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APG 29 - Vermelho Brilhante - Coggle Diagram
APG 29 - Vermelho Brilhante
CAMADAS DA PELE
Epiderme
É a camada mais superficial da pele, constituída de epitélio pavimentoso estratificado queratinizado (queratinócitos) e possui 5 camadas: camada basal, camada espinhosa, camada granulosa, camada lúcida e camada córnea.
Camada basal: é a camada mais interna e próxima ao tecido conjuntivo, é composta por células cúbicas, basófilas e de núcleo grande. Possui uma menor quantidade de citoplasma e é rica em células-tronco.
Camada espinhosa: possui algumas camadas de células bem coesas, unidas através de desmossomos. Apresenta também tonofilamentos, feixes de filamentos de queratina.
Camada granulosa: tem cerca de 5 fileiras de células achatadas, com citoplasma rico em grânulos de queratohialina. Possui grânulos lamelares.
Camada lúcida: é constituída de queratinócitos pavimentosos com núcleo citoqueratinizado.
Camada córnea: camada de células achatadas anucleadas, rica em queratina citoplasmática.
Camada reticular: é a camada mais profunda, constituída por tecido conjuntivo denso.
Camada papilar: constituída de tecido conjuntivo frouxo, é a camada dérmica mais superficial.
É a camada de tecido conjuntivo, abaixo da epiderme, no qual estão imersos os anexos cutâneos, vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. A derme possui as chamadas papilas dérmicas, que são projeções da derme para a epiderme. É constituída de duas camadas: papilar e reticular.
Derme
Hipoderme
É a camada mais profunda da pele formada por lóbulos de adipócitos, o que a faz ser conhecida, também, como panículo adiposo. A hipoderme confere à pele proteção mecânica, termogênese, armazenamento de energia e função endócrina.
Anexos cutâneos da pele: glândulas sabáceas, glândulas sudoríparas, folículos pilosos e as unhas
ETILOGIA
São infecções que tem a sua porta de entrada através de arranhões na pele, calos, cortes de cutículas, picada de inseto e etc...
Em seguida vamos apresentar alguns agentes etiológicos:
Haemophilus influenzae;
Streptococus pneumoniae;
S. Beta Hemolíticos do Grupo A;
Vibrio vulnificus
S. aureus;
S. do Grupo B.
EPIDEMIOLOGIA
- Erisipela
A erisipela é uma patologia frequente na prática clínica, tendo uma incidência de 10 a 100 casos por 100.000 habitantes/ano
Algumas publicações sugerem um aumento de incidência nas últimas décadas. O sexo feminino é o mais atingido e afeta sobretudo adultos entre 40 a 60 anos.
Atualmente observa-se um predomínio de 85% da erisipela acometendo os membros inferiores e de 10% na fácie.
- Celulite infecciosa
A celulite infecciosa é mais observada em adultos de meia-idade e idosos. A incidência é de cerca de 200 casos por 100.000 habitantes por ano, em regiões não tropicais, tem uma predileção em estações do ano mais quentes.
Tipos de infecções da pele
e tratamento
Infecção bacteriana
Bactérias se proliferam na pele e penetram nas camadas mais profundas da pele através de cortes ou arranhões.
TRATAMENTO: pode ser solucionado com pomadas antibióticas, mas nos casos mais graves o médico pode receitar antibióticos em forma de xarope ou comprimidos.
Infecção fúngica
Os fungos se proliferam em áreas úmidas e quentes, por isso os locais do corpo que apresentam tais características são as mais propensas ao desenvolvimento dos fungos de forma descontrolada.
TRATAMENTO: podem ser tratadas com pomadas antifúngicas indicadas pelo farmacêutico, como é o caso da frieira e das micoses de unha, mas deve ser indicado pelo médico nas outras situações.
Infecção viral
Doenças de pele que são causadas por vírus são mais frequentes na infância ao entrar em contato com a pessoa contaminada, já que normalmente são doenças contagiosas.
TRATAMENTO: podem ser tratadas com pomadas indicadas pelo médico, e se estiverem presentes febre ou dor, a Dipirona também pode ser recomendada.
DIAGNÓSTICO
Cultura para bactérias, coletada por meio de aspirado de fluido, após infiltração subcutânea de solução salina, pode resultar positivo.
A biópsia de lesão cutânea com cultura para bactérias pode dar resultado negativo.
O hemograma pode revelar leucocitose em 50% dos doentes, com desvio à esquerda. Hemoculturas apresentam positividade baixa nos doentes de erisipela e celulite .
Os exames de velocidade de hemossedimentação (VHS) e proteína C reativa (PCR) podem estar elevados em 85 e 97% dos doentes, respectivamente.
Avaliação clínica
Hemocultura
O diagnóstico da erisipela é por seu aspecto característico; fazer hemocultura nos pacientes aparentando toxemia.
O diagnóstico da erisipela baseia-se nos achados clínicos, característicos.
O principal diagnóstico diferencial é com a Celulite, infecção cutânea que compromete uma parte maior dos tecidos moles, estendendo-se profundamente através da derme e tecido subcutâneo, podendo-se iniciar com erisipela.
FATORES DE RISCO
(Erisipela)
Feridas na pele (abrasão da pele, ferida traumática, escaras (úlceras), picada de inseto, injeção de droga ou medicamentos);
Ferida e infeção dos pés (pé de atleta, fungos nas unhas)
Inflamação da pele (eczema, radioterapia);
Inchaço (edema) dos membros inferiores;
Defesas diminuídas (infecção por VIH/SIDA ou diabetes);
Obesidade;
Alcoolismo crónico;
Varizes;
Insuficiência cardíaca.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Os pacientes que são acometidos pela erisipela apresentam as seguintes manifestações:
Geralmente a erisipela se instala na perna, mas também pode vir aparecer na face
O quadro geralmente tem início súbito e os sintomas podem aparecer antes mesmo da pele apresentar acometimento
Estado geral: Mal-estar, febre, calafrios, fadiga e náuseas
No local da pele afetado: Avermelhamento, sensação de queimação, inchaço e manchas com bordas bem delimitadas
Em casos mais graves pode evoluir para: Formação de bolhas, escurecimento da área acometida (necrose), linfedema e até septicemia
FISIOPATOLOGIA DA ERISIPELA
Fatores predispotentes mais importantes:
rompimento da parede cutânea devido a um trauma
inflamação
infecção de pele preexistente
varicela
insuficiência venosa
Obstruções linfáticas decorrentes de procedimentos cirúrgicos como safenectomia e dissecção de nódulos axilares e pélvicos, também são causas de infecção
O intertrigo é o principal sítio de infecção para entrada do patógeno.
O fato de muitas vezes ele ser de pequeno tamanho dificulta o diagnóstico precoce e a prevenção do quadro infeccioso
A erisipela é causada por Streptococcus pyogenes do grupo A de Lancefield , e, raramente, pelos estreptococcus hemolíticos do grupo B, C e D
A erisipela é uma condição inflamatória que atinge a derme e o panículo adiposo (tecido celular subcutâneo) da nossa pele, com grande envolvimento dos vasos linfáticos. Representa uma forma superficial da celulite, pois atinge predominantemente a derme e a parte superior da gordura subcutânea. Acomete, predominantemente, os membros inferiores de pacientes da terceira idade, cuja circulação venosa e linfática estão debilitadas. Porém, pode atingir pessoas de qualquer idade e outras regiões da pele.
Habitualmente, a erisipela está relacionada a um fator chamado “porta de entrada”, como úlcera venosa crônica, pé de atleta, picada de insetos, ferimento cutâneo traumático e manipulação inadequada das unhas. Por meio desta porta de entrada, bactérias penetram na pele , atingindo as camadas cutâneas inferiores e se espalhando facilmente com muita velocidade. A principal bactéria envolvida é o Estreptococo beta-hemolítico do grupo A, porém, outras bactérias também podem estar envolvidas.
FATORES DE RISCO
(Celulite)
população caucasiana
insuficiência venosa
linfedema
doença vascular periférica
diabetes mellitus
obesidade
fatores locais mais comuns: tinea pedis, úlceras de membros inferiores, trauma e picadas de inseto
sistema imunológico debilitado
ferida, úlcera, assaduras, bolhas e micoses
varizes e inchaços crônicos na perna
sedentarismo;
tratamentos com corticoides;
alcoolismo.