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TEXTO: ¿EXiste gobernanza en la actual gestión de los destinos turísticos?…

- - - - Uma investigação de caso é o estudo que lida com sucesso uma situação tecnicamente distinta na qual há muito mais variáveis de interesse do que dados observacionais; e, como resultado, é baseado em múltiplas fontes de evidências, com dados que devem convergir em um estilo de triangulação.
      - Também por isso, se beneficia do desenvolvimento prévio de proposições teóricas que norteiam a coleta e a análise dos dados ”.
    - - o estudo de caso envolve três elementos: compreensão abrangente, ampla descrição e análise da situação em seu contexto como um todo.
    - - A) Quando você deseja construir ou depurar teorias. O estudo de caso é uma metodologia adequada quando se sabe pouco sobre o fenômeno a ser analisado ou quando uma teoria está para ser criada. A teoria permite saber o porquê, ou seja, descrever, explicar e prever o fenômeno a ser estudado.
      - B) Analisar os processos de mudança organizacional. Permite determinar o como e o porquê de uma mudança ocorrida durante um processo.
      - C)Em estudos interculturais. O estudo de caso permite-nos conhecer os diferentes significados que um mesmo conceito tem para pessoas de diferentes culturas.
      - D) Análise de fenômenos incomuns ou secretos. Relações de longo prazo são aquelas que geram confiança, podendo fornecer informações “secretas” que não podem ser obtidas por outros procedimentos.
    - - Também por isso, se beneficia do desenvolvimento prévio de proposições teóricas que norteiam a coleta e a análise dos dados ”.
        
        ii) o controle que o pesquisador tem sobre os eventos que estuda;
        
        iii) a “era do problema”, isto é, se é uma questão contemporânea ou histórica.
    - - 1) Desenho do estudo. Nesta etapa, são estabelecidos os objetivos do estudo, o desenho é realizado de maneira adequada e a estrutura da investigação é elaborada.
        
        2) Realização do estudo. Nesta etapa, a atividade de coleta de dados é preparada e as evidências são coletadas de todas as fontes no caso.
        
        3) Análise e conclusões. Nesta última etapa, as evidências são analisadas. Existem inúmeras maneiras de relacionar dados a proposições.
    - - 3.1) A primeira é que os resultados obtidos são enviesados, uma vez que o pesquisador escolhe o fenômeno a ser estudado e o referencial teórico, pondera a relevância das diferentes fontes e analisa o nexo causal entre os fatos, o que o separa de ser o “pesquisador objetivo” Que tenta eliminar qualquer marca pessoal na disposição dos dados. Por esse motivo, seus estudos são acusados de não serem objetivos e confiáveis.
      - 3.2) Em segundo lugar, a ciência é considerada universal. Com a aplicação desta metodologia, não é garantido que o caso em análise seja realmente representativo ou de representação particular. Portanto, um estudo de caso não permitiria a generalização dos resultados.
      - 3.3) E um terceiro o crítico sustenta que essa metodologia gera uma enorme quantidade de informações que podem não ser gerenciáveis para sua sistematização.
      - 4) RESPOSTAS ÀS CRÍTICAS
        
        4.1) Diante da primeira crítica, Bonache (1999) aponta, como resposta, aquela estabelecida por críticos dos estudos quantitativos, que indicam que esses estudos não enfocam a causalidade, mas sim a correlação empírica. Ambos diferem em três aspectos fundamentais. Assim, a relação entre as variáveis correlacionadas é simétrica, enquanto a relação causal não é. Por outro lado, as hipóteses causais têm maior poder explicativo. Por outro lado, indica-se que a metodologia quantitativa não é tão imparcial e objetiva quanto se pretende; portanto, não controla o viés do investigador. Em contrapartida, o procedimento informal, típico dos estudos de caso, permite ao pesquisador descobrir que a mesma pergunta tem significados diferentes para pessoas diferentes.
        Portanto, o estudo de caso realiza uma análise com maior autenticidade.
        
        4.2) Em resposta à segunda crítica, Yin1 indica que a questão da generalização não reside em uma amostra probabilística retirada de uma população para a qual os resultados podem ser estendidos, mas no desenvolvimento de uma teoria que pode ser aplicada a outros casos.
        
        4.3) E, a respeito da terceira crítica, Villareal e Landeta (2010) apontam que o uso da quantidade de informação gerada por esta metodologia dependerá, em grande medida, da capacidade e método do pesquisador e de sua capacidade de transformar esse grande quantidade de informação informação em múltiplos formatos, em informação sintética, que serve de contraponto ao modelo proposto na pesquisa
        
        4.4) Por fim, apesar das críticas, essa metodologia é cada vez mais utilizada (Villareal e Landeta, 2010), também na pesquisa em turismo (Bramwell, 2011), e é adequada para abordar questões como: **
        
        a)explicar relações causais que são muito complexas para serem explicadas por meio levantamento ou experimento de estratégias de pesquisa.
        
        b) detalhando o contexto real em que um evento ou intervenção ocorreu.
        
        c) avaliando os resultados de uma intervenção e
        
        d) examinando situações em que a intervenção avaliada não apresenta um resultado claro e singular.
        
        4.5) Conforme afirmado por King, Keohane e Verba (2000: 62), em relação aos estudos qualitativos de pesquisa social, “a regra mais importante para toda coleta de dados é deixar claro como eles foram criados e de que forma os acessamos ”. Para esta pesquisa, os casos analisados a seguir não foram escolhidos aleatoriamente, mas foram selecionados após uma revisão minuciosa da literatura científica sobre governança e gestão de destinos turísticos.
        
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