Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Hiperplasia Prostática Benigna, Grupo 2, Profª. Andréia Zanon - Coggle…
Hiperplasia Prostática Benigna
Anatomia
Os órgãos que compõem o sistema reprodutor masculino são:
Uretra;
nos homens, serve ao sistema urinário e ao sistema reprodutor. Começa na bexiga, atravessa a próstata e o pênis (sua maior porção) até a ponta da glande, onde há uma abertura pela qual são eliminados o sêmen a a urina.
Pênis;
O pênis é um órgão cilíndrico externo, que possui dois tipos de tecidos: cavernoso e esponjoso. Através do pênis são eliminados a urina (função excretora) e o sêmen (função reprodutora)
Vesicula seminal;
formada por duas pequenas bolsas localizadas atrás da bexiga. Sua função é produzir o "líquido seminal", uma secreção espessa e leitosa, que neutraliza a ação da urina e protege os espermatozoides, além de ajudar seu movimento até a uretra.
Prostata;
A próstata é uma glândula localizada sob a bexiga que produz o "líquido prostático", uma secreção clara e fluida que integra a composição do esperma.
Canal deferente;
O canal deferente é um tubo fino e longo que sai de cada epidídimo. Ele passa pelas pregas ínguas (virilha) através dos canais inguinais, segue sua trajetória pela cavidade abdominal, circunda a base da bexiga e alarga-se formando uma ampola.
Epidídimo
Os epidídimos são canais alongados que se enrolam e recobrem posteriormente a superfície de cada testículo. Corresponde ao local onde os espermatozoides são armazenados.
Testiculos
duas glândulas de forma oval, que estão situadas na bolsa escrotal. Na estrutura de cada testículo encontram-se tubos finos e enovelados chamados "tubos seminíferos".
Nos testículos são produzidos os espermatozoides, as células reprodutoras (gametas) masculinas, durante o processo chamado espermatogênese, além de diversos hormônios
Epidemiologia
HPB pode ser observada em aproximadamente 20% dos homens de 40 anos de idade, um número que aumenta para 70% aos 60 anos.
Ela acomete um número significativo de homens a partir dos 40 anos de idade.
Sua frequência aumenta progressivamente com a idade, e alcança 90% na oitava década de vida.
A HPB não acomete homens castrados antes do estabelecimento da puberdade ou homens com doenças genéticas que bloqueiam a atividade do androgênio
Apenas 50% dos indivíduos que apresentam evidência microscópica de HPB possuem um aumento clinicamente detectável da próstata e, destes indivíduos, apenas 50% desenvolvem sintomas clínicos.
Definição
A HPB é caracterizada pela proliferação tanto de elementos estromais quanto de epiteliais, com o resultante crescimento da glândula e, em alguns casos, obstrução urinária.
A HPB ocorre quase sempre na zona transicional interna da próstata.
A hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma anormalidade extremamente comum.
Etiologia
Causa multifatorial e controle endócrino
Nódulos hiperplásicos e sintomas associados
Níveis da testosterona livre
Envelhecimento
⬆️ Níveis de estrogênio livres
⬆️ Glândula
Fisiopatologia
Ocorre desenvolvimento de múltipos nódulos fibroadenomatosos na região periuretral da próstata, com origem provável nas glândulas periuretrais e não no tecido fibromuscular da próstata (cápsula cirúrgica), que é deslocada perifericamente pelo crescimento progressivo dos nódulos.
À medida que ocorrem estreitamento e alongamento do lúmen da uretra prostática, o fluxo de urina é progressivamente obstruído. Aumento da pressão associado à micção e distensão vesical pode causar hipertrofia do detrusor, trabeculação, formação de células e divertículos vesicais. O esvaziamento incompleto da bexiga provoca estase e predispõe à formação de cálculos, assim como infecção.
A obstrução do trato urinário prolongada, mesmo se incompleta, pode causar hidronefrose e comprometer a função renal.
Diagnóstico
Anamnese
Toque digital
Citologia Urinária
Dosagem do PSA
História clínica para afastar outras doenças
Sintomas neurológicos
Hematúria
Febre
Litíase
Trauma ou cirurgia
SU (sumário de urina/EAS/Urina tipo 1)
Observar se tem piúria ou hematúria
Ureia e Creatinina
avaliar a função renal
PSA
Maiores que 60 anos: normal é menor que 4 ng/ml
USG de vias urinárias
Citoscopia
Fazer estudo urodinâmico
Fatores de risco
Não modificáveis
Raça
Suscetibilidade genética
Níveis Hormonais
Histórico Familiar
Modificáveis
Fatores metabólicos
Obesidade
Síndrome metabólica
Consumo de bebidas
Atividade física
Consumo de álcool
Fatores dietéticos
Condições que exacerbam
Fatores de risco cardiovascular
Fatores neurológicos
Diabetes mellitus
Tratamento
O tratamento não é necessário, a menos que a HPB cause sintomas ou complicações especialmente incômodos (como infecções do trato urinário, comprometimento da função renal, sangue na urina, cálculos ou retenção urinária).
Os medicamentos que podem piorar os sintomas, como opioides com efeitos anticolinérgicos (por exemplo, muitos anti-histamínicos e alguns antidepressivos), além de medicamentos denominados simpatomiméticos (incluindo alguns medicamentos para o resfriado comum) devem ser suspensos, quando possível.
MEDICAMENTOSO
Bloqueadores alfa-adrenérgicos (tais como terazosina, doxazosina, tansulosina, alfuzosina ou silodosina) relaxam certos músculos da próstata e da saída da bexiga e podem melhorar o fluxo de urina.
Alguns medicamentos (como finasterida e dutasterida) podem bloquear os efeitos dos hormônios masculinos responsáveis pelo crescimento da próstata, reduzindo-a e prevenindo ou retardando a necessidade de cirurgia ou outros tratamentos.
No entanto, talvez seja necessário tomar finasterida e dutasterida por três meses ou mais, antes que os sintomas sejam aliviados.
Além disso, alguns homens que tomam finasterida ou dutasterida nunca sentem alívio de seus sintomas.
Alguns homens são tratados com um bloqueador alfa-adrenérgico mais finasterida ou dutasterida.
CIRURGICAS
Se os medicamentos forem ineficazes, poderá ser feita uma cirurgia.
A cirurgia oferece o maior alívio dos sintomas, mas pode causar complicações.
O procedimento cirúrgico mais comum é a ressecção transuretral da próstata (RTUP), em que um médico passa um endoscópio (um tubo de visualização) através da uretra.
Ligado ao endoscópio, há um instrumento cirúrgico que é usado para remover parte da próstata.
Às vezes, um laser é usado durante a RTUP.
A RTUP não envolve uma incisão da pele.
Quadro Clínico
Obstrutivas
Jato fraco (59%)
Esvaziamento incompleto (45%)
Gotejamento final (45%)
Jato interrompido (45%)
Hesitância (41%)
Incontinência paradoxal (14%)
Retenção urinária (2 - 10%)
Irritativas
Polaciúria (72%)
Capacidade reduzida (48%)
Nictúria (41%)
Incontinência/urgência (28%)
Dor suprapúbica (21%)
Escore PSS
Ao longo do ultimo mês, sensação de não esvaziamento completo da bexiga
Ao longo do ultimo mês, frequência em urinar por menos de 2 horas após ultima urina
Ao longo do ultimo mês, a frequência com que para e começa a urinar enquanto urina
Ao longo do ultimo mês, a frequência que teve dificuldade em segurar a urina
Ao longo do ultimo mês, a frequência que teve fluxo urinário fraco
Ao longo do ultimo mês, a frequência que teve que fazer força para começar a urinar
Ao longo do ultimo mês, a frequência que teve que levantar a noite para urinar, desde a hora de dormir até levantar
Sintomas leves: 0 - 7 pontos
Sintomas moderados: 8 - 19 pontos
Sintomas graves: 20 - 35 pontos
Carcinoma
Epidemiologia
2° mais comum entre os homens
75% dos casos ocorre a partir dos 65 anos
65.840 casos em 2020
15.983 obitos
Fatores de risco
Idade
Exposição a aminas aromáticas, arsênio, derivados do petróleo, hidrocarbonetos policíclico aromáticos, fuligem
Excesso de gordura corporal
Sintomas
Fase inicial
Sua evolução é silenciosa
Raramente pode apresentar dificuldade de urinar
Fase avançada
Pode provocar dor óssea, sintomas urinários, quando mais grave maior chances de ter infecção generalizada ou insuficiência renal
Diagnostico
Dosagem de PSA
Exame de sangue que avalia a quantidade do antígeno prostático específico
Toque retal
Se a presença de nódulos ou tecido endurecido
Tratamento
Localizada
Cirurgia, radioterapia e observação vigilante
Localmente avançada
Radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal
Metastática
Terapia hormonal
Grupo 2, Profª. Andréia Zanon
Wennder Telles
Marília Andrade
Júlia Gondim
Nubia Kenia
Fernando Vieira
Isabela Ramos
Mariana Nunes
Brenda Granato