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ERISIPELA, Grupo 3, euwijew, frfdrd, jgyjg - Coggle Diagram
ERISIPELA
Definição
Infecção cutânea causada geralmente pela bactéria Streptococcus pyogenes do grupo A
penetram através de um pequeno ferimento (picada de inseto, micoses de unha etc.) na pele ou na mucosa
disseminam-se pelos vasos linfáticos e podem atingir o tecido subcutâneo e o gorduroso
Etiologia
Basta um corte, ou uma pequena fissura, frieira ou acne. Caso pequenos ferimentos como estes entrem em contato com um ambiente contaminado, é muito grande a chance de se desenvolver erisipela.
É uma infecção bacteriana causada, em regra, pelo estreptococo do grupo A (Streptococcus pyogenes) e em menor incidência pode ter etiologia estafilocócica (Staphylococcus aureus), porém, independente disso, a terapêutica deve centrar-se para cocos gram positivos.
Prevenção
Tratamento adequado das doenças cardiovasculares que causam inchaço (edema) dos membros inferiores
Identificação e tratamento adequado das feridas da pele
Medidas de higiene: secar as pregas interdigitais, usar calçado arejado e meias de algodão
tratamento das infecções locais
reduzir o peso
Epidemiologia
Qualquer idade
diabéticos
portadores de deficiência da circulação das veias dos membros inferiores
obesos
Não é contagiosa
Nomes populares: esipra, mal-da-praia, mal-do-monte, febre-de-santo-antônio
Diagnóstico
Achados clínicos característicos
Casos iniciais
Febre
Placa eritematosa,edematosa,dolorosa e de limites bem definidos.
Inicio Súbito
Exames Bacteriológicos
Isolamento do agente responsável através da
cultura de amostras da pele infectada
A pesquisa de antigênicos por imunofluorescência direta ou pela técnica de aglutinação em látex, a partir de amostras de pele, permite aumentar a sensibilidade dos exames bacteriológicos
Hemograma e marcadores de fase aguda
Leucocitose Neutrofílica
(Ausente na metade dos casos)
Aumento do VHS e da Proteína C reativa
Casos mais graves:hemocultura, aspirados e biópsias
comorbidades como linfedema, câncer, neutropenia, diabetes,
esplenectomia, imunodeficiência
Toxicidade sistêmica, envolvimento extenso da pele
Exame histopatólogico da pele
Baixa especificidade mostrando uma infiltração
neutrofílica intensa da derme e em menor grau da
hipoderme com envolvimento linfático;
Diagnostico Diferencial
Entre as infecciosas, doenças como a fasceíte necrosante, gangrena gasosa, síndrome do choque tóxico, osteomielite devem ser afastadas na avaliação inicial do paciente pelas suas importantes implicações terapêuticas.
Quadros não infecciosos como dermatite de contato, trombose venosa profunda, gota, mordidas de insetos e reações a drogas, também podem confundir o diagnóstico
O principal diagnóstico diferencial é com a Celulite, infecção cutânea que compromete uma parte maior dos tecidos moles, estendendo-se profundamente através da derme e tecido subcutâneo, podendo-se iniciar com erisipela
Fisiopatologia
A pele possui um papel crítico na defesa do organismo contra uma variedade de patógenos. As infecções cutâneas surgem frequentemente devido a uma ruptura da integridade da epiderme.
A infecção se instala com a invasão da derme e do subcutâneo pelo patógeno e mecanismos inflamatórios são ativados como resposta a invasão.
porta de entrada distante
focos locais
porta de entrada não aparente
se a flora normal é erradicada ou diminuida, espécies patogênicas podem proliferar-se
Uma vez estabelecida, a infecção se propaga através de espaços teciduais e planos de clivagem por ação de hialuronidades, fibrinolisinas e lectinases.
Manifestações Clínicas
Com o início da infecção os pacientes apresentam eritema, dor e calor em locais importantes. A medida que a infecção vai estendendo, graus variáveis de sinais e sintomas sistêmicos surgem, como febre, calafrios, mal-estar, confusão mental e leucocitose.
A infecção pode se disseminar através dos vasos linfáticos causando linfangite e linfadenite supurativa, e através da corrente sanguínea, produzindo bacteremia. As áreas mais acometidas são os membros inferiores e face. Nos casos de erisipela facial, o edema é marcante e os olhos estão frequentemente inchados.
Vesículas, bolhas, equimoses ou petéquias também podem ser observadas.
Na Erisipela, vai se encontrar placas eritomatosas, edemaciada, infiltrada e dolorosa, com bordas que crescem centrifugamente, bem delimitadas que avançam rapidamente sobre a pele circunvizinha.
Quando se marca a borda da lesão com uma caneta, é possível observar a progressão ou regressão da lesão.
A instalação e a evolução do processo são rápidas, acompanhando-se de sintomas e sinais gerais de infecção. A apresentação bolhosa confere gravidade ao processo, podendo evoluir com necrose e ulceração posterior. A erisipela pode se estender mais profundamente para o tecido subcutâneo e resultar em celulite. Linfedema muitas vezes está associado e ocorre como consequência de surtos recidivantes.
Complicações
Alguns estudos apontam a persistência do intertrigo interdigital, o linfedema crônico, a presença de agente que não o estreptococo do grupo A e a terapêutica antibiótica insuficiente como os fatores responsáveis por complicações
Dividem-se em
Precoces
Locais
Abcesso e/ou necrose (3-12%)
Requerem frequentemente tratamento cirúrgico
TVP (2-7,8%)
Embora rara deve ser considerada quando a resposta à antibioticoterapia não for favorável
Gerais
Toxidermia (5%)
Bacteriemia/septicemia (2%)
Agravamento de doenças associadas (0,6%)
alcoolismo, diabetes, insuficiência renal ou cardíaca
Observadas à data do diagnóstico ou nos primeiros dias de hospitalização
Tardias
Recidiva (25%)
Responsáveis pela elevada taxa de morbidade
Linfedema Crônico
É um Linfedema secundário que acontece devido a alguma obstrução ou alteração no sistema linfático devido a doença infecciosa
É o acúmulo de proteínas no interstício, que leva a uma alteração histológica que ocorre de forma gradativa gerando repercussões graves na qualidade de vida da pessoa portadora, como inchaço e úlceras em membros.
A taxa de mortalidade é de 0,5% e, na grande maioria dos casos, resulta da descompensação irreversível de patologias crónicas apresentadas pelo doente
Tratamento
O tratamento da erisipela pode ser realizado através do uso de antibióticos em forma de comprimidos, xaropes ou injeções receitados pelo médico, durante cerca de 10 a 14 dias, além de cuidados como repouso e elevação do membro afetado para ajudar a desinchar a região.
ANTIBIÓTICOS
Penicilinas;
Cefazolina;
Amoxicilina;
Cefalexina;
Ceftriaxona;
Oxacilina.
Quando a erisipela não é grave o tratamento pode ser feito em casa, mas existem situações em que é necessário internamento no hospital com aplicação de antibióticos diretamente na veia, como acontece em casos de lesões muito grandes ou que afetam áreas sensíveis, como o rosto, por exemplo.
Fatores de Risco
Qualquer lesão que sirva de entrada para outras bactérias torna-se um fator de risco para o desenvolvimento de infecção na pele.
Corte e ferida
Pé de atleta
Eczemas
Impetigo
Varicela
Espinhas
Picadas de mosquito
Unha encravada
Uso de drogas endovenosas
Queimaduras
Mordida de animais
Piercings
Além das lesões de pele, outros fatores associados a um maior risco de erisipela são:
Obesidade
Diabetes
Uso de corticoides
Imunossupressão
Edema crônico
Grupo 3
Laura Aires, Mayara Soares, Natália Faria, Raianny Oliveira, Joao Felipe, Mario Victor, Ricardo Alberto, Thyago Henryque, Victória Rocha, Walquiria Azevedo Fonseca Medeiros, Joao Alberto, Izabella Cristina
Tutora: Marina Pedreira