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HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA E CÂNCER DE PRÓSTATA, Grupo 4: Paula Romana…

- - - - Envelhecimento
      - Existência de testículos funcionantes
      - É provável que o desenvolvimento da HPB seja fruto do desequilíbrio entre proliferação celular e apoptose. Os androgênios são necessários para a proliferação e diferenciação das células prostáticas, inibindo a morte celular.
    - - Obesidade ( porém é controverso)
      - Tabagismo
      - Vasectomia ( controverso)
      - Influência genética
      - História familiar de doença precoce
  - - - Lesão histológica clinicamente oculta ou "latente"- iniciação da doença.
      - Doença clinicamente manifesta- progressão da doença
- - - - Os tecidos epitelial e vascular, contudo, são mais ricamente supridos com receptores alfa-1-adrenérgicos.
        
        Estes processos histológicos, anatômicos e fisiopatológicos podem resultar em STUI.
  - - - A conversão da testosterona em di-idrotestosterona (DHT), que é o principal androgênio intraprostático, é realizada pela isozima 5-alfa-redutase de tipo 2.
        
        A DHT atua como um mitógeno poderoso para células prostáticas. Os homens que foram castrados antes da puberdade não desenvolvem HBP, ao passo que a castração médica ou cirúrgica em fases mais tardias da vida causa apoptose das células epiteliais prostáticas.
      - Na próstata, as interações que ocorrem entre as células epiteliais e estromais e a matriz extracelular, mediadas primariamente por fatores de crescimento produzidos no local (intrínsecos), parecem ser relevantes.
- - - - é percebida como uma saliência no assoalho do reto.
      - peso prostático através da palpação, sendo que uma calota palpável com 3 cm equivale a uma próstata de aproximadamente 30 g.
  - - - Geralmente foram submetidos à instrumentação geniturinária ou tiveram doenças sexualmente transmissíveis.
  - - - indicado em algumas instituições quando a pessoa apresenta expectativa de vida superior a 10 anos
        
        ou quando o diagnóstico do câncer pode alterar o manejo dos sintomas.
    - - Recomendada em paciente com função renal reduzida ou infecção urinária.
        
        Mostra o tamanho, da próstata, lesão em trato urinánario, superior (hidronefrose)
        
        lesão em trato urinário inferior (protrusão prostática intravesical (lobo mediano) e espessamento da parede vesical (trabeculação vesical).
    - - recomendada para pacientes com história clínica sugestiva de doença renal, retenção urinária, hidronefrose, e/ou candidatos a tratamento cirúrgico
    - - excluir infecção e hematúria.
  - - - permite a obtenção de pelo menos 12 fragmentos
    - - auxilia na distinção de neoplasias benignas de CA
    - - importante na avaliação pós tratamento e na doença metastática
    - - é um gene hiperexpresso no câncer e no mRNA deste gene pode ser dosado no sedimento urinário após massagem prostática.
- - - - redução da in gesta de líquidos à noite, exercíciospara treinamento vesical como dupla micção para esvaziar a bexiga mais efetivamente, redução do uso de álcool, café e cigarros (efeito diurético e irritativo vesical).
  - - - Ação
        
        relaxamento da musculatura lisa do colo vesical, uretra prostática e cápsula prostática. Provoca alívio dos sintomas de forma mais rápida que os inibidores da
        5-αredutase.
      - doxazosina, tansulosina, terazosina, alfusozina.
      - monoterapia é indicada
        especialmente em sintomas leves que causam prejuízo para qualidade de vida ou sintomas moderados.
      - Efeitos colaterais
        
        hipotensão ortostática, disfunção ejaculatória, cefaleia, vertigem e congestão nasal.
    - - finasterida
      - Efeitos colaterais
        
        principalmente relacionados à disfunção sexual, sendo reversíveis após a descontinuação do tratamento e uso em longo prazo.
      - Ação
        
        seus efeitos estão baseados na redução dos níveis séricos e intraprostáticos da di-hidrotestosterona. Podem reduzir o volume da próstata em 20% a 30% com o uso prolongado (cerca de 6 a 12 m)
        
        Estudos mostram que seu
        uso por mais de 12 meses melhora sintomas e reduz o risco de retenção urinária aguda e cirurgia.
      - pacientes sintomáticos
        com próstata maior que 40 mg ou PSA > 1,4 ng/ml.
  - - - retenção urinária refratária ao tratamento ou recorrente, hematúria recorrente, insuficiência
        renal e cálculo vesical.
    - - Tratamento padrão, Melhora sintomática
        em torno de 85%
    - - Próstata com volume
        superior a 80-100ml
    - - ejaculação retrógrada (50%), disfunção erétil, (1% a 12%), sintomas miccionais irritativos, contratura do colo vesical (2,7%), infecção urinária e hematúria recorrente.
- - - - PSA maior que 4 é suspeito, maior que 10 é altamente suspeito.
        
        Avaliação da velocidade de crescimento do PSA: o crescimento anual deve ser menor que 1,0ng/ml, maior que 0,75 é suspeito
        
        Densidade do PSA (PSA total / massa prostática): valor menor que 15% é sugestivo de hiperplasia
        
        Relação entre as isoformas do PSA: maior que 20% é sugestiva de hiperplasia, enquanto valor menor que 10% é suspeito para neoplasia.
        
        Toque retal: aumento da consistência da glândula, não mais se observando o padrão clássico fibroelástico, próstata aderida aos tecidos adjacentes, pouco móvel, nódulo endurecido.
    - - Bem diferenciado Gleason 2-4
      - Intermediário Gleason 5-6
      - Pouco diferenciado Gleason 7
      - Indiferenciado Gleason 8-10
      - de 2 a 4 – (crescimento provavelmente lento), de 5 a 7 (crescimento lento ou rápido), de 8 a 10 (crescimento muito rápido)
- - - - Ocorre em cerca de 2-10% dos pacientes com HPB
        
        Representa a incapacidade de esvaziamento vesical, e é ocasionada pelo quadro obstrutivo decorrente do aumento de tamanho da próstata, além de outros mecanismos que podem estar envolvidos, tais como
        
        • Uso de anticolinérgicos
        • Distensão aguda da bexiga
        • Prostatite infecciosa
        • Cálculo vesical
        
        O prognóstico costuma ser baixo, pois cerca de 60-70% voltam a apresentar retenção 2 meses após retirada da sonda de Foley
    - - Surge em tormo de 5% dos pacientes com HPB
        
        Resultam da colonização prostática ou da presença de urina residual podendo provocar quadros de bacteremia
        
        Em infecções recorrentes é recomendável a retirada da próstata
    - - Em caso de prostatismo de longa duração o músculo detrusor pode sofrer hipertrofia acentuada seguida de deposição local de colágeno
        
        Em razão disso, instala-se uma falência vesical progressiva, resultando em retenção de urina residual e dilatação da bexiga
    - - Surge em alguns pacientes com hiperplasia prostática e ocorre devido à ruptura de vasos submucosos locais
        
        Tende a ceder espontâneamente, mas pacientes com presençade hematúria devem ser investigados cuidadosamente com USG e citoscopia, pois pode estar relacionado com outras patologias e até neoplasias
    - - Cerca de 3% dos pacientes apresemtam lesão renal pela própria obstrução prostática
        
        Uma das principais causas de IRA pós renal, ocorre devido a retenção urinária aguda, e pode ser resolvida facilmente com