Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Farmacologia das doenças associadas à tireóide - Coggle Diagram
Farmacologia das doenças associadas à tireóide
Hipotireoidismo
Não existem fármacos que aumentem a síntese ou liberação dos hormônios tireoidianos, sendo necessário fazer
reposição hormonal
.
VO (em jejum), metabolismo hepático e filtração glomerular.
Superdosagem pode levar aos sintomas de hipertireoidismo, angina pectoris, arritmias e insuficiência cardíaca, por aumentar o metabolismo basal.
Levotiroxina sódica (Puran T4)
Hipertireoidismo (tratamentos visam diminuir a atividade da glândula e a liberação dos HT)
Metimazol/Propiltiouracil (drogas anti-tireoidianas - DAT)
VO com boa absorção. Degradação hepática e excreção renal.
Latência de semanas até o início do efeito. Como afetam a produção, e não a liberação dos hormônios, o T3 e o T4 pré-formados continuam a ser liberados normalmente. Por isso a correção da dose (pela avaliação do TSH) deve ser feita de 6 a 8 semanas após o início do uso, para que não sofra influência desses hormônios residuais.
Se liga bem a proteínas plasmáticas e atravessa a placenta e leite materno.
Propiltiouracil
é mais indicado para a grávida pois possui maior ligação à proteínas plasmáticas, sendo menos liberado aos tecidos do bebê e menor chance de causá-lo hipoT.
Efeitos adversos: agranulocitose, exantema pruriginosos, hepatotoxicidade, vasculite e hipotireoidismo no feto.
Inibem a tireoperoxidase, diminuindo a produção dos HT impedindo a organificação (tanto a iodação da tireoglobulina quanto o acomplamento da MIT e da DIT.
Propiltiouracil também inibe a conversão periférica de T3 em T4
Parecem ter também um efeito imunossupressor, que é vantajoso contra a doença de Graves, já que se produzirá menos anticorpos TRAB.
Iodo radioativo
Isótopo emite radiações gama e beta que são absorvidas pelo tecido e são citotóxicas para os folículos da tireoide
VO, com meia vida de 8 dias
Empregado contra hipertireoidismo e carcinoma de tireoide, com o objetivo de destruir parcial ou totalmente a glândula (reduz a função ou tamanho da glândula)
Contraindicado na amamentação e gestação
Leva ao hipotireoidismo, sendo necessário controle hormonal com T4
Iodo exógeno oral
Induzem à diminuição da produção dos HT. Sua presença no plasma tem um feedback negativo sobre a entrada de iodo no coloide pela diminuição da atividade das pendrinas
Diminuem a organificação e a liberação dos hormônios. Seu efeito é transitório (encerra em 3 a 7 dias)
Reduz a vascularização da tireoide (usado no pré-operatório para diminuir o sangramento)
Tem início de ação em 1 a 3 dias
É um coadjuvante na crise tireotóxica
Cirurgia
Tireoidectomia; retirada parcial o total da glândula
Causa hipotireoidismo, com necessidade de reposição hormonal após o procedimento
Crise tireotóxica (emergência pela exacerbação aguda dos sintomas do hiperT)
Febre alta, taquicardia, falta de ar, vômitos diarreia, agitação, tremores, hipertensão, etc. (Sintomas de origem adrenérgica).
Pode ser precipitada por trauma, infecção e omissão ao tratamento e pode resultar em IAM e óbito.
Beta-bloqueadores venosos para reduzir sintomas agudos; propiltiouracil; e iodeto oral coadjuvante.