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EPILEPSIA - Coggle Diagram
EPILEPSIA
CRISE TÔNICO CLÔNICA GENERALIZADA (5 - 8 ANOS)
FATORES DE RISCO
Problemas no parto e período neonatal
Traumatismo craniano
Intoxicações
Meningite
Reanimações
Asfixia
APRESENTAÇÃO CLÍNICA
Fase tônica: perda súbita da consciência, grito epilético, queda, rigidez e apneia por aproximadamente 30 segundos.
Fase clônica: abalos musculares sincrônicos que dura cerca de 5 minutos
Fase pós-ictal: confusão mental, astenia, vômito e cefaleia
Alteração do exame neurológico
Ataxia de tronco, hiperreflexia, clônus e Babinski
Obs: alguns pacientes referem sintomas sintomas premonitórios inespecíficos inconscientes (pródromo epilético) por alguns minutos ou horas antes das crises.
TRATAMENTO
1ª escolha: Fenobarbital, Ácido Valproico, Carbamazepina
2ª escolha: Fenitoína
Alternativo: dieta cetogênica e estimulação do nervo vago
DIAGNÓSTICO
Neuroimagem (tomografia e ressonância)
Eletroencefalograma
Pontas, ponta e onda, ondas agudas em diferentes localizações, simétricas ou não
História clínica
ETIOLOGIA
Infecciosas
Neurológicas
Drogas
Metabólicas
Genéticas
Cardiorrespiratórias
Endocrinológicas
Idiopáticas
DEFINIÇÃO
Perda súbita da consciência com contração tônica e, posteriormente, clônica dos quatro membros, ocorrendo apnéia, liberação dos esfíncteres e sialorréia
FISIOPATOLOGIA
Descarga elétrica neuronal excessiva, atingindo os dois hemisférios cerebrais (crise generalizada). Quando a descarga iniciar em um local do cérebro e se espalhar para os dois hemisférios (crise focal) evoluindo para (crise tônico clônica bilateral)
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Síncope / crise anóxica
Crise motora focal bilateral
Crise tônico clônica focal com generalização secundária
Crises não epilépticas
CRISE FEBRIL
(6 MESES - 6 ANOS
)
CRISE FEBRIL SIMPLES
Características
Duração inferior à 15 minutos
Sem evento recorrente em pelo menos 24h
Generalizada
Caráter benigno
Diagnóstico
Essencialmente clínico
EEG
Sem anormalidades no período pós-ictal
Recomendações
Por se tratar de evento benigno, deve-se apenas realizar controle rigoroso da febre, não sendo recomendado tratamento contínuo
Deve-se fornecer orientação educacional e suporte emocional aos pais
Não restringir movimentos ou introduzir objetos na cavidade oral
Tratamento (Apenas realizado durante fase aguda)
Diazepan IV ou via retal em dose de 0,5 mg/kg, lentamente, até cessar a crise
Midazolam IM ou IV na dose de 0,2 mg/kg
Assegurar acesso venoso e vias aéreas livres
Manter sinais vitais
FATORES DE RISCO
Febre decorrente de vacinação
Infecções virais das VAS, pulmonares,
intestinais e do trato urinário
Histórico familiar pregresso
Nível da temperatura, desenvolvimento
lento e tempo de duração da febre
Idade precoce da 1ª crise
FISIOPATOLOGIA
Hipermetabolismo celular
Aumento da pressão arterial e pulmonar com aumento de 900% fluxo sanguíneo cerebral
Despolarização e gasto de ATP
Liberação de catecolaminas
Aumento do fluxo sanguíneo cerebral
Excitabilidade neuronal elevada
Baixo limiar de resistência à hipertermia
Aumento do consumo de O2 em 300%
Diferença da permeabilidade celular e atividade elétrica do cérebro
Imaturidade Cerebral e baixa mielinização
CRISE FEBRIL COMPLEXA
DEFINIÇÃO
Convulsões febris em crianças menores de 6 anos de idade com temperatura corporal maior que 38ºC e duração maior ou igual a 15 minutos.
Sem nenhuma convulsão afebril anterior quando nenhuma causa pode ser identificada.
Não existência de nenhum problema neurológico ou de desenvolvimento subadjacente.
APRESENTAÇÃO CLÍNICA
Geralmente, ocorrem no início da rápida elevação da temperatura e a maior parte nas 24 h do começo da febre.
São tipicamente generalizadas, a maioria clônica, mas algumas se manifestam como períodos de posição tônica ou de atonia.
Um período pós-ictal de alguns minutos é comum, podendo durar até algumas horas.
DIAGNÓSTICO
Exclusão de outras causas clinicamente ou, em alguns casos, por meio de testes.
Crianças com convulsões complexas, déficits neurológicos ou sinais de doença grave subjacente, devem realizar exames complementares, entre esses:
Análise do líquor para excluir meningite e encefalite.
Testes de função hepática e renal e dos níveis séricos de glicose, sódio, cálcio, magnésio e potássio.
RM do crânio se o exame neurológico detectar anormalidades focais ou se características focais ocorrerem durante a convulsão ou período pós-ictal.
EEG se convulsões febris têm características focais ou são recorrentes.
TRATAMENTO
Anticonvulsivantes e algumas vezes intubação se as convulsões durarem ≥ 15 minutos.
Terapia medicamentosa é realizada geralmente IV com benzodiazepínico de ação rápida (p. ex., Lorazepam 0,05 a 0,1 mg/kg IV durante 2 a 5 minutos, repetido a cada 5 a 10 minutos até 3 doses).
Fosfenitoína, na dose de 15 a 20 mg EF (equivalente em Fenitoína)/kg, IV deve ser administrada durante 15 a 30 minutos se a convulsão persistir.
Em crianças de até 5 anos, pode-se administrar 0,5 mg/kg de Diazepam gel retal uma vez e repetir em 4 a 12 h se o Lorazepam não puder ser administrado por via IV.
Para tratamento uma convulsão persistente, podem também ser administrados Fenobarbital, Valproato ou Levetiracetam.
Terapia antipirética.