ERISIPELA
EPIDEMIOLOGIA
COMPLICAÇÕES
PROFILAXIA
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
ETIOLOGIA
FISIOPATOLOGIA
FATORES PREDISPONENTES
CELULITE
PATOLOGIA NÃO INFECCIOSAS
PATOLOGIA INFECCIOSAS
QUADRO CLÍNICO
Tutora Marina
Grupo 2: Adailla; Augusto; Eduardo Filho; Fernanda; Gabryella; Karina; Luciana Noleto; Sarah Lima; Sarah Regina; Yazmim Macedo.
CLASSIFICAÇÃO
Medicamentoso
CONCEITO
EFETIVO CONTROLE E TRATAMENTO DOS FATORES QUE CONDICIONAM A REICIDIVA.
- A erisipela é uma condição inflamatória, que atinge a derme e o panículo adiposo (tecido celular subcutâneo) da nossa pele, com grande envolvimento dos vasos linfáticos.
Prevenção Primária
- A erisipela é causada pelo Streptococcus pyogenes do grupo A de Lancefield.
Adesão ao Tratamento
Redução do peso
Tratamento adequado das patologias cardiovasculares que levam ao linfedema crônico
Medidas de Higiene
Eliminação de reservatórios dermatófilos (unhas)
- Raramente pelos streptococcus hemofílicos do grupo B, C e D. Não é exclusivamente estreptocócica.
Tto antifúngico tópico ou sistêmico
- Deve-se suspeitar quando se observa: soluções de continuidade na pele, permanência grande em ambiente nosocomial e a existência de fatores de risco que condiciona um estado de imunodepressão.
Antibioticoterapia Profilática (Penicilina Benzatina ou Eritromicina)
Múltiplas Recidivas
Medidas de limpeza local
evitar as “portas de entrada”, como traumas, picadas de insetos, dermatoses cutâneas tipo pé de atleta
Controle do diabetes
Complexidade de atendimento 👥
Ambulatorial 🏁
Cuidado local
ATB ✅
Cirúrgico
Curativo
Hospitalar 🏴
empírica
ATB impirica
ATB impirica + fármaco com
actividade anti-estreptocócica
β-lactâmicos
penicilina G
alergia
macrólidos
clindamicina
Farmácos
Amoxicilina 1g 8/8h VO
Cefradina 500 mg 6/6h VO
Cefradoxil 1 g 12/12h VO
Ampicilina 1g 8/8h EV
Flucloxacilina 500 mg 6/6h EV
Penicilina G 10-20 MU/dia 4/4h ou 6/6h EV
Cefazolina 1g 6/6h EV
S. aureus meticilino-resistente
Se suspeita de agentes mistos (p.e. diabéticos)
Vancomicina 1-2 g/dia EV
Linezolide 0,6 g 12/12h EV
Imipenem 1-2 g 8/8h EV
Se suspeita de agentes mistos (p.e. diabéticos)
Ciprofloxacina 750 mg 12/12h VO
1ª tentativa
Ceftriaxone 1g/dia IM
resposta favorável
pode ser alterado para VO
penicilina
macrólido
Duração
10-20 dias
Duração
10-14 dias
febre de difícil controlo ou queixas álgicas intensas
paracetamol
erisipela hemorrágica
corticoterapia sistémica em esquema adjuvante
prednisona 0,5 mg/kg/dia com redução rápida num total de oito dias
não está indicado
Anticoagulantes
baixo risco de ocorrência de TVP
Anti-inflamatórios não esteróides (AINE)
evolução para FN
Gerais
repouso
elevação do membro afetado
Desbridamento
Objetivo
Remover tecido necrótico
Vantagens
Reduzir risco de infecção
Mantem tecido viável
Ser seletivo
Objetivo
Remover debris
Cuidados
punção de bolhas sem retirar o tecto de forma a acelerar a re-epitelização
evitar a utilização de antissépticos com potencial sensibilizante
Vantagens
Limpeza
Redução da flora bacteriana
Frequencia
1 a 2x/dia
Procedimento
1) limpeza com: SF 0,9% ou Polihexanida ou Prontosan
2) Desinfecção na falta da Betaína: Clorexidina 2% degermante
3) Cobertura
4) Tipo: ocluído ou aberto
Tipos:
ácido fusídico a 2%
sulfadiazina argêntica a 1%
AGE
Objetivos:
Manter meio úmido
Ser interativa
Promover cicatrização
desbridamento autolitico; barreira microbiana;
aumenta a área de epitelização
placa de petrolatum
gaze rayon
A Erisipela é uma patologia frequente na prática clínica, com uma incidência estimada de 10 a 100 casos por 100.000 habitantes/ano.
Algumas publicações sugerem um aumento de incidência nas últimas décadas.
O Sexo feminino é o mais atingido e afeta sobretudo os adultos entre 40-60 anos.
Outros desbridantes com obs
A face constituía a localização típica da erisipela; atualmente, observa-se um predomínio dos membros inferiores(85%), sendo a localização facial menos comum(10%).
- Representa uma forma superficial da celulite, pois atinge predominantemente a derme e a parte superior da gordura subcutânea.
O diagnóstico é essencialmente clínico
Critérios de diagnóstico:
Ausência de necrose
Adenopatia e/ou linfangite
Placa eritematosa, edematosa, dolorosa e de limites bem definidos
Estado geral conservado
Febre ≥ 38º C, arrepios, mal-estar
Leucocitose com neutrofilia
Início súbito
Hemoculturas positivas
Exames bacteriológicos
Hemograma e marcadores de fase aguda
Exame histopatológico de pele
Imagiologia
Testes epicutâneos
A contribuição diagnóstica é limitada
Isolamento do agente responsável através da cultura de amostras da pele afetada
Sensibilidade baixa
Pesquisa de antígenos
Imunofluorescência direta
Técnica de aglutinação em látex
Aumenta a sensibilidade
Sorologia estreptocócica
Permite diagnóstico retrospectivo
Presença de leucocitose neutrofílica
Ausente em cerca de metade dos casos
A biópsia cutânea não é indicada
Baixa especificidade
Rara a observação dos agentes patogénicos
Ecodoppler venoso dos membros inferiores
Apresentação atípica
Diagnóstico diferencial com TVP
Ressonância magnética nuclear
Distinção entre erisipela grave e fasceíte necrosante
Existência de prurido
Resposta insatisfatória à antibioticoterapia
Aplicação prévia de tópicos
Pródromos sistêmicos
Febre
Mal -estar
Evolução com lesões
Dor
Calor
Eritema
Edema unilaterais
Prostação
Lesões com bordas bem delimitadas na erisipela comum
Na erisipela bolhosa podem formar-se bolhas com liquido transparente ou amarelado
Profunda
Pode provocar complicações e afetar a camada gordurosa e até os músculos
Inicio súbito (38,5°C- 40°C)
Calafrios
No Brasil acomete mais a parte distal de um membro inferior, em função de intertrigo interpododáctilo
Capacidade de recorrência que pode permanecer certo grau de linfedema que evolui para à elefantíase nostra.
Infecção cutânea aguda de etiologia essencialmente estreptocócica
Fasceíte Necrosante
Infecção cutânea que compromete uma parte dos tecidos moles , estendendo-se profundamente através da derme e tecido subcutâneo
Dermatite de contato, Trombose venosa profunda, gota, etc
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- Cortes e feridas
- Frieira
- Eczema
- Impetigo
- Varicela
- Espinhas
- Lesões na unha
- Uso de drogas endovenosas
- Queimaduras
Há casos raros onde surgem bolhas volumosas e tensas contendo líquido não purulento (erisipela bolhosa); outras vezes há ulceração superficial (erisipela gangrenosa)
Na erisipela comum, esta ferida é mais superficial e extensa, e no caso da erisipela bolhosa podem formar-se bolhas
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observar-se vesículas e bolhas, geralmente flácidas, de conteúdo translúcido ou amarelado e, por vezes, com dimensões significativas
Quando o paciente é tratado logo no início da doença, as complicações não são tão evidentes ou graves.
No entanto, os casos não tratados a tempo podem progredir com abscessos, ulcerações (feridas) superficiais ou profundas e trombose de veias.
A sequela mais comum é o linfedema.
É o inchaço persistente e duro localizado principalmente na perna e no tornozelo, resultante dos surtos repetidos de erisipela.
Infecção dérmica
Durante a evolução, podem formar-se sobre essa área pequenas vesículas ou bolhas com conteúdo líquido amarelado
A presença de condições e/ou patologias que favoreçam o desenvolvimento de uma infecção cutânea constitui um dado valioso para o diagnóstico diferencial
Os principais fatores de risco da erisipela dos membros inferiores são os fatores locais
linfedema crônico
Existência de uma solução de continuidade na pele
Obesidade, insuficiência venosa com edema de membros inferiores também são fatores de risco para erisipela e celulite
A inflamação cutânea pode ser acompanhada de febre, calafrios e sinais de toxemia
Lesões de bordos bem definidos
Linfedema
Evolução curta
Complicações locais raras
Eritromicina, azitromicina, claritromicina