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DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA PT2- COMPLICAÇÕES AGUDAS - Coggle Diagram
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA PT2-
COMPLICAÇÕES AGUDAS
HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA
Causa mais comum de HDA na população, inclusive nos pacientes cirróticos com risco de desenvolver varizes esofágicas :warning:
10-15% com DUP desenvolverão HDA
Idoso em uso de AAS ou AINES tem maior risco de HDA
DUP duodenal sangrante é na
parede posterior
pois a úlcera vai pegar a A. gastroduodenal com sangramento caindo na luz intestinal.
Mortalidade é de 5-10%. No ressangramento é de 36%
CLÍNICA
Melena
Hematoquezia: 10% dos sangramento vivos nas fezes
Hematêmese
Hipotensão Postural (perda de 20% de sangue): PA cai >10 mmHg ou FC aumenta >15 bpm >> CHOQUE HIPOVOLÊMICO CLASSE III
CONDUTA
SNG
Sangramento "vivo": EDA URGENTE!
"Borra de café": Sangramento parou. Lavar estômago com soro gelado
RESSUCITAÇÃO VOLÊMICA: 1-2L salina + ou - Hemoderivados - OBJETIVO: PAS >100 e Hb > 7
IBP (OMEPRAZOL): 80mg IV (BOLUS) + 8mg/h BIC. Diminui indicação cirurgica e taxas de de ressangramento3y
IOT: Choque, alt. de nivel de consciencia, comprometimento respiratório: proteção de VA's
EDA
Estadiamento: FOREST I -
HEMORRAGIA ATIVA.
Mortalidade 90%.
TTO: EPINEFRINA + COAGUL. TÉRMICA
OU CLIPE METÁLICO
Ia: Sangramento em jato
Ib: Sangramento lento
FORREST II -
HEMORRAGIA RECENTE.
IIa: Vaso visível NÃO SANGRANTE. Mort. 50% trata junto com forrest I. TTO: Coagulação térmica ou clipe metálico
IIb: Coagulo aderido. Mort. 30%. TTO: Coagulação térmica ou clipe metálico
IIIc- Hematina da base da úlcera. Mort. 10%. Irrigação dirigida com soro para ver se sai.
FORREST III- Úlcera com base clara, SEM sangramento. Mort. < 5%
INDICAÇÕES DE CIRURGIA
Persistência de instabilidade hemodinâmica com infusão de >6U de concentrado de hemácias.
Falência da EDA em parar o 1º sangramento
Falência da EDA em parar o ressangramento
CHOQUE associado a ressangramento
Sangramento contínuo necessitando de > 3 UI de concentrado de hemácias nas 24h
CIRURGIA:
ÚLCERA DUODENAL s/ H. pylori tratado: Duodenotomia ou piloroduodenotomia (c/ piloroplastia) + rafia da ulcera p/ hemostasia + erradicação do H. pylori
ÚLCERA DUODENAL C/ H. pylori tratado, úlcera refratária: CIRURGIA DEFINITIVA. Se instável, controla sangramento, seguimento em UTI, e depois faz a definitiva.
ÚLCERA GÁSTRICA: Ressecção da úlcera: Cirurgia definitiva pois por trás de uma ulcera gástrica pode ter um cancer. Vagotomia trocular + antrectomia
PERFURAÇÃO
Complica 6-7% dos casos de DUP.
Pode ser a 1ª apresentação. Comum
em homens
Mortalidade de 15%
Fator de risco: Uso de AINES
DUP duodenal: Parede anterior do bulbo. Perfuração livre pra cavidade fazendo RETROPNEUMOPERITONIO
DUP gástrica: Pequena curvatura. RETROPNEUMOPERITÔNIO
TRATAMENTO
TAMPONADO: Abdome não está
em tábua e tem retropneumoperitononio
na TC : TTO CLÍNICO
ULCERA DUODENAL s/ tto de H. pylori:
Ulcerorrafia + proteção com omento +
erradicação do H. pylori
ÚLCERA c/ tto H. pylori
Instabilidade: Ulcerorrafia + proteção com omento
Estável: Cirurgia definitiva
ÚLCERA GÁSTRICA:
Instabilidade: Ulcerorrafia + proteção com omento + Bx
Estável: Cirurgia definitiva +
erradicação do H. pylori
CLÍNICA: ABDOME EM TÁBUA E
DOR ABDOMINAL INTENSA
IMAGEM
RX TÓRAX: Olhar cúpula diafrag.
direita. Se tiver um espaço
entre a cúpula e o fígado
é pneumoperitônio
TC c/ contraste: contraste em espaço
periepático
OBSTRUÇÃO POR SD.
DE ESTENOS PILÓRICA
Deformações no piloro com cicatrizações crônicas no do bulbo duodenal e piloro
Plenitude, náuseas, vômitos, perda ponderal
Evolução com alcalose metabólica HIPOCLORÊMICA e HIPOCALEMIA
TTO:
Hidratação com SF 0,9%
Lavagem nasogástrica com Levine ou sonda orogástrica com sonda de Fouchet, para saída de resíduo gástrico e manter o estômago limpo e diminuir a inflamação pra cirurgia definitiva
Dilatação Endoscópica:
IBP + Erradicação do H. pylori