2
Prof: Sofia
Alunos: Thaís de Carvalho, Fernanda Soares, Rebeca Hágatta, Joyce Moura, Guilherme Freitas, Miriam Dias e Ana Luísa Melo.