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Intoxicação por psicofármacos - Coggle Diagram
Intoxicação por psicofármacos
Principais Classes
Ansiolíticos e hipnóticos, benzodiazepínicos, antidepressivo, antipsicótico e estabilizador de humor
Benzodiazepínicos
Antidepressivos
Inibidor seletivo de recaptação de serotonina (ISRSs)
Inibidores da recaptação de norepinefrina-dopamina (IRSNs)
Antidepressivos tricíclicos e tetracíclicos (ATC)
Relacionado por neurotransmissores
Regulamento da ANVISA
Prescrição
Tarja
Vermelho = sem controle especial
As normativas sobre prescrição versam que:
A prescrição deve ser clara, legível e em linguagem compreensível
A prescrição deve ser escrita sem rasura, em letra de fôrma, por extenso e legível
O documento não deve trazer abreviaturas, códigos ou símbolos.
Receita B1 e B2
Receituário de psicofármacos
Notificação obrigatória em caso de intoxicação
Receituário especial para lista C
Prescrição de no máximo 60 dias
Brasil: o terceiro maior consumidor
Distribuição
Assistência farmacêutica
Avaliação da prescrição
Prescrição farmacêutica
Acompanhamento farmacoterapêutico
Farmacovigilância
Antidepressivo
Mecanismo de ação
Depressor do SNC
Aumentam a neurotransmissão noradrenérgica ou serotonérgica bloqueando o transportador de norepinefrina ou serotonina nos terminais pré-sinápticos
Modulação de sinalização de GPCR e ativação de proteinocinases e canais iônicos
Mediação dos efeitos de longo prazo
Efeito anticolinérgico
Aceleram o hormônio e deprimi o SN
Amigas biogênicas (noradrenalina e serotonina)
Efeito colateral
Redução de glicose
30 a 40 min após a administração
náusea, diarréia, perda de peso
Metabolismo hepático
Eliminação renal e biliar
Efeito toxicológico
Quadro clínico
Síndrome seratoninérgica
Alterações do estado mental: agitação, ansiedade, confusão mental, hipomania.
Instabilidade autonômica: taquicardia, hipertensão, sudorese, hipertermia, midríase;
Hiperatividade neuromuscular: hiperreflexia, mioclonias, rigidez, tremores
Trismo
Sedação e coma
ISRS
Intoxicação leve a moderada: ataxia e letargia;
Intoxicação grave: bradicardia, hipotensão, depressão do SNC e coma;
Tricíclicos e tetracíclicos
SNC
sedação e coma por atividade anticolinérgica; convulsões por provável inibição da recaptação de catecolaminas cerebrais
Cardiovascular
taquicardia e hipertensão por ação anticolinérgica e inibição da recaptação de catecolaminas; hipotensão pelo bloqueio alfa-adrenérgico; depressão miocárdica e distúrbios da condução cardíaca por bloqueio dos canais de sódio;
Podem causar depressão do SNC e síndrome serotoninérgica quando usados em conjunto ou com outras substâncias que aumentam o nível de serotonina
Antagonismo colinérgico, bloqueio alfa-adrenérgico, inibição da recaptação da noradrenalina, serotonina e dopamina, bloqueio de canais de sódio e potássio e depressão respiratória e do sistema nervoso central (SNC).
Cardiológicos
Arritimia
QR e QRS
ISRS
Quando comparados aos antidepressivos tricíclicos, são menos efetivos em bloquear a recaptação de noradrenalina e antagonizar receptores muscarínicos, histaminérgicos e adrenérgicos
Manejo do paciente
Exames: ECG, eletrólitos, glicemia, TGO, TGP
Tratamento
Lavagem gástrica e carvão ativado
Não possui antídotos
Monitoramento por 72h
devido aos efeitos cardiológicos
Arritimia
Bicarbonato de sódio
Taquicardia
Magnésio
Noradrenalina e dopamina
Avaliar estado mental e neurológico;
Verificar e corrigir distúrbios hidreletrolíticos relacionados a Na, K e Ca por devido ao aumento do risco de arritmias;
Estratégia dos 5 "w"
Relacionados ao paciente: Who? - Quem?
Substância utilizada: What? - O quê?
Horário da exposição: When? - Quando?
Local da ocorrência: Where? - Onde?
Motivo da exposição: Why? - Por quê?
Benzodiazepínicos
Mecanismo de ação
Potencializam a atividade neuronal inibidora do GABA no SNC.
GABA = Inibitório
Redução de ansiedade, supressão de atividade convulsiva, depressão do SNC.
Inibição das vias aferentes espinais para produzir relaxamento do músculo esquelético
Os benzodiazepínicos interagem com outros receptores externos ao SNC, especialmente no coração
Efeitos colaterais
Sonolência, sedação, fadiga, perda de memória
Contraindicação
álcool, direção, cargas pesadas, aleitamento materno
Efeitos iniciam de forma prolongada
Tolerância
Abstinência
Cuidados com idosos e doenças de base
Efeito toxicológico
Quadro clinico
Sonolência, sedação, fala arrastada
Coma com depressão respiratória, hipotensão e hipotermia
Dose tóxica = 15 vezes a dose
Uso prolongado gera dependência e tolerância, com limite de uso de um ano
Agonismo aos receptores GABA aumentando a frequência de abertura dos canais de cloreto, provocando hiperpolarização da membrana e diminuindo a hiperexcitabilidade neuronal, resultando em depressão generalizada dos reflexos da medula e do sistema ativador reticular.
Medicamentos lipossolúveis
Associado a albubina
Lesão renal
Metabolismo pelo sistema hepático
Sistema enzimático do citocromo p-450
Manejo do paciente
Clínico
Quadro clínico
Laboratorial
Dosagem do fármaco
ECG
Função hepática
TC
Avaliação inicial
Paciente chega consciente
Mesma ação acima
Paciente não chega consciente
Entibução
Sinais vitais
Nível e estado de consciência
Pupilas (diâmetro e reatividade à luz)
Temperatura e umidade da pele
Oximetria de pulso
Medida de glicose capilar (dextro)
Tratamento
Intoxicação mista, cuidado com administração de flumazepil
Carvão ativado
Lavagem gástrica nas grandes quantidades
Manejo inicial
Desobstruir vias aéreas e administrar oxigênio suplementar quando necessário;
Monitorizar sinais vitais;
Obter acesso venoso calibroso e coletar amostras biológicas para exames de rotina e toxicológico;
Hidratação adequada para assegurar boa eliminação renal