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INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - IST'S, Sífilis latente, Grupo…

- - - - Herpes simplex vírus (HSV-
        -tipo 1 e HSV-tipo 2)
    - - Causa mais comum de úlcera genital
        
        sorotipo HSV-tipo2
    - - Primária
        
        Sem anticorpos para herpes
      - Não primária
        
        Aquisição de primeira infecção tendo anticorpos para outro tipo de virus da herpes
        
        Cada um pode ser sintomatico ou assintomático ( subclinico )
      - Recorrente
        
        Reativação de HSV
    - - Contato sexual
        
        Vaginal
        
        oral
        
        anal
      - Muscosa ou lesão infectante
    - - Infecção primária
        
        Alta variabilidade
        
        Pode inicialmente cursar de forma grave
        
        úlceras genitais dolorosas, disúria, febre, linfadenopatia inguinal local sensível e dor de cabeça
        
        Em outros de forma leve , subclínica ou totalmente assintomática
        
        Lesões cutãneas
        
        Inicialmente vesículas agrupadas
        
        2 a 4 mm
        
        Eritema subjaecente associado
        
        progride para vesicopústulas , erosões e ulcerações
        
        Vesículas e pustulas com depressão central
      - Infecção não primária
        
        menos lesões e menos sintomas sistêmicos do que a infecção primária
      - Infecção recorrente
        
        menos graves do que as infecções primárias ou não primárias
        
        aumento da sensibilidade,
        
        prurido, queimação e “fisgadas”
        
        pernas, quadris e região anogenital
    - - Sobretudo Clínico
        
        Historia
        
        Caracteristícas das lesões
      - Laboratorial
        
        Método de Tzanck
        
        Cultura Viral
        
        PCR
        
        Sorologia
        
        Exame de sangue
    - - Não tem cura
      - Evitar a ocorrência de surtos
        
        diminuir as chances de transmissão
      - Antivirais
        
        7 a 10 dias por medicamentos via oral
  - - - Haemophilus ducreyi
    - - Apresenta lesões ulceradas de base mole, rasa, com bordas irregulares
        
        Envolta por halo eritematoso e recoberta por exsudato necrótico, purulento, e com odor fétido
      - As lesões são dolorosas, geralmente múltiplas, com apresentação em número, forma e tamanhos variados
      - Nos homens as lesões localizam-se, principalmente, junto ao frênulo, sulco balanoprepucial, glande e face interior do prepúcio
        
        Nas mulheres acomete a região do fórnice vaginal, pequenos e grandes lábios
      - Linfadenopatia satélite é comum
      - Infartamento ganglionar regional, podendo evoluir com flutuação e fístulação
        
        Com drenagem de material purulento
      - As lesões não evoluem para cura espontânea e deixam cicatriz
    - - Mesmo com uma diminuição nos últimos anos, ainda se configura a 3ª causa mais comum de úlceras genitais
      - Apresenta alta infectividade e baixa patogenicidade
      - Sua ocorrência é maior no sexo masculino
    - - Clínico
      - Pesquisa direta
      - Cultura
      - Principal diagnóstico diferencial é com a Sífilis
    - - 2 a 5 dias e pode estender-se até 2 semanas
    - - Cuidadoslocais com lavagem frequente com água e sabão
      - Segundo o MS o tratamento dos parceiros deve ser realizado, mesmo assintomáticos
      - Medicamentoso
        
        1ª escolha
        
        Azitromicina, 1g via oral, em dose única
        
        2ª escolha
        
        Ceftriaxona 250mg, intramuscular, dose única
        
        Ciprofloxacino 500mg, 1comp. VO a cada 12 horas, por 3 dias
      - Aspiração com agulha dos gânglios linfáticos regionais comprometidos usada para alívio de linfonodos dolorosos e com flutuação
    - - Contato sexual
  - - - Treponema pallidum
        
        Espiroqueta gram-negativa
    - - O Brasil vive um período de aumento de casos de sífilis. Esse aumento pode ser decorrente do aumento da notificação de casos de sífilis, que em 2010 passou a ter notificação compulsória. Em 2016, haviam 42,5 casos por 100 mil habitantes.
    - - Sexo sem proteção com preservativos, abuso de drogas intravenosas, múltiplos parceiros sexuais, diagnóstico tardio ou desconhecido.
    - - Microscopia de
        campo escuro
        
        Padrão-ouro
        
        Raramente disponível
        
        Faz-se a pesquisa direta do Treponema através de material colhido de raspagem da lesão primária
      - Exames laboratoriais
        
        Hemograma completo; função renal; eletrólitos; hepatograma; coagulograma; PCR e VHS.
      - Teste treponêmico
        
        Detecta anticorpos contra o Treponema e demonstram que a paciente já teve algum contato com a bactéria.
        
        Alta especificidade
        e sensibilidade.
      - Punção lombar
      - Anti-HIV
      - Testes não treponêmicos
        
        Teste sorológico não treponêmico,
        VDRL
        
        Resultados positivos de 2 a 3 semanas após a infecção após o aparecimento do cancro duro.
        
        Se o teste for positivo,
        realiza-se o teste treponêmico
    - - Sífilis primária, secundária ou latente
        recente
        
        Penicilina G Benzatina, intramuscular, em dose única.
        
        O tratamento do parceiro sexual segue a recomendação da sífilis primária.
      - Sífilis terciária ou latente tardia/
        indeterminada
        
        Penicilina G Benzatina, intramuscular, semanal, por 3 semanas.
      - Neurossífilis
        
        Penicilina G Penicilina cristalina, administrada em doses a cada 4 horas ou por infusão contínua, por 14 dias.
    - - A transmissão se dá, quase que exclusivamente, por contato, principalmente sexual, com pacientes com lesões genitais ativas. Na sífilis congênita, ocorre por meio da via hematogênica.
      - O tratamento não confere imunidade, podendo-se contrair a infecção toda vez que houver exposição.
    - - Sífilis primária
        
        A primeira manifestação se caracteriza por úlcera ou erosão no sítio de entrada da bactéria, com tempo de incubação de 10-90 dias (média de 3 semanas). Pápula indolor surge no sítio de inoculação (geralmente, genitália), evoluindo com ulceração e formação do cancro - "cancro duro" (úlcera de 1-2 cm com margens enduradas) sem exsudato. Pode vir associada à linfadenomegalia inguinal ou regional;
      - Sífilis secundária
        
        Ocorre, geralmente, em torno de 6 semanas-6 meses após a cicatrização do cancro, e é marcada pela disseminação sistêmica.
        
        Suas principais manifestações podem surgir de 2-10 semanas a partir do cancro.
        
        Lesões cutâneo-mucosas
        
        Sífilis papulosa palmo-plantar
        
        Lesões pápulo-hipertróficas
        nas mucosas ou pregas cutâneas
        
        Alopecia
        
        Sintomas inespecíficos de febre, cefaleia, cansaço, anorexia e emagrecimento podem acompanhar o quadro
        
        Linfadenomegalias cervical, axilar, inguinal e femoral são comuns
        
        Mialgia e artralgia são comuns.
        
        Sinovite, osteíte e periostite
      - Sífilis terciária
        
        Pode surgir até 10, 20 ou mais anos após a infecção primária. Manifesta-se pela formação das gomas sifilíticas (tumores moles que surgem em pele e mucosas), podendo acometer também o esqueleto ósseo.
        
        A coinfecção pelo HIV aumenta o risco de progressão rápida para a sífilis terciária.
        
        Apresenta manifestações cutâneas (lesões gomosas e nodulares), neurológicas (tabes dorsalis, parestesia generalizada, meningite), ósseas (osteíte gomosa, periostite, osteíte esclerosante) e cardiovascular (aortite sifílica).
      - Neurossífilis
        
        Apresenta amplo espectro de manifestação, desde uma meningoencefalite ou lesão meningovascular neurosífilis sintomática recente) até déficits neurológicos focais, paresia geral e tabes dorsalis (neurossífilis sintomática tardia), gomas cerebrais ou da medula, atrofia de nervo óptico, lesão do sétimo par craniano, manifestações psiquiátricas, paralisia geral e quadros demenciais. Pode se manifestar precocemente (< 1 ano) e até 30 anos após a infecção primária.
        
        Pode ocorrer durante qualquer estágio da sífilis pois o T. pallidum invade precocemente o SNC dentro de horas a dias após a inoculação, com consequente anormalidades laboratoriais do LCR.
      - Sífilis congênita
        
        A infecção fetal pode ocorrer em qualquer fase da gestação, mas é mais frequente no último trimestre da gestação. Pode ocorrer em qualquer estágio de sífilis materna não tratada. É classificada como precoce, quando diagnosticada até dois anos de vida, e tardia, após esse período.
      - O tempo de incubação entre a exposição e o desenvolvimento de lesões primárias é de 3 semanas e pode variar de 10-90 dias. Quando não tratado, o processo infeccioso envolve quatro estágios: primário, secundário, latente e terciário.
  - - - Klebisiella granulomatis
    - - Baixa prevalência no Brasil
      - Baixo nível sócioeconômico
      - Mais comum na região norte
    - - Lesões únicas ou múltiplasgranulomatosas e ulcerovegetantes
        
        Regiões inguinal e perianal , evolução lenta , progressiva , indolor e sem linfadenopatia regional.
        
        Altamente vascularizada , sangra facilmente
        
        Úlceras
    - - Contato sexual desprotegido
        
        com feridas ou úlceras
    - - Clínico
    - - 3 semanas até a regressão das lesões
        
        remissão completa
        
        6 a 18 meses
  - - - LGV é causado pelos sorotipos L1, L2 e L3 das bactérias Chlamydia trachomatis.
        
        Esses sorotipos diferem dos sorotipos das clamídias que causam tracoma, conjuntivites de inclusão, uretrite e cervicite por clamídias, porque invadem e se reproduzem em linfonodos regionais.
        
        Bactérica gram negativa intracelular obrigatória
    - - Possui caráter endêmico em partes da África, Ásia, América do Sul e Caribe, e é rara em países industrializados.
      - Doença exclusivamente de transmissão sexual que, geralmente, afeta indivíduos que já tiveram várias outras doenças sexualmente transmissíveis.
      - Sua distribuição é universal, mas ocorre mais frequentemente nos trópicos.
      - Não há diferença entre os sexos e observa-se maior número de casos entre negros.
    - - Ocorre em 3 estágios
        
        1ª fase (Fase de inoculação)
        
        Começa após um período de incubação de cerca de 3 dias com uma pequena lesão cutânea no local de entrada.
        
        Ela pode fazer a pele sobrejacente decompor-se (ulcerar), mas cicatriza tão rapidamente que pode passar desapercebida.
        
        2ª fase (fase de disseminação linfática regional)
        
        Normalmente começa nos homens cerca de 2 a 4 semanas com aumento unilateral ou bilateral dos linfonodos inguinais
        
        Se tornam sensíveis e coalescem, formando, algumas vezes, massas flutuantes amolecida (bubões).
        
        Os bubões se aderem aos planos profundos dos tecidos, provocando inflamação na pele sobreposta, algumas vezes com febre e mal-estar.
        
        Dor lombar ou pélvica é comum em mulheres, nas quais as lesões iniciais podem aparecer na cérvice ou na região superior da vagina, resultando em aumento e supuração dos gânglios perirretal e pélvico. Múltiplas fístulas podem se desenvolver, podendo eliminar pus ou sangue
        
        3ª fase (Fase de sequelas)
        
        As lesões curam-se com cicatrizes, mas as fístulas podem persistir ou recidivar.
        
        Inflamação crônica, decorrente de infecção não tratada, obstrui os vasos linfáticos, produzindo edema e lesões cutâneas.
      - Pessoas que se envolvem em sexo anal receptivo podem ter proctocolite ou proctite grave com secreções retais purulentas e sanguinolentas durante a 1ª fase.
        
        Nas fases crônicas, o quadro de colite simulando doença de Crohn pode provocar tenesmo e estreitamento do reto, ou dor decorrente da inflamação dos linfonodos pélvicos.
        
        Proctoscopia pode detectar inflamação difusa, pólipos e massas ou exsudado mucopurulento —as manifestações se assemelham à doença intestinal inflamatória.
    - - Detecção de anticorpos
        
        detecção de anticorpos à toxina de clamídia
        
        Os níveis de anticorpos geralmente são elevados na apresentação ou pouco depois, permanecendo elevados.
      - Testes de amplificação de ácido nucleico (NAAT)
        
        baseado em reação em cadeia da polimerase.
      - Todos os parceiros sexuais devem ser avaliados
      - Dificilmente o diagnóstico é feito apenas com base na clínica
    - - Tetraciclinas ou eritromicina, por via oral
        
        Doxiciclina, 100 mg VO duas vezes ao dia por 21 dias.
        
        Azitromicina, 1g, por via oral, 1 vez/semana, durante 1 a 3 semanas (preferencial em gestantes)
        
        Eritromicina 500mg, via oral, de 6 em 6 horas por 21 dias
      - Possivelmente, aspiração de bubões para o alívio dos sintomas
      - Os parceiros devem ser tratados da mesma forma, caso sejam sintomáticos
      - Cirúrgico
        
        Pode ser necessário para exérese da lesão ou para drenagem, evitando a formação de úlcera ou fístulas crônicas
    - - Múltiplos parceiros sexuais
      - Soropositividade para o HIV
      - Sexo anal
    - - Contato sexual
    - - De 1 a 3 semanas após o contato sexual
- - - - Acomete preferencialmente homens e mulheres jovens com menos de 25 anos
      - É a infecção bacteriana sexualmente transmissível crônica mais frequente.
    - - multiplicidade de parceiros ou parceiro novo
        nos últimos 90 dias
      - uso inconsistente de métodos de barreira
      - idade menor que 25 anos
      - ectopia de colo uterino
      - menor nível
        de escolaridade e socioeconômico
      - história de IST prévia
    - - Chlamydia tracomatis
        
        gram negativa intracelular obrigatória
    - - indicados para:
        
        Mulheres sexualmente ativas com
        menos de 25 anos
        
        Novo parceiro em 90 dias/ uso inadequado de preservativo/ IST prévia ou atual
        
        Gestantes
        
        Ectopia hipertrófica friável/ muco endocervical turvo em primeira fase do ciclo
        
        História/ investigação de
        infertilidade
        
        Parceiro com secreção uretral ou
        história de uretrite/epididimite.
    - - O período de incubação dura de 6 a 14 dias
      - Cerca de 70% dos pacientes são assintomáticos
      - Quando sintomáticos, podem
        apresentar
        
        Cervicite em 50% das portadoras
        
        com colo uterino friável e sangrante em coleta endocervical
        
        e com
        secreção mucopurulenta
        
        Doença inflamatória pélvica (DIP) e
        hidrossalpinge
        
        Uretrite
        
        com sintomas semelhantes
        à infecção urinária
        
        piúria
        
        cultura negativa
        
        Salpingite
        
        inflamação das tubas uterinas
      - As sequelas mais importantes da clamídia nas mulheres são:
        
        esterilidade
        
        gravidez ectópica
        
        dor pélvica crônica
      - É comum apresentarem
        
        dor à mobilização de colo
        uterino ao exame especular
        
        queixa de dispareunia
    - - Clínico
        
        através das
        manifestações clínicas
      - Laboratorial
        
        pesquisa de DNA (PCR)
        
        captura híbrida
        
        teste rápido por PCR real time
        
        Secreção uretral ou endocervical ou no exame de urina de (primeiro jato).
    - - Os medicamentos mais indicados
        
        Doxiciclina
        
        Azitromicina
      - Levofloxacino
      - Ofloxacina
      - Eritromicina
        base
  - - - Mycoplasma pneumoniae; Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticum e Mycoplasma
        genitalium.
    - - Cerca de 50% das mulheres são assintomáticas.
        
        Quando sintomáticas, apresentam:
        
        cervicite
        
        sangramentos de escape
        
        sinurragia
        
        endometrite
        
        Pode apresentar febre ou pielonefrite após cateterismo uretral ou citoscopia.
    - - Diagnóstico laboratorial
        
        por meio de PCR para
        
        Mycoplasma hominis
        
        Ureaplasma
        
        em material de secreção
        endocervical, uretral ou urina
      - Diagnóstico clínico
        
        sintomas
    - - Azitromicina
      - Levofloxacino
      - Ofloxacina
      - Eritromicina
    - - O M. hominis faz parte da flora vaginal e uretral de cerca de 20 a 50% de homens e mulheres sexualmente ativos.
      - As mulheres são mais susceptíveis à colonização, enquanto os homens são, geralmente, assintomáticos.
      - O M. genitalium tem se mostrado o mais importante causador de uretrites não gonocócicas e não clamídicas em homens e responsável por 1 a 6% das infecções em mulheres.
        
        Nessas, está associado a cervicite, endometrite, infertilidade, aumento de susceptibilidade de contrair HIV e desfechos perinatais negativos.
    - - Micoplasma é a denominação comum das bactérias dos gêneros Mycoplasma e Ureaplasma.
    - - Uretrite não gonocócica (UNG)
      - Não possuem parede celular –variam desde formas esféricas até filamentos ramificados.
      - Infecção - presença do microrganismo em ↑ concentração no TGU.
      - M. hominispode causar doença inflamatória pélvica (DIP)
      - U. urealyticumtem sido associado a parto prematuro, aborto, ruptura prematura de
        membranas, doença pulmonar em recém-nascidos com baixo peso e infertilidade.
  - - - Neisseria gonorrhoeae, diplococo gram negativo.
    - - Acomete mais mulheres do que homens.
        
        Nelas geralmente ocorre de forma assintomática, enquanto neles, por serem sintomáticos, procuram assistência médica de forma imediata.
      - O rastreamento anual de rotina está indicado para mulheres com vida sexual ativa com menos de 25 anos ou pacientes com alto risco para infecção.
    - - Período de
        incubação de 2 a 5 dias.
      - Cervicite mucopurulenta, já que o colo uterino é o local mais comum de infecção pelo N. gonorrhoeae.
      - A mucosa endocervical apresenta-se edemaciada, hiperemiada e sangrativa ao toque da espátula, além de leucorreia purulenta saindo pelo orifício externo do colo uterino.
    - - A bacterioscopia-gram com presença de diplococos gram negativos intracelulares é
        diagnostico de gonorreia.
      - A cultura de secreção endocervical em meio de Thayner-Martin é uma alternativa ou por biologia molecular (PCR).
    - - Primeira escolha
        
        Ceftriaxone
      - Segunda opção ou pacientes alérgicas
        
        Ciprofloxacina
      - Terceira opção
        
        Cefixima
      - Gestantes
        
        Ceftriaxone ou azitromicina se
        alérgica
- - - - Tem um genoma de DNA circular de cadeia dupla
      - O HPV é membro da família Papillomaviridae
    - - São transmitidas principalmente pelo contato direto da pele ou membranas mucosas com uma lesão infectada.
      - Estima-se que a prevalência de infecção genital por HPV varia de 25% a 35% nas mulheres nos EUA.
    - - Mecanismo
        
        HPV
        
        infectar células metabolicamente ativas
        
        diferenciação das células escamosas
        
        epissomo
        
        ocorre a completa replicação vegetativa do DNA viral
        
        as células basais migram para cima e se diferenciam nas camadas superficiais do epitélio
        
        expressão de proteínas estruturais
        
        1 more item...
        
        células basais
    - - Apresentação subclínica
        
        As microlesões pelo HPV são diagnosticadas por meio do exame Papanicolau e/ou colposcolpia
      - Apresentação cínica
        
        condiloma acuminado (verruga)
        
        com lesões aparentes, vegetativas, vascularizadas, sesseis e com múltiplas projeções papilares
        
        regiões de fúrcula, grandes e pequenos lábios, região perineal e perianal.
      - Apresentação latente
        
        quando a pessoa não desenvolve nenhum tipo de lesão
        
        Após alguns anos, o paciente pode vir expressar a doença com condilomas ou alterações celulares do colo uterino
    - - História e pelo exame físico
      - exame ginecológico completo
        
        PCCU
      - Exame proctológico
        
        anuscopia
        
        toque retal
      - Diagnóstico diferencial
        
        calos, carcinoma de células escamosas
        
        líquen plano
        
        Ceratoses seborreicas e solares
        
        Condiloma plano da sífilis secundária e molusco contagioso
    - - primária
        
        Imunização
        
        a vacina é potencialmente mais eficaz para adolescentes vacinados antes do primeiro contato sexual
        
        uso constante de preservativos
      - secundária
        
        O rastreamento mais o tratamento de lesões intraepiteliais escamosas cervicais de alto grau são uma das estratégias mais bem sucedidas de prevenção contra o câncer
- - - - Na maioria dos casos a mulher é sintomática
        
        Na menopausa se torna assintomática
      - Sinais e sintomas:
        
        O pH vaginal é maior que 5.
        
        ardência, edema e hiperemia
        
        Não é comum, mas pode ocorrer: Eritema vulvar e escoriações
        
        amarelo ou amarelo-esverdeado,
        abundante, fétido e bolhoso.
        
        disúria, polaciúria e dor pélvica
        
        a colpite focal ou difusa
        
        dilatação capilar e hemorragias puntiformes
        
        Os sintomas costumam se intensificar no período pós-menstrual
    - - 20% dos casos de corrimento vaginal
        
        30 a 40% dos parceiros
        de mulheres infectadas também tem.
        
        está associada a outra IST e facilita
        a infecção por HIV
    - - Trichomonas vaginalis
    - - Na maioria das vezes: clínico
        
        É realizado com base nos
        dados da anamnese, achados ao exame físico
      - A cultura pode ser recomendada somente nos casos duvidosos.
      - Teste teste de whiff e microscopia a fresco do fluido vaginal
        
        medida do pH vaginal
      - Diagnóstico não confirmado por microscopia:
        
        Teste de Amplificação do Ácido Nucleico
        (NAAT)
    - - Sistêmico
        
        Regimes recomendados
        
        Metronidazol 2 g, VO, dose única
        
        Tinidazol 2 g, VO, dose única
        
        Regimes alternativos
        
        Metronidazol 500 mg VO 12/12h por 7 dias.
      - Gestantes
        
        Metronidazol 400 mg, 5 comprimidos, VO,
        dose única (dose total de tratamento 2 g);
        
        Metronidazol 400 mg, 1 comprimidos, VO,
        2x/dia, por 7 dias;
        
        Metronidazol 250 mg, 1 comprimido, VO,
        3x/dia, por 7 dias
      - Os parceiros sexuais devem ser tratadas com o mesmo esquema terapêutico
        
        O tratamento pode aliviar os sintomas de corrimento vaginal em gestantes, além de prevenir infecção respiratória ou genital em RN;
    - - Prática da atividade sexual desprotegida
    - - Durante o período gestacional
        
        Parto prematuro
        
        ruptura prematura de membrana
        
        Baixo peso ao nascer
        
        Ιnfecção puerperal
  - - - Comprometendo endométrio;
        
        Anexos uterinos;
        
        Estruturas contíguas.
    - - Secundária a agentes sexualmente transmissíveis, como Neisseria gonorrhoeae e Clamydia trachomatis;
        .
        
        Cerca de 10 a 20% das infecções por gonococo e clamídia evoluem para DIP.
    - - Mulheres jovens com atividade sexual;
        
        Promiscuidade sexual;
        
        Parceiro novo há 90 dias;
        
        IST prévia.
    - - Duas etapas:
        
        a) Ocorre a infecção vaginal ou cervical, podendo a paciente permanecer assintomática.
        
        b) Corresponde à ascensão dos microrganismos patogênicos
        
        Variações hormonais do ciclo menstrual
        
        Provocando mudanças no comportamento do muco cervical
        
        Abertura do colo durante a menstruação
        
        Em casos de fluxo menstrual retrógrado
        
        Ascensão por meio dos espermatozoides e contrações uterinas durante o coito, simultaneamente.
        
        Mecanismo
        
        Os microrganismos, ao atingirem as tubas uterina, promovem uma intensa reação inflamatória
        
        Processo cicatricial pode levar a formação de aderências na superfície tubária
        
        Oclusão tubária ou formação de traves
        
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        Piossalpinge por aglutinação das fímbrias
        
        Periooforite, ocasionado pelo comprometimento dos ovários subjacentes
        
        Resultando em abcessos na cavidade peritoneal, no fundo de saco de Douglas
    - - Difícil, devido à variedade de sintomas.
      - Diagnóstico clínico: 3 critérios maiores e 1 critério menor; ou então presença de 1 critério elaborado.
      - Exames Complementares
        
        Hemograma completo;
        
        VHS ou PCR;
        
        Bacterioscopia;
        
        Cultura e antibiograma de material cervico-uterino;
        
        Ecografia abdominopélvica ou RM;
        
        Radiografia simples de abdome;
        
        Laparoscopia;
        
        EAS e urocultura;
        
        Teste de gravidez.
      - Diagnóstico diferencial
        
        Deve-se pensar sempre em:
        
        Gravidez ectópica;
        
        Apendicite aguda;
        
        Endometriose;
        
        Torção ou rotura de cisto ovariano;
        
        Litíase ureteral;
        
        Mioma uterino;
        
        Infecção urinária;
        
        Alteração endógena causando infecção (vaginose bacteriana)
    - - Classificação de Monif
        
        Estágio I: endometrite e salpingite aguda sem peritonite
        
        Ambulatorial
        
        Ceftriaxona 500mg, IM, dose única + Doxiciclina 100mg, VO, 2x/dia, por 14 dias + Metronidazol 250mg, VO, 2x/dia, por 14 dias.
        
        Estágio II: salpingite e peritonite
        
        Hospitalar
        
        Cefoxitina 2g, IV, 4x/dia, por 14 dias + Doxiciclina 100 mg, VO, 2x/dia, por 14 dias.
        
        Estágio III: salpingite aguda com oclusão tubária ou comprometimento tubo-ovariano. Abcesso integro.
        
        Estágio IV: abcesso tubo-ovariano roto.
        
        Cirúrgico
        
        (videolaparoscopia ou laparotomia)