DEPOIS DE NOVE MESES VOCÊ VÊ O RESULTADO

DESENVOLVIMENTO FETAL

FERTILIZAÇÃO

DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO

HORMÔNIOS X PERÍODO GESTACIONAL

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O material genético de um espermatozoide haploide e um oócito secundário haploide se fundem em um núcleo diploide único

Os espermatozoides se deslocam da vagina em direção ao canal do colo do útero por movimentos semelhantes a chicotadas de suas caudas (flagelos).

Durante este tempo no sistema genital feminino, principalmente na tuba uterina, os espermatozoides passam pela capacitação, uma série de alterações funcionais que fazem com que a cauda do espermatozoide se mova ainda mais vigorosamente e prepare a sua membrana plasmática para se fundir com a membrana plasmática do oócito

Para que a fertilização ocorra, um espermatozoide precisa primeiro penetrar duas camadas: a coroa radiada, as células granulosas que circundam o oócito secundário, bem como a zona pelúcida, a camada de glicoproteína clara entre a coroa radiada e a membrana plasmática do oócito

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A fusão de um espermatozoide com um oócito secundário coloca em ação eventos que bloqueiam a polispermia

A membrana celular do oócito se despolariza, o que atua como um bloqueio rápido à poliespermia – a incapacidade de um oócito despolarizado se fundir com outro espermatozoide.

As moléculas liberadas pela exocitose inativam as moléculas ZP3 e enrijecem toda a zona pelúcida, eventos chamados de bloqueio lento da polispermia

Após a fecundação, ocorrem divisões celulares mitóticas rápidas do zigoto chamadas de clivagem

No segundo dia após a fertilização, a segunda clivagem é concluída e existem 4 células. No final do terceiro dia, existem 16 células. As células progressivamente menores produzidas pela clivagem são chamadas blastômeros.

Clivagens sucessivas por fim produzem uma esfera sólida de células chamada de mórula. A mórula ainda está circundada pela zona pelúcida e tem aproximadamente o mesmo tamanho do zigoto original

Durante a formação do blastocisto surgem duas populações distintas de células: o embrioblasto e o trofoblasto.

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Aproximadamente 6 dias após a fertilização, o blastocisto se insere frouxamente ao endométrio, em um processo chamado de implantação.

À medida que o blastocisto se implanta, geralmente na parte posterior do fundo ou no corpo do útero, ele orienta a massa celular interna em direção ao endométrio.

O blastocisto por fim secreta enzimas e se entoca no endométrio, e é circundado por ele.

Após a implantação, o endométrio passa a ser chamado decídua. A decídua se separa do endométrio após o feto ter nascido, bem como o faz na menstruação normal.

A decídua se separa do endométrio após o feto ter nascido, bem como o faz na menstruação normal. As diferentes regiões da decídua são nomeadas de acordo com suas posições relativas ao local de implantação do blastocisto.

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Durante o período fetal (da nona semana até o nascimento), os tecidos e órgãos que se desenvolveram durante o período embrionário crescem e se diferenciam.

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FECUNDAÇÃO

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SEGUNDA SEMANA DE DESENVOLVIMENTO

TERCEIRA SEMANA DE DESENVOLVIMENTO

QUARTA SEMANA DE DESENVOLVIMENTO

QUINTA A OITAVA SEMANA DE DESENVOLVIMENTO

Aproximadamente 8 dias após a fertilização, o trofoblasto se desenvolve em duas camadas na região de contato entre o blastocisto e o endométrio

Sinciciotrofoblasto

Citotrofoblasto

Não contém células distintas limitantes

O embrioblasto e o sinciciotrofoblasto, que é composto por células distintas

Durante a implantação, o sinciciotrofoblasto secreta enzimas que possibilitam que o blastocisto penetre o revestimento do útero pela digestão e liquefação das células do endométrio,

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Desenvolvimento do disco embrionário bilaminar - hipoblasto (endoderme primitiva) e o epiblasto (ectoderme primitiva).

Desenvolvimento do âmnio

Líquido amniótico

GASTRULAÇÃO

O disco embrionário bilaminar (de duas camadas), que consiste no epiblasto e no hipoblasto, transforma-se em um disco embrionário trilaminar.

Mesoderme

Ectoderme

Endoderme

O rearranjo e migração das células do epiblasto.

A primeira evidência da gastrulação é a formação da linha primitiva.

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Organogênese

Formação dos órgãos e sistemas.

Dobramento do embrião

Prega caudal

Pregas laterais

Prega cefálica

Há um desenvolvimento muito rápido do encéfalo, de modo que o crescimento da cabeça é considerável.

No final da sexta semana, a cabeça cresce ainda mais em relação ao tronco, e os membros apresentam desenvolvimento substancial.

Na sétima semana, as várias regiões dos membros tornam-se distintas e surgem os primórdios dos dígitos.

No início da oitava semana (a semana final do período embrionário), os dígitos das mãos são curtos e com membranas entre eles, a cauda está mais curta, mas ainda é visível, os olhos estão abertos e as orelhas externas são visíveis

No fim da oitava semana, todas as regiões dos membros são evidentes; os dígitos são distintos e sem membrana entre eles, em decorrência da remoção de células por meio de apoptose.

Além disso, as pálpebras se unem e podem se fundir, a cauda desaparece e os órgãos genitais externos começam a se diferenciar. O embrião tem agora características claramente humanas

A placentação é o processo de formação da placenta, o local de troca de nutrientes e resíduos entre a mãe e o feto.

No início da 12ª semana de desenvolvimento, a placenta tem duas partes distintas:

(1) a parte fetal formada pelas vilosidades coriônicas do cório.

(2) a parte materna formada pela decídua basal do endométrio.

Até o final da segunda semana de desenvolvimento, as vilosidades coriônicas começam a se desenvolver

No final da terceira semana, os capilares sanguíneos se desenvolvem em vilosidades coriônicas.

Os vasos sanguíneos das vilosidades coriônicas se conectam ao coração embrionário por meio das artérias umbilicais e veia umbilical ao longo do pedúnculo vitelino, que por fim acabará se tornando o cordão umbilical.

Os capilares sanguíneos fetais nas vilosidades coriônicas se projetam às lacunas, que se unem para formar os espaços intervilosos que banham as vilosidades coriônicas com sangue materno.

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