Na XVIII dinastia dá-se, com Amenófis IV (que mudou o nome para Aquenáton), uma revolução religiosa, em que o faraó proclama um "monoteísmo" com o culto de uma só divindade, o disco solar Aton. As obras deste período têm maior fluidez e flexibilidade. Principalmente na escultura assumem-se formas orgânicas e pouco geométricas, que atingem por vezes aspectos de caricatura. Os membros da família real são representados em cenas da vida familiar (aspecto completamente novo na arte egípcia) com crânios alongados, que não se sabe se seriam representações veristas da família (avançando alguns autores a hipótese de que a família real sofreria de síndrome de Marfan) ou apenas uma espécie de vanguarda artística. Apesar dos eventuais excessos, data deste período o famoso busto da esposa de Aquenáton, Nefertiti, descoberto em 1922 por uma equipa arqueológica alemã na casa do seu autor, o escultor Tutemés.