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MECANISMOS DE AÇÃO DOS HERBICIDAS, André Mezzomo, CPD 22/05/2021 - Coggle…
MECANISMOS DE AÇÃO DOS HERBICIDAS
INIBIDORES DE EPSPS
Herbicidas não seletivos de ação dessecante
Aplicação foliar em pós-emergências das plantas daninhas
Acumulando-se nas zonas de crescimento
ativo (meristemas)
Não apresenta atividade no solo (adsorção forte)
Sem residual
Sintomatologia
Levam algum tempo para se tornar evidentes (ação lenta)
Amarelecimento nos tecidos mais novos
Clorose, seguindo para desenvolvimento de coloração amarronzada, necrose e morte das plantas em alguns dias ou semanas
Absorção foliar e outras partes da planta (pós
emergência)
Translocação pelo floema e xilema (move-se com os açúcares nas plantas em crescimento)
Grupo Químicos
Glicinas
Glifosato e sulfosato
Ex: Roundup Original (Glifosato)
Ex: Zapp QI620 (Glifosato)
Ex: Roundup Transorb (Glifosato)
Glifosato Atanor (Glifosato)
Glifosato é o herbicida mais utilizado no mundo
Aumento da importância depois do surgimento da
tecnologia Roundup Ready (RR) – 1996
Tecnologia RR: tolerância a aplicações em pós-
emergência de glifosato
Formulações de glifosato
Sal de isopropilamina
Ex: Roundup Original
Sal de amônio
Ex: Roundup Ultra
Sal de potássio
Ex: Zapp, Transorb R
Modo de ação
Inibe a enzima 5 enolpiruvil chiquimato 3 fosfato sintase
As plantas são controladas pela menor produção de aminoácidos aromáticos
Redução da síntese proteica
Baixa eficiência fotossintética
Inibem a síntese de aminoácidos fenilalanina, tirosina e triptofano
INIBIDORES DO FOTOSSISTEMA I
Herbicidas não seletivos (dessecante), de contato
Grupo Químico
Bipiridílios
Paraquat, diquat
Ex: Reglone (Diquat)
Ex: Gramoxone (Paraquat)
Ex: Paradox (Paraquat)
Modo de ação
Recebem elétrons destinados à ferredoxina no FS I, tornando-se cátions radicais monovalentes, e assim capazes de reduzir O2 a superóxido O2
Os radicais livres peroxidam os lipídeos insaturados
Gerando radicais peróxidos
Formando o estresse oxidativo e destruição das membranas das organelas celulares e da própria célula
A SOD transforma O2 em H2O2 e O2 => Cátion
Monovalente condensa-se com H2O2
Produzindo
radical hidroxila OH
Sintomatologia
Manchas foliares bem definidas com aparência de marca de água
Rápida murcha e dessecação em algumas horas após a aplicação se seguido de luz intensa
Necrose completa em 1 a 3 dias
Limitação de controle sobre plantas daninhas perenes e anuais em estádio avançado
Aplicação foliar em pós-emergência da PD
Importantes na introdução da semeadura direta
Sem residual
Persistência elevada
Não se move na planta
INIBIDORES DE ACCase
Herbicidas seletivos que controlam folhas estreitas
Grupo Químicos
Ciclohexanodionas
Sethoxydim, clethodim, clefoxydim, butroxydim
Ex: Poast (Sethoxydim)
Ex: Select 240 CE (Clethodim)
Ariloxifenoxipropionatos
Diclofop, fenoxaprop, haloxyfop, quizalofop,
fluazifop, propaquizalofop
Ex: Fusilade 250 EW (Fluazifop)
Ex: Podium EW (Fenoxaprop)
Modo de ação
Inibição não competitiva da enzima acetil coenzima A carboxilase
Enzima chave da síntese de lipídeos nos
cloroplastos
Impedem a síntese de novas células por falta de lipídeos para formar as membranas
Folhas novas apresentam clorose e as plantas param de crescer
Matam lentamente as gramíneas suscetíveis, requerendo uma semana ou mais para morte completa
Aplicação foliar em pós emergência das plantas daninhas
Absorvidos e translocados para regiões meristemáticas
Sintomatologia
Paralisação do crescimento na folhas novas e
amarelecimento/clorose das folhas
2 a 4 DAA
Murchamento foliar
4 a 5 DAA
Morte apical
10 a 14 DAA
Coloração arroxeada ou avermelhada nas folhas mais velhas
Desestruturação da região basal
Alguns com residual
Não conseguem controle efetivo em pré-emergência em doses normais
MIMETIZADORES DE AUXINAS
Herbicidas hormonais, controlam folhas largas
Grupos Químicos
Picolínicos
Picloram, triclopyr, fluroxipir
Ex: Garlon 480 BR (Triclopyr)
Ac. Quinolino carboxílico
Quinclorac
Ex: Facet
Ácido benzoico
Dicamba
Ex: Atectra
Fenoxiácidos
2,4-D e 2,4-DB
Ex: DMA 806 BR (2,4-D)
Aplicação foliar em pós emergência das plantas daninhas
Translocação via floema e xilema
Sintomatologia
Folha estritas
Fundimento de raízes
Folhas enroladas
Aborto de espiguetas
Folha largas
Clorose
Epinastia
Menor produção de etileno
Má formação das folhas
Menor produção de RNA e DNA, atividade enzimática, proteínas, crescimento celular
Os sintomas são causados pelo etileno
Modo de ação
Controlam a atividade de gene por uma sequência de eventos
Morte das plantas por falta de energia
Acúmulo de substâncias tóxicas
Rompimento da parede celular e obstrução do floema
Desequilíbrio no balanço hormonal e síntese de proteínas
André Mezzomo
CPD 22/05/2021